Confirmadas negociações entre Portugal e EUA para campo de treino no Atlântico Propostas e contra-propostas para treino a partir das Lajes Portugal e os EUA estão a negociar uma zona de treino aéreo com suporte logístico nas Lajes.Portugal e os EUA estão envolvidos em negociações técnicas com vista à delimitação a norte dos Açores de uma área de treinos para aviões de caça e outras armas e plataformas aéreas - confirmam documentos militares reservados a que DI teve acesso.Uma proposta da Força Aérea Portuguesa (FAP), da responsabilidade do COfA - Comando Operacional da Força Aérea, aponta para uma área de 260 por 72 milhas náuticas, na seguinte localização: 43º00´.00´´ Norte/39º.33´53´´ Norte e 28º.00´00´´ Oeste/26º.20´00´´ Oeste (64.195 quilómetros quadrados).A Força Aérea dos EUA (USAF) contrapõe com uma área de 200 por 400 milhas, com a seguinte localização: 42º.50´.49´´ Norte/29º.30´54´´ Norte e 22º.33´.30´´ Oeste/31º.23´.57´´ Oeste (274.347 quilómetros quadrados).As duas propostas prevêem espaços de treino na zona de controlo aéreo de Santa Maria, sendo que a proposta norte-americana inclui a ilha do Corvo na reserva de espaço.A criação da zona de treinos sobre o Atlântico implica a utilização da Base das Lajes, na Ilha Terceira, para apoio logístico aos meios envolvidos em treinos, particularmente os caças avançados F-22 e os caças F-35, que ainda não entraram ao serviço.Segundo os documentos a que tivemos acesso, os norte-americanos pretendem utilizar a zona a delimitar no Atlântico para treinos de caças em manobras de combate ar-ar; treino de reabastecimento; teste de plataformas não especificadas localizadas no território continental dos EUA e treino conjunto no âmbito da NATO (aviões-radar E-3, aparelhos PA-200 e caças F-16).Uma das valências de treino desejadas pela USAF é a possibilidade de comparar o desempenho do F-22 com o desempenho do moderno caça europeu, com vista a evoluir o avião norte-americano.LUGARES “DE LUXO”O espaço aéreo a norte das Lajes e as infra-estruturas da base terceirense são considerados “de luxo” para o treino que a USAF quer desenvolver - lê-se nos documentos a que tivemos acesso.A Base das Lajes tem capacidade em excesso de pista, rampas, infra-estruturas de apoio e armazenamento de combustíveis, possuindo mesmo a segunda maior reserva da USAF em todo o mundo, incluindo o território continente norte-americano.Os norte-americanos estão agora a estudar a proposta portuguesa para a delimitação da zona de treinos, apurando até que ponto ela se pode encaixar nas manobras dos aparelhos e na cobertura radar e rádio, que poderá ser problemática a partir dos 42º norte, sendo que a proposta da FAP atinge os 43º norte.De entre os avanços técnicos que os norte-americanos pretendem introduzir na cobertura do atlântico a partir de Santa Maria e das Lajes, tendo no horizonte a zona de treinos pretendida, contam-se o aumento da potência dos radares do controlo aéreo de Santa Maria; a resolução das zonas “cegas” às ajudas rádio nas proximidades das Lajes, e a certificação dos radares das Lajes, sobretudo em altitude.Os EUA estão a desenvolver este dossier em contactos permanentes entre o seu quartel-general na Europa (Alemanha) e a embaixada em Lisboa.PORTUGAL MUDODI tentou, sem sucesso, obter reacções oficiais portuguesas às negociações em curso. A FAP remeteu o assunto ao Ministério da Defesa, que por sua vez o remeteu para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, junto do qual não conseguimos obter qualquer declaração. DI pretende continuar a acompanhar este assunto.
umas cervejas pagas ao fim do treino :lol: Agora a sério, podemos sempre tentar, treinar com eles, daria-nos uma experiência a cima de alguns países europeus, pois quase todos o pilotos americanos, ja devem ter experiencia de combate.Cump.
Citação de: "nelson38899"umas cervejas pagas ao fim do treino :lol: Agora a sério, podemos sempre tentar, treinar com eles, daria-nos uma experiência a cima de alguns países europeus, pois quase todos o pilotos americanos, ja devem ter experiencia de combate.Cump.Nem que seja experiencia a largar bombas em cima do alvo errado... :lol:
E as contra-partidas?? :twisted:
Dou por adquirido que questões como a não perturbação (dentro do possível) do tráfego aéreo civil serão devidamente acauteladas.