Panhard EBR

já houve quem dissese que os veiculos blindados, ["antigos" e que já não
são usados e que estão a decorar as paradas]não são pintados, está errado, tenho a prova de que esses veículos de tempos a tempos são pintados e fazem mais umas tretitas para estarem de boa aparencia(no interior já não sei) já presenciei uma vez até um soldado a limpar um carro de combate em frente ao Regimento de lanceiros 2, aqueles que estão á entrada, mas a limpar ali como se estivesse a limpar o carro dele!!!

Panhard EBR do Museu Militar de Coimbra (tiradas hoje).

Panhard EBR do Museu Militar de Coimbra (tiradas hoje).

como é possivel num museu não pintarem as viaturas?? se até nos regimentos pintam!!

É possível sendo.
Nas unidades militares que têm peças na porta de armas, não se pode deixar  enferrujar, porque é o próprio comando da unidade que é posto em causa. Já num «museu» as coisas são diferentes.

Pessoalmente, parece-me que esse «museu» não passa de uma espécie de ferro-velho.
Teriamos que ver que orçamento têm para saber porque os veículos estão naquele estado.

E lembro que isto não é apenas uma questão de pintura, mas sim de tratamento. Só pintura não resolve nada.

Cumprimentos

Pessoalmente, parece-me que esse «museu» não passa de uma espécie de ferro-velho.
Teriamos que ver que orçamento têm para saber porque os veículos estão naquele estado.

E lembro que isto não é apenas uma questão de pintura, mas sim de tratamento. Só pintura não resolve nada.

Cumprimentos

Tudo o que se encontra exposto nas salas interiores (armamento ligeiro de diversas épocas, equipamento, fardas, ...) está impecável; quanto ao pátio exterior, onde estão expostas as viaturas e peças de artilharia, só posso - infelizmente - concordar. É de facto pouco mais do que ferro velho; a única viatura que se encontra em boas condições é o Saladin (provavelmente pela simples razão que é a mais recente).
No que toca ao orçamento, não faço ideia dos números, mas deve ser muito baixo. Ou pelo menos, é a justificação que encontro para explicar a quase ausência de manutenção.
Ainda que se essas peças estivessem no meu jardim, imagino que não me custaria grande coisa - tanto em tempo como em dinheiro - mantê-las pelo menos limpas. A falta de interesse demonstrada pela maioria dos visitantes também não ajuda, penso eu.

acham que vale a pena mandar um email para o museu a incentivar a pintura e uma pequena manutenção a estas viaturas blindadas??


cumprimentos

Um incentivo não pinta veículos.
Mande-lhes dinheiro e tinta...  

Bom mas também estarem a tirar a ferrugem toda, pintá-los, voltar as por as luzes de combate, lubrificá-los, reparar os interiores... para quê? para os manterem no exterior aos elementos (sol e chuva) ao fim de um ano voltavam ao mesmo. Não existindo condições para os ter abrigados (tipo um pavilhão) não compensa recuperá-los. E o investimento em infra-estruturas não seria assim tão pequeno, logo se já falta dinheiro para o que está operacional funcionar em pleno...
Não é caso único, no Pólo de Sintra do Museu do Ar, umas máquinas que lá estão já mereciam um facelift, mas não há depois hangar para os resguardar, além de que a recuperação mesmo só para exposição estática não fica nada barata.

Boas

M-5A1 no Museu dos Combatentes, em Lx

Lembro que foram os únicos carros de combate portugueses a entrar em combate, apresentando melhor desempenho que as mais modernas EBR ( off-topic)



algumas fotos

Há entretanto outra coisa a considerar no que respeita às Panhard. É o problema da qualidade de construção e do metal francês.

De resto, todos os museus ao ar livre têm o mesmo problema e o nosso clima até nem é dos piores. Mas enquanto há veículos que aguentam bastante bem ao ar livre, há outros que nem tanto. Neste caso é aconselhavel um tratamento adequado, com a remoção da tinta, a aplicação de uma camada protectora e a pintura por cima.

As unidades que têm carros de combate na porta de armas (para dar um exemplo) utilizam normalmente a mesma tinta utilizada para pintar os veículos e os custos de o fazer são relativamente reduzidos.

É no entanto uma pena que não seja possível preservar melhor estes veículos e que se multipliquem pequenos museus.
Pessoalmente acho que Santarém era o melhor lugar para ter um museu deste tipo, embora Coimbra também não seja mau quanto a localização.

Mas um museu de carros deste tipo, precisa de bastante espaço. Amontoar os veículos acaba por não ser a melhor opção.

Cumprimentos.