Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil

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Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil
« em: Março 09, 2008, 03:16:16 pm »
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CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

A Brigada Real da Marinha foi a origem do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil. Criada em Portugal em 28 de agosto de 1797, por Alvará da rainha D. Maria I, chegou ao Rio de Janeiro, em 7 de março de 1808, acompanhando a família real portuguesa que transmigrava para o Brasil, resguardando-se das ameaças dos exércitos invasores de Napoleão.
 
Dizia o Alvará: “Eu, a Rainha, faço saber aos que este Alvará com força de lei virem, que tendo-me sido presentes os graves inconvenientes, que se seguem, ao meu Real Serviço, e à disciplina da Minha Armada Real, e o aumento de despesa que se experimenta por haver três corpos distintos a bordo das naus e outras embarcações de guerra da Minha Marinha Real, quais são os Soldados Marinheiros: sendo conseqüências necessárias desta organização, em primeiro lugar, a falta da disciplina que dificilmente se pode estabelecer entre os Corpos pertencentes a diversas repartições: em segundo, a falta de ordem, que nascem de serem os Serviços de Infantaria e de Artilharia, muito diferentes no mar do que são em terra: e ser necessário que os Corpos novamente embarcados aprendam novos exercícios a que não estão acostumados. Sou servida mandar criar um Corpo de Artilheiros Marinheiros, de Fuzileiros Marinheiros e de Artífices e Lastradores debaixo da Denominação de Brigada Real da Marinha...”

O batismo de fogo dos Fuzileiros Navais ocorreu na expedição à Guiana Francesa (1808/1809), com a tomada de Caiena, cooperando ativamente nos combates travados até a vitória, garantindo para o Brasil o atual estado do Amapá. Nesse mesmo ano, 1809, D. João Rodrigues Sá e Menezes, Conde de Anadia, então Ministro da Marinha, determinou que a Brigada Real da Marinha ocupasse a Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, onde até hoje os Fuzileiros Navais têm seu “Quartel-General”.
   
Após o retorno do Rei D. João VI para Portugal, um Batalhão da Brigada Real da Marinha permaneceu no Rio de Janeiro. Desde então, os soldados-marinheiros estiveram presentes em todos os episódios importantes da História do Brasil, como nas lutas pela consolidação da Independência, nas campanhas do Prata e em outros conflitos armados em que se empenhou o País.
   
Ao longo dos anos, o Corpo de Fuzileiros Navais recebeu diversas denominações: Batalhão de Artilharia da Marinha do Rio de Janeiro, Corpo de Artilharia da Marinha, Batalhão Naval, Corpo de Infantaria de Marinha, Regimento Naval e finalmente, desde 1932, Corpo de Fuzileiros Navais (CFN).

Durante a Segunda Guerra Mundial, foi instalado um destacamento de Fuzileiros Navais na Ilha da Trindade, para a defesa contra um possível estabelecimento de base de submarinos inimigos e, ainda, foram criadas Companhias Regionais ao longo da costa, que mais tarde se transformaram em Grupamentos de Fuzileiros Navais. Os combatentes anfíbios embarcaram, também, nos principais navios de guerra da Marinha do Brasil.

O Brasil, apesar de conviver pacificamente na comunidade internacional, pode vir a ser compelido a envolver-se em conflitos gerados externamente, devido a ameaças ao seu patrimônio e a interesses vitais, bem como em atendimento a compromissos assumidos junto a organismos internacionais, fruto do desejo brasileiro em assumir uma participação ativa no concerto das nações no século XXI.

A Marinha do Brasil, parcela das Forças Armadas com a responsabilidade de garantir os interesses brasileiros no mar e em áreas terrestres importantes para o desenvolvimento das campanhas navais, encontra-se estruturada como uma força moderna, de porte compatível com as atuais possibilidades do País, capaz de dissuadir possíveis agressores, favorecendo, assim, a busca de soluções pacíficas das controvérsias.

Uma das suas tarefas é a projeção de poder sobre terra. Para tanto, além do bombardeio naval e aeronaval da costa, poderá a Marinha valer-se dos fuzileiros navais para, a partir de operações de desembarque, controlar parcela do litoral que seja de interesse naval. Essas operações, comumente conhecidas como Operações Anfíbias, são consideradas por muitos como sendo as de execução mais complexa dentre todas as operações militares. Atualmente a MB dispõe de tropa profissional apta a executar, com rapidez e eficiência, ações terrestres de caráter naval, as quais lhe confere credibilidade quanto à sua capacidade projeção sobre terra.

“ADSUMUS”



Distintivos, Brasões e Estandartes:


Estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais


Força de Fuzileiros da Esquadra

Imagens Históricas:


Soldado da Brigada Real da Marinha - 1808


Soldado do Corpo de Artilharia da Marinha - 1834


Sargento do Batalhão Naval à época da Guerra do Paraguai


Companhia de Fuzileiros Navais

Outras Imagens:













Fonte:

http://www.mar.mil.br
« Última modificação: Novembro 24, 2018, 05:37:16 pm por Vitor Santos »
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« Responder #1 em: Agosto 31, 2008, 05:52:37 am »
Postado pelo usuário Naval no Fórum Defesa Brasil:

Citação de: "Naval in Fórum Defesa Brasil"
FUZILEIROS NAVAIS

Brigada Real da Marinha...
Assim fez saber o alvará da Rainha,
Que, buscando aprimorar a disciplina e garantir a bordo
Das pujantes naus a segurança da Portuguesa Família Real,
Criou na Armada um Corpo de Artilheiros Marinheiros,
Denominado, dentre outros, Corpo Naval de Fuzileiros.

Com os Fuzileiros nascem,
Os serviços da Infantaria e da Artilharia
Que com sua forma peculiar que nunca falha,
Faz a diferença, seja na paz ou no calor da batalha,
No corpo-a-corpo, dizimando o inimigo ou sob o fogo da metralha.

O batismo dos Fuzileiros foi feito com fogo em 1808...
E mesmo sem ter nascido eu estava lá!
Lá na expedição à Guiana Francesa, que com a tomada de Caiena
Garantiu para o Brasil o atual Estado do Amapá.

É, eu estava lá!
Porque ser Fuzileiro é uma dádiva, é lealdade,
É não conhecer o medo suplantando a dificuldade.

Ser Fuzileiro é ser o melhor, é ser diferente,
Não basta só querer, tem que ser um intrépido valente,
É ser o temor dos inimigos, é ser um real combatente.

Ser Fuzileiro é ter disciplina cadenciada com a batida do coração,
É ter orgulho de ser o homem do mar sendo a elite de uma nação;
É não ter a farda manchada, é ter autoridade no olhar,
É ser superior ao tempo, é nunca recuar.

Ser Fuzileiro é ser o primeiro de todos os guerreiros...
É estar sempre pronto para atuar.
A marca dos Fuzileiros é ''ADSUMUS AQUI ESTAMOS'',
Seja no mar, na terra ou no ar.

Autor: Rubens Lima (Ex Fuzileiro Naval)




PS:. Não existe (Ex) Fuzileiro Naval. :wink:

Forte Abraço.
« Última modificação: Maio 19, 2009, 02:59:13 am por Paisano »
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« Responder #2 em: Agosto 31, 2008, 10:10:56 am »
Obrigado pela partilha Paisano.
Sabe dizer-me qual o efectivo total do corpo?
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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« Responder #3 em: Agosto 31, 2008, 05:15:45 pm »
15 mil homens.  :wink:
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« Responder #4 em: Agosto 31, 2008, 05:32:26 pm »
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« Responder #5 em: Março 09, 2009, 05:45:14 pm »
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« Responder #6 em: Março 09, 2009, 05:55:45 pm »
200 anos da Tomada de Caiena

Fonte: https://www.mar.mil.br/menu_h/noticias/ ... Caiena.htm

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Batismo de fogo dos Fuzileiros Navais
Conquista de Caiena (1809)


Ainda em 1808, pouco depois da chegada ao Brasil, os Fuzileiros-Marinheiros, como eram chamados à época, se integraram à expedição que rumava para a Guiana Francesa.

Devido à invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas, D. João determinou a invasão de Caiena, sede da administração francesa na Guiana.

Em 2 de maio de 1808, foi divulgado às potências da Europa, e ao mundo inteiro, o Manifesto do Príncipe Regente declarando guerra à França:

“Sua Alteza Real o Príncipe Regente Nosso Senhor, no seio do novo Império, que veio criar na América Meridional, levanta a sua voz, e expõe com energia e dignidade os sacrifícios, que, por muitos anos, houvera feito para conservar a tranqüilidade do seu povo comprando por muitos milhões de cruzados uma neutralidade pacífica, que o pérfido Napoleão, Imperador dos franceses, por vezes vendeu, e que logo ele mesmo quebrava, para ter o pretexto de nova negociação: patenteia as traições, as intrigas, e infames manobras, que o mesmo Imperador maquinou por meio dos seus enviados, e agentes, a fim de perturbar a nação portuguesa, e abalar a estabilidade do trono: enfim depois de lembrar a toda a Europa a execranda perfídia, com que o dito Imperador invadiu o Reino de Portugal e o ocupou, declara Sua Alteza Real guerra a Napoleão e aos franceses, permite aos seus vassalos da Europa, do Brasil, e Domínios Ultramarinos o repelir, por mar, e por terra, os seus inimigos e fazer-lhes guerra. Declara Sua Alteza nulos, e de nenhum efeito todos os tratados, que o Imperador dos franceses o obrigou a assinar, e que jamais deporá as armas, senão de acordo com o seu antigo e fiel aliado, Sua Majestade Britânica, e que não consente, nem consentirá em caso algum da cessão do Reino de Portugal, que forma a mais antiga parte da herança, e dos direitos da sua real família. Este manifesto no qual tanto reluz a verdade, e a justiça da causa do Príncipe Regente Nosso Senhor, foi bem recebido na Europa, e com especialidade pelos ingleses, e abriu os olhos a muita gente, a quem Napoleão havia fascinado com as suas imposturas e deslealdade.”

Assim, a primeira missão de combate dos Fuzileiros-Marinheiros no Brasil foi a invasão da Guiana Francesa, ordenada em represália à invasão de Portugal.

Em outro decreto, de 10 de junho, ordenou D. João que “por mar, e por terra se lhes façam todas as hostilidades”, autorizando o corso e os armamentos que seus vassalos quisessem no intuito de propor-se contra a França.

Mas antes, em 13 de maio de 1808, o Príncipe Regente, por meio de decretos e alvarás, regulou o corpo da Brigada Real da Marinha e o soldo que haveriam de receber os membros dessa instituição, além de criar a Contadoria Real da Marinha para o expediente do corpo militar, a Biblioteca da Academia Naval e dar outras providências.

O governador do Pará, recebeu, em 22 de julho de 1808, ordem régia para fazer marchar rapidamente, e não antes de receber de Pernambuco as tropas de infantaria e artilharia e as forças de mar e terra, a fim de tomar posse solene e estabelecer um destacamento à margem direita do Oiapoque, de modo a promover a reintegração dos justos limites da Capitania do Pará.

O governador organizou, com recursos escassos, uma Força Naval com embarcações de pequeno porte, conduzindo cerca de trezentos homens para o desembarque na Guiana Francesa. A partida aconteceu em outubro.

O Corpo de Fuzileiros-Marinheiros embarcou na esquadra em 5 de novembro de 1808 para a invasão à Guiana Francesa. No dia 13 de dezembro, com escalas na Bahia, no Maranhão e em Belém do Pará, chegou ao Cabo Norte a esquadra procedente do Rio de Janeiro, composta da fragata Confidence, dos brigues Voador e Infante D. Pedro, da escuna General Magalhães, e dos cúteres Vingança e Leão.

Logo em seguida, começou o ataque aos pequenos fortes situados às margens do rio Aproak, que impediam o prosseguimento da missão. Em 7 de janeiro de 1809, foram conquistados os dois últimos fortes, o que permitiu o desembarque da tropa que estava nos navios nas praias de Caiena, manobra que os ingleses chamam “littoral war”. O destacamento ocupou o território da Guiana, cooperando ativamente nos combates travados até a vitória em 12 de janeiro de 1809 e garantindo para o Brasil parte do atual estado do Amapá.

O ofício de 29 de janeiro de 1809, do governador da Capitania do Pará, dava:

“ao Príncipe Regente a certeza de que a colônia Francesa de Caiena se havia rendido por capitulação ao seu soberano domínio, depois de vários ataques. (...) O comandante dessa expedição, o Tenente-Coronel Manoel Marques, havendo-se senhoreado em dois dias de todos os pontos fortificados, que da parte do continente defendiam a passagem para a ilha de Caiena, em virtude da capitulação, que os franceses ofereceram, e que foi assinada aos 12 de janeiro, entrou na praça aos 14, e nela ancorou a Real Bandeira Portuguesa, solenizando este ato com uma salva de vinte e um tiros de artilharia.

Segundo a capitulação, a guarnição francesa evacuou a praça, saindo com todas as honras de guerra, devendo ser mandada para a França em embarcações portuguesas. (...) Grande foi o contentamento nesta Corte pelo feliz sucesso das nossas armas na conquista desta parte da Guiana”
.

Como prêmio, D. João mandou cunhar uma medalha de prata comemorativa da Tomada de Caiena, em cujo anverso estava sua figura em perfil coroada de louros e no reverso a data de 14 de janeiro de 1809, com a inscrição: Caiena tomada aos franceses.

A ocupação da Guiana Francesa tornou-se importante, pois de lá foi enviada uma preciosa coleção de plantas frutíferas e de especiarias para a Corte. Muitas dessas plantas ficaram no Pará e em Pernambuco, e grande número delas chegou ao Rio de Janeiro a bordo do brigue Vulcano; em seguida, o lote foi remetido para o Real Jardim da Lagoa Rodrigo de Freitas. Juntamente com essa remessa de plantas, vieram canas sacarinas de Caiena, que trariam grandes vantagens à cultura, ao fabrico do açúcar e à destilação das aguardentes. Além disso, a ocupação contribuiu para a fixação da fronteira brasileira, pois, quando da sua devolução, em 1817, ficaram tacitamente estabelecidos os limites do Oiapoque, tornados definitivos, posteriormente, pela atuação do Barão do Rio Branco, que teve o respaldo de argumentos histórico-cartográficos.

Essa missão foi o batismo de fogo dos Fuzileiros Navais. A campanha em Caiena evidenciou que os componentes da Brigada possuíam um diferencial: a vocação anfíbia. Eram destemidos combatentes de mar e de terra.

Ao retornarem, após a Campanha da Guiana, os Fuzileiros-Marinheiros foram aquartelados em 21 de março de 1809, por determinação do Ministro da Marinha, D. João Rodrigues Sá e Menezes, o Conde de Anadia, na Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, ocupando os velhos edifícios em que estavam instaladas as prisões-masmorras. A Fortaleza, a partir de então, passou a ser a sede do Corpo de Fuzileiros Navais no Brasil.

Desembarque em Caiena:


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« Responder #7 em: Março 09, 2009, 06:02:33 pm »
Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE)

Fonte: https://www.mar.mil.br/cgcfn/cfn/ffe.htm

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A Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), subordinada ao Comando de Operações Navais, está localizada no município de Duque de Caxias (RJ), sob o comando de um Vice-Almirante Fuzileiro Naval. É uma força basicamente organizada, treinada e equipada para realizar operações terrestres de caráter naval.

Subordinados à FFE estão:

Divisão Anfíbia (DivAnf), localizada na Ilha do Governador (RJ), está estruturada para executar Operações Anfíbias e Operações Terrestres limitadas, necessárias à realização de uma campanha naval. Estão sob sua subordinação três Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais (Batalhões Riachuelo, Humaitá, e Paissandu), o Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais, o Batalhão de Comando e Controle, o Batalhão de Blindados, o Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea, além da Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador.

Tropa de Reforço (TrRef), situada na Ilha das Flores em São Gonçalo (RJ), tem por finalidade prover elementos de apoio ao combate e de apoio de serviços ao combate necessários às operações desenvolvidas pelos Fuzileiros Navais. Compõem a sua estrutura o Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais, o Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais, o Batalhão de Viaturas Anfíbias, as Companhias de Polícia e de Apoio ao Desembarque e a Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores.

Comando da Tropa de Desembarque (ComTrDbq), também situado em Duque de Caxias (RJ), tem como principal atribuição constituir o Comando permanente de uma Unidade Anfíbia, devendo acompanhar continuamente a conjuntura estratégica brasileira e planejar o possível emprego de tropas de fuzileiros navais em situações de crise ou conflito armado. Caso o Presidente da República opte por tal emprego, o ComTrDbq deverá imediatamente acolher e embarcar as tropas e os meios necessários, desdobrando-os na área de operações quando e conforme determinado.
 
Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti (BFNRM), localizada no município de Duque de Caxias (RJ), provê os meios de comando, controle e administração necessários ao Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra e às demais Unidades ali situadas.

Batalhão de Operações Especiais (Tonelero), localizado no bairro de Campo Grande (RJ), é estruturado para ser empregado em ambiente de risco elevado. Tem a finalidade de destruir ou danificar objetivos relevantes em áreas defendidas, capturar ou resgatar pessoal ou material, retomar instalações, obter informações, despistar e produzir efeitos psicológicos.
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« Responder #8 em: Março 09, 2009, 06:05:31 pm »
GRUPAMENTOS DE FUZILEIROS NAVAIS (GptFN)

Fonte: https://www.mar.mil.br/cgcfn/cfn/gptfn.htm

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Grupamentos de Fuzileiros Navais, subordinados aos Distritos Navais, são unidades operativas destinadas a prover a segurança de instalações navais, bem como conduzir operações limitadas em apoio aos Grupamentos Operativos da Força de Fuzileiros da Esquadra, compatíveis com seus efetivos. Estão localizados nas cidades sede dos Distritos Navais, exceto o 8º Distrito Naval, que não possui Grupamento.

A Marinha do Brasil tem estado presente na Amazônia ininterruptamente desde 1868, contribuindo decisivamente para a preservação da soberania nacional naquela importante região e levando apoio de toda espécie às populações ribeirinhas.

Recentemente, em face do recrudescimento da cobiça internacional em relação às inestimáveis riquezas naturais ali existentes e do agravamento da instabilidade nos países fronteiriços, novas e difusas ameaças têm sido detectadas. Para aumentar a capacidade de resposta do sistema de defesa nacional perante a concretização de tais ameaças, a Marinha decidiu transformar o Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus em um Batalhão de Operações Ribeirinhas, o que representará um substancial incremento do Poder Naval presente na área.

O mapa abaixo representa esta distribuição territorial



Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro,
RJ (1º Distrito Naval)

Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador,
BA (2º Distrito Naval)

Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal,
RN (3º Distrito Naval)

Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém,
PA (4º Distrito Naval)

Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande,
RS (5ºDistrito Naval)

Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário,
MS (6º Distrito Naval)

Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília,
DF (7º Distrito Naval)

Batalhão de Operações Ribeirinhas, Manaus,
AM (9º Distrito Naval)
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« Responder #9 em: Março 10, 2009, 10:44:35 am »
À por aí uns videos bem porreiros desta tropa.



















PS: os Fuzos Brasileiros são uma honrosa excepção de tropa bem treinada e equipada, ao nível das Forças Armadas Brasileiras (sem contar com as unidades de Operações Especiais/Comandos).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #10 em: Maio 19, 2009, 02:50:24 am »
« Última modificação: Março 07, 2014, 04:51:29 pm por Paisano »
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 203 Anos
« Responder #11 em: Março 08, 2011, 03:04:49 pm »
"Quando se houverem acabado os soldados no mundo, quando reinar a paz absoluta, que fiquem pelo menos os fuzileiros, como exemplo de tudo de belo e fascinante que eles foram"
(Rachel de Queiroz)
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 203 Anos
« Responder #12 em: Março 07, 2014, 04:45:47 pm »

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #13 em: Março 27, 2014, 11:01:05 am »
CFN recebe o primeiro lote do Sistema ASTROS



 :arrow: http://www.mar.mil.br/cgcfn/noticias/de ... stros.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #14 em: Abril 11, 2015, 03:06:36 pm »
ADSUMUS!!!!
































































« Última modificação: Abril 11, 2015, 08:25:51 pm por Vitor Santos »