Menina desaparecida no Algarve

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Centurião

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Menina desaparecida no Algarve
« em: Maio 04, 2007, 11:42:14 pm »
Todos já sabemos ou tivemos conhecimento deste triste acontecimento.

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Menina estava a dormir
Criança britânica desaparecida no Algarve desde ontem à noite
04.05.2007 - 10h44   Lusa
 


Uma menina britânica de três anos desapareceu ontem à noite de um complexo turístico na praia da Luz, em Lagos, no Algarve, enquanto os seus pais jantavam, disse à Lusa uma fonte da GNR.

O desaparecimento terá ocorrido por volta das 20h30, no complexo Ocean Club, na praia da Luz, em Lagos. A ocorrência foi comunicada pelos pais que, após terem regressado do jantar, deram pela falta da criança, que deixaram a dormir.

Os pais dizem tratar-se de um rapto porque as janelas do quarto estavam arrombadas quando chegaram ao local onde tinham deixado a criança, relatou um jornalista britânico de férias perto de Lagos, citado hoje pela cadeia televisiva Sky News.

A mesma estação adianta que um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido confirma que a criança terá desaparecido enquanto os pais jantavam.

A GNR enviou para o local uma equipa cinotéctica (homem/cão) na tentativa de localizar a criança. A GNR não precisou há quanto tempo é que a família se encontrava no Algarve, adiantando que a Polícia Judiciária também já foi informada.


Gostaria de aproveitar a visibilidade deste fórum (visitado por milhares de pessoas) para publicitar as fotos da criança.








Como é óbvio, quem a vir que avise a polícia.
 

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Upham

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« Responder #1 em: Maio 05, 2007, 06:11:23 pm »
Boa tarde!

A confirmar-se a hipóte-se de rapto, é algo de arrepiante..................., embora também se possa tratar de um caso de fuga de casa (muitas crianças fogem de casa aproveitando nem que seja meio minuto de distracção dos pais).

Mas também alguma irresponsabilidade dos pais que tinham um serviço de baby-sitting á disposição no hotel e não o utilizaram, (nunca se deixam crianças com estas idades sózinhas).

Espero que a criança seja rapidamente encontrada e entregue á familia.

Cumprimentos!
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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typhonman

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« Responder #2 em: Maio 05, 2007, 06:22:22 pm »
Uma criança com esta idade não "foge" porque lhe dá na real gana, não é adolescente, temo que seja algo de mais grave. :?
 

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Upham

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(sem assunto)
« Responder #3 em: Maio 05, 2007, 06:40:38 pm »
Boa tarde!

Nesta idade a "fuga" pode acontecer, ou nalguns casos perderem-se dos pais, embora num raio relativamente reduzido porque se tratam de crianças pequenas e normalmente para sitios conhecidos da criança, que já tenha visitado e onde se tenha sentido bem, tipo um jardim ou uma loja de gelados, etc. (aconteceu comigo e com as minhas irmãs, noutros tempos em que a sociedade era mais pacata) e normalmente são rápidamente encontradas, pois uma criança pequena só e sem adultos chama logo a atenção. Não tem a ver com a fuga de adolescentes, esses sim conseguem já precorrer grandes distâncias e com grande autonomia.

Ora neste caso embora exista a hipotese de "fuga", ela parece realmente muito remota :( , pois se a criança tivesse fugido para perto já teria certamente sido encontrada (com esta idade não me parece que se escondesse propositadamente). Infelizmente quanto mais tempo passa mais se afigura que se trate de um rapto.
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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Get_It

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Notícias
« Responder #4 em: Maio 06, 2007, 03:11:25 pm »
Citação de: "José Carlos Eusébio / Rui A. Chaves / A.I.C. / Diana Ramos, Correio da Manhã"
Judiciária na pista do raptor
A PJ tem um retrato-robô do homem suspeito de ter raptado Madeleine de um aldeamento turístico em Lagos. Foram enviados reforços de Lisboa. Investigadores esperam resultados ainda hoje .

A Polícia Judiciária já terá identificado ontem o raptor da pequena Madeleine McCann, de três anos, e está a seguir pistas fornecidas pelas autoridades de Leicester, a norte de Londres, onde vive a família da menina. Os investigadores esperam conseguir resultados ainda hoje.

Guilhermino da Encarnação, director da Polícia Judiciária de Faro, garantiu ontem que já tem um retrato-robô do homem suspeito de ter raptado a menina – mas não divulga publicamente a imagem, disse, “para não colocar em perigo a vida da criança”.

De acordo com um especialista em investigação criminal contactado pelo CM, a razão para esta reserva tem uma explicação. Os investigadores consideram que a divulgação do retrato poderia levar o raptor a sentir-se encurralado e a optar por assassinar a menor. Também é possível que a PJ esteja a fazer bluff – e o objectivo é que a notícia da existência do retrato possa levar o raptor a ficar ansioso e, consequentemente, ‘obrigá-lo’ a cometer um erro que permita a sua localização.

As equipas de investigação da PJ do Algarve foram reforçadas com brigadas enviadas de Lisboa – incluindo da Direcção Central de Combate ao Banditismo. Trabalham no caso uma centena de investigadores.

A PJ tinha a esperança de fazer ontem importantes avanços na investigação.

Buscas
Durante o dia de ontem as buscas não pararam. Os vários blocos de apartamentos do aldeamento The Ocean Club – de onde a menina desapareceu – foram passados a pente fino pela Judiciária, enquanto a GNR avançou com seis equipas cinotécnicas (homem-cão) para os parques de campismo e bateu diversos campos em redor da vila.

Nas estradas foram montadas operações stop pela GNR e PSP, enquanto patrulhas a cavalo percorreram as zonas rurais. O raio de acção foi alargado até cinco quilómetros da Praia da Luz. A orla costeira também esteve debaixo de olho da Polícia Marítima.

Dois inspectores da Judiciária acompanharam igualmente os funcionários da Câmara de Lagos que efectuaram a recolha de lixo na vila. Todos os sacos eram abertos ao serem colocados no camião. E a PJ assegura que as buscas são para continuar “até estar tudo visto”, estando no terreno centena e meia de homens da GNR, Polícia Marítima, PSP, PJ e Bombeiros.

A Judiciária fez ontem questão de garantir que nunca duvidou da versão apresentada pelos pais da pequena Madeleine. E garantiu que disponibilizou para a investigação deste caso “extraordinários meios técnicos e humanos”.

Entrevista com Carlos Poiares, psicólogo criminal
- Correio da Manhã – Por que não deve a PJ mostrar o retrato-robô?

- Carlos Poiares – O objectivo é recuperar a criança com vida. Não exibir o retrato evita o alarme.

- Fala do sujeito ou da sociedade?

- Ambos. Previne-se a caça ao homem e possíveis linchamentos, até de inocentes. Os retratos-robô são falíveis.

- E quanto ao raptor?

- A não divulgação do retrato visa evitar a sensação de que está perdido e a partir daí pensar que é mais fácil ser identificado com a menina do que sem ela. Pode sentir-se tentado a livrar-se dela por qualquer meio e até a matá-la.

- Como se deixasse de pensar?

- É preciso não esquecer que as prioridades são a vida e a saúde da criança. Deve-se evitar que o raptor sinta que nada tem a perder. Alarmado ele pode cometer um segundo crime, muito mais grave, drástico e irrecuperável.

O responsável pela investigação da Judiciária, Guilhermino Encarnação, admitiu ontem a hipótese de se estar perante um rapto de características sexuais. Segundo o responsável policial, quem praticou o crime poderá tê-lo feito “pa-ra pedir um resgate ou para abuso sexual”.

Guilhermino Encarnação lançou uma apelo ao raptor: “Eu peço a quem a tem [a menina] que ainda está a tempo de a restituir.” E adiantou que seria “uma boa decisão que ele tomava”.

A Judiciária mantém a esperança de que a menina esteja viva, mas à medida que as horas passam as preocupações crescem. A segurança da criança foi mesmo a justificação dada pela PJ para não serem revelados dados sobre o suspeito. O responsável policial adiantou que já foram recebidos dezenas de telefonemas sobre o desaparecimento.

Na Ponte Internacional do Guadiana, fronteira entre as regiões do Sul de Portugal e Espanha, os carros passavam ontem ao início da tarde em direcção ao país vizinho sem serem submetidos a qualquer tipo de fiscalização, apesar do alerta de vigilância reforçada lançado a todas as fronteiras depois de desaparecimento da pequena Madeleine. Fonte do destacamento de Tavira da GNR garantiu ao ‘CM’ que a fiscalização estava prevista para depois das 15h00 de ontem e que deveria decorrer até ao início da noite, com inspecção das viaturas que entravam em Espanha, como terá acontecido na sexta-feira. A ausência de uma vigilância permanente foi justificada com “falta de meios”.

No dia seguinte ao desaparecimento da menina a PJ recebeu três dezenas de telefonemas de pessoas que diziam ter informações sobre o caso. Todas foram tidas em conta e investigadas, segundo a Judiciária. Os números de contacto são o 289 884 500 e o 282 405 400.

O responsável pela investigação, Guilhermino Encarnação, assegura que as forças de segurança “não podiam ter actuado de forma mais rápida”. A GNR compareceu no local dez minutos depois do alerta e a PJ no espaço de cerca de uma hora.

Uma das preocupações das autoridades é evitar que a pequena Madeleine, de quase quatro anos, seja levada para fora do País. A PJ assegura que os aeroportos espanhóis e portugueses dispõem “de todos os elementos para não deixarem passar a menina”.

Críticas britânicas a pais destroçados
NEGLIGÊNCIA: CRIANÇAS SOZINHAS EM CASA

A National Society for the Prevention of Cruelty to Children (NSPCC), uma das associações mais activas no combate aos abusos contra crianças e com forte influência junto do governo inglês, explicou ontem ao CM que o comportamento dos pais de Madeleine McCann, a menina de três anos raptada no Algarve, pode ter sido negligente.

“Os pais não devem nunca deixar bebés ou crianças pequenas sozinhas em casa, a dormir ou acordadas, mesmo que seja por alguns minutos.” Esta regra consta no site da NSPCC e foi ontem repetida ao nosso jornal por uma fonte ligada à associação. Até porque, acrescenta, “não é preciso muito para que uma criança pequena sem supervisão se magoe”. Oficialmente a NSPCC prefere não comentar directamente o caso da Madeleine antes de estarem terminadas as investigações da polícia. As críticas surgem nas entrelinhas.

Questionada pelo Correio da Manhã sobre o facto de os pais poderem ser responsabilizados por deixarem três crianças sozinhas no quarto de um aldeamento turísticos, a mesma fonte acrescentou que no Reino Unido é pouco comum estas situações serem penalizadas. “Estes comportamentos podem originar uma acusação mas quando acontecem de forma repetida pelos pais.”

A título de exemplo, os ingleses não consideram ser negligência os pais deixarem o filho em casa enquanto vão às compras – apenas quando as criança são deixadas frequentemente sozinhas.

MUITAS CHAMADAS

A NSPCC foi ontem bombardeada por dezenas de telefonemas de jornalistas e curiosos. Tudo porque são muitas as dúvidas sobre o comportamento dos pais de Madeleine, ao deixaram três crianças no quarto, a dormir, enquanto jantavam no restaurante da estância turística algarvia. “Todos querem saber o que diz a lei neste tipo de casos”, adiantou a fonte da associação.

Não existe nenhum elemento na legislação britânica que determine qual a idade mínima a partir da qual uma criança pode ser deixada sozinha. Ainda assim, deixar uma criança em casa em situações que a possam expor ao risco é punível pelas autoridades britânicas como “negligência”.

Apenas existe uma idade mínima imposta pela lei para os jovens que fazem baby-sitting, ou seja, que tomam conta das crianças na ausência dos pais, por curtos períodos de tempo. Nestes casos, os pais são obrigados a contratar pessoas com mais de 16 anos, caso contrário são responsabilizados por qualquer incidente que ocorra na sua ausência.

A inexistência de uma idade legalmente estabelecida para que as crianças possam ficar sozinhas em casa é justificada com a maturidade das mesmas, diferente de jovem para jovem.

Entre alguns dos conselhos deixados aos pais pela NSPCC está desde logo a avaliação da idade da criança e o seu nível de maturidade. No entender da associação, “as crianças com menos de 13 anos não devem ser deixadas sozinhas por mais do que breves instantes”. Quanto aos adolescentes, existe uma certa margem de manobra para que possam ficar sozinhos durante a noite, mas nunca devem ser deixados à sua sorte durante um fim-de-semana. Somam-se outros factores, como sítio onde a criança vai ficar sozinha e o tempo que ficará isolada dos pais.

Entrevista a Cathy Morris, repórter do ‘News of the World’
- Correio da Manhã – As críticas feitas à Polícia Judiciária são justas?

- Cathy Morris – As críticas são muito injustas. O que há é duas formas de trabalhar e de lidar com a imprensa muito diferentes. A polícia britânica dá toda a informação que entende ser útil aos jornalistas e a portuguesa é mais fechada nesse aspecto.

- Manter o público informado tem mais resultados práticos?

- Não sei se tem mais resultados, mas dá às pessoas a percepção de um maior envolvimento. A polícia ainda não nos mostrou o seu envolvimento no caso. Ainda hoje foi marcada uma conferência de imprensa que acabou por ser um caos, sem nem sequer ter tradução. Não acho que estejam a actuar mal, mas a comunicação com os media é má. Estão a acusar a pressão do mediatismo. Hoje [ontem] de manhã na conferência quiseram adoptar o estilo inglês, mas acabaram por fazer uma mistura que quase acabou em circo.

- Essa atitude da polícia deixa passar uma má imagem de Portugal?

- Definitivamente. Acho que esta forma de trabalhar da polícia dá má imagem lá fora, dá a ideia de que não está no controlo da situação. Cria uma imagem pobre fora do País. Às pessoas com quem falo, em Inglaterra, tento sempre passar a ideia de que eles estão a fazer tudo o que está ao seu alcance no caso, mas que têm um método de trabalho muito diferente.

Angústia da família na imprensa britânica
O desaparecimento de Maddie fez ontem primeira página em quase todos os jornais britânicos. O rosto meigo da menina de três anos, quase sempre publicado em fotos a rasgar a página, marcava anteontem presença em quase todas as edições inglesas. Nenhum meio de comunicação social deixou escapar incólume o sofrimento e a “angústia” dos familiares da criança.

“Deixem-na regressar ao papá e à mamã”, lia-se, em letras garrafais, na primeira página do tablóide ‘The Sun’. O apelo desesperado feito pelos pais e as lágrimas que lhes corriam pelo rosto davam tónica ao artigo, que era acompanhado por três fotos recentes “da menina feliz com rosto de anjo”. E, em mais de duas páginas de comentários à notícia publicada na edição on-line, um deles era da responsabilidade da portuguesa Marta, que se solidariza com o sofrimento da família.

O ‘The Mirror’ dava especial destaque à agonia dos pais de Maddie, ao mesmo tempo que descrevia minuciosamente todo o trabalho da polícia e os movimentos da família no dia do rapto. Já a edição do ‘The Guardian’ sublinhava os relatos de familiares a atestarem a “enorme responsabilidade” dos pais da menina, enquanto o ‘The Times’ dava especial atenção às críticas na actuação da polícia portuguesa.

As televisões mantiveram a actualização constante sobre os desenvolvimentos do caso. Tanto a BBC como a Sky News mantiveram vários correspondentes com informação em directo a cada novidade. No formato on-line a BBC optou por dar particular importância à queda de um avião nos Camarões, com 114 pessoas, enquanto a Sky News criou um dossiê com todas as imagens compiladas sobre o tema.

A National Society for the Prevention of Cruelty to Children (SNPCC) já em 2003 definiu Portugal como um “paraíso” para os pedófilos, a par da Holanda, Áustria, Alemanha e Irlanda. A classificação deve-se sobretudo ao facto do País ter “um fraco sistema de protecção infantil” e não ter disponível uma base de dados com registo dos abusadores, como no Reino Unido.

Três polícias ingleses já se encontram no Algarve para ajudar nas investigações do caso da pequena Madeleine, segundo revelou ontem John Buck, embaixador britânico em Portugal.

De acordo com o diplomata, que tem vindo a acompanhar os pais da criança, os agentes do Condado de Leicestershire têm como função “apoiar a família”, bem como fazer a ligação desta com a polícia portuguesa e entre as autoridades policiais dos dois países.

John Buck, que fez uma curta declaração junto ao aldeamento The Ocean Club, na Praia da Luz, em Lagos – local de onde desapareceu na quinta-feira à noite a menina inglesa – recusou-se entretanto a comentar a forma como está a ser feita a investigação por parte das forças de segurança portuguesas.

Além das autoridades inglesas, a Polícia Judiciária está a contar com a colaboração da Interpol e da Europol.

Gerry e Kate McCann, os pais de Madeleine, agradeceram ontem o “esforço e trabalho”das polícias portuguesa e britânica. Na curta declaração aos jornalistas feita ontem, pelas 21h45, os McCann também agradeceram o respeito pela sua privacidade.

A lei inglesa não limita a negligência paternal. Estes dizem ter visitado os filhos todas as meias horas.

Maddie McCann, 3 anos, a mais velha dos três filhos festejaria o 4.º aniversário na próxima semana, dia 12.

Júlio Barroso, presidente da Câmara de Lagos, disse à BBC que a polícia está a fazer um esforço sobre-humano.

O apartamento onde a menina dormia era de fácil acesso, no rés-do-chão, com duas entradas diferentes.

2007-05-06 - 13:00:00
fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=241385&idselect=181&idCanal=181&p=0

Citação de: "SIC Online"
Várias "hipóteses" de fuga
SEF diz que é "impossível" evitar totalmente uma saída do país, recordando que Portugal tem 900 quilómetros de linha divisória entre os dois países um inspector do SEF observou que tecnicamente "não se pode considerar que existe fronteira".

Uma eventual fuga do país é "impossível" de evitar, nomeadamente porque há rios fronteiriços que se atravessam facilmente de barco, afirmou à Lusa um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

A mesma fonte sublinhou, contudo, não ter havido qualquer abrandamento na vigilância e continuarem as operações stop para tentar detectar o raptor da menina inglesa de três anos que quinta-feira à noite desapareceu de um complexo turístico na Praia da Luz, em Lagos.

Segundo o inspector é "impossível" fechar todas as hipóteses de fuga do país, nomeadamente devido à existência de rios fronteiriços.

"Basta pegar num barco e atravessar o rio, em Alcoutim ou no Pomarão povoações do nordeste algarvio, para entrar livremente em Espanha", disse.

Recordando que Portugal tem 900 quilómetros de linha divisória entre os dois países o inspector do SEF observou que tecnicamente "não se pode considerar que existe fronteira".

"Para se fechar a fronteira seria necessário pedir autorização a todos os países que subscreveram o acordo de Shengen, à semelhança do que aconteceu no Euro 2004", explicou.

No entanto, garantiu que a zona da ponte do Guadiana, principal saída do Algarve para Espanha, tem sido alvo de sucessivas operações stop.

Esta fiscalização está a ser efectuada na antiga praça da fronteira antes da Ponte Internacional do Guadiana por agentes da brigada territorial da GNR, com o apoio de retaguarda do SEF.

O inspector reagia assim a informações avançadas pela comunicação social segundo as quais na Ponte Internacional do Guadiana os carros têm passado livremente em direcção ao país vizinho sem qualquer tipo de fiscalização.

06-05-2007 12:21
fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20070506+Varias+hipoteses+de+fuga.htm
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Jorge Pereira

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« Responder #5 em: Maio 07, 2007, 04:00:55 am »
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PJ sem pistas vai ter ajuda das secretas

AP
 
Alexandra Serôdio, Carlos Varela e Marisa Rodrigues

Três dias depois do desaparecimento da pequena Madeleine do aldeamento Ocean Club, na Praia da Luz, Lagos, a investigação ganha novos reforços, num derradeiro esforço para descobrir a menina de três anos. Ontem, a Polícia Judiciária pediu o auxílio do SIS, que já trabalha em consonância com os serviços de informações espanhóis e britânicos.

O trabalho das secretas centrar-se-á, no entanto, menos no terreno e mais no controlo de organizações ou de indivíduos isolados ligados ao sequestro de crianças ou mesmo de pedófilos sobre os quais possuam informação. A sua colaboração pode, ainda assim, apurou o JN, estender- -se também à realização de vigilâncias mais complexas.

A falta de pistas e de indícios já levou os investigadores a considerar outras opções, nomeadamente a análise de casos antigos de sequestro na região, tentando encontrar um padrão ou alguma ligação com este caso.

Segundo fontes contactadas pelo JN, a investigação deste caso é complexa e todos os cenários estão a ser neste momento equacionados. Prova disso é o reforço de equipas da Polícia Judiciária que ontem, ao final do dia, tinha já no terreno mais de 100 elementos, pertencentes à Direcção Central de Combate ao Banditismo e ainda a brigadas de homicídios, furtos e roubos da Directoria de Lisboa.

Mas os investigadores acreditam na resolução do caso, não adiantando, contudo, qualquer tipo de previsão quanto a tempo. "Todos estão empenhados neste caso", garantiu fonte da PJ, explicando o silêncio com a necessidade de trabalhar com serenidade.

No terreno, as tarefas de investigação parecem estar divididas. Se por um lado a PJ está empenhadíssima na procura do alegado sequestrador, a GNR tenta encontrar a pequena Maddie. Aliás, segundo apurou o JN, o retrato- -robô que a Judiciária diz existir não foi dado a conhecer ainda aos elementos das outras forças envolvidas nas buscas. Confrontados com esta situação pelo JN, os responsáveis pelas várias polícias remeteram-se ao silêncio. Fonte da PJ revelou que o retrato é de alguém de costas, que terá sido visto a rondar o apartamento da família McCann.

Durante o dia realizou-se uma operação-stop na ponte sobre o Guadiana. Todos os veículos com crianças foram mandados parar e os miúdos comparados com uma fotografia de Maddie. De noite, realizaram-se buscas em locais específicos que não foram revelados e prosseguiram as inspecções a veículos nas estradas da região.

Fonte
 


Citar
Alegações finais de Carlos Anjo (INVESTIGADOR CRIMINAL DA POLÍCIA JUDICIÁRIA):

 "Temos a convicção de que Madeleine será encontrada"

Como é que vai acabar o caso de Madeleine, a criança inglesa presumivelmente raptada na quinta-feira na praia da Luz, em Lagos?

Não há milagres nem bolas de cristal que possam prever o fim de um caso. Mas temos a convicção, a esperança, a quase certeza de que chegaremos a resultados positivos.

A Polícia Judiciária (PJ) tem capacidade, humana e técnica, para enfrentar este tipo de crime?

A PJ tem capacidade para investigar não só esta suspeita de rapto como qualquer outro crime que possa acontecer em território nacional. Mas estamos perante um caso dificílimo de investigar, dadas as circunstâncias em que ocorreu e a forma como ocorreu.

As investigações estão a ser conduzidas de forma correcta?

Do ponto de vista da investigação, está a ser feito tudo o que é possível fazer-se numa situação destas. Convém não esquecer, por exemplo, que a PJ conseguiu deslocar com grande rapidez uma quantidade enorme de meios humanos para o local.

E são suficientes?

Neste momento, e desde sexta-feira passada, estão no Algarve não só todo o efectivo local como também um número significativo de inspectores idos de Lisboa. Isto mostra que, por sermos um corpo pequeno, há, por parte das direcções, capacidade para deslocar rapidamente os meios necessários para o teatro das operações.

Seria mais eficaz o anunciado Sistema Integrado de Segurança Interna (SISI), que junta as polícias sob o mesmo comando em casos excepcionais?

Acho que não. No terreno têm estado não só a PJ como a GNR, a PSP, a Polícia Marítima e até a sociedade civil. E a interligação tem sido a melhor.

Mas as pessoas querem resultados concretos...

Este tipo de crime mexe muito com a opinião pública. Mas a expectativa de resultados em tempo útil varia de caso para caso, dependendo sempre da forma como o crime ocorre. Só poderemos avaliar a eficácia do SISI quando estiver em vigor. Neste momento, não é possível uma melhor interligação entre as forças de segurança no terreno do que aquela que se está a registar. Não se tem ouvido queixas de ninguém.

Porque é que a informação começa a escassear?

É preciso esclarecer que há modos diferentes de actuar. Na Grã-Bretanha, a investigação é feita quase publicamente, reportando para a opinião pública tudo aquilo que se está a fazer. Em Portugal, como noutros países latinos - Espanha, Itália, França -, o método é diferente. Há mais controlo da informação para proteger a investigação. É o que impõe o Código de Processo Penal.

A cooperação com a polícia inglesa está a ser útil?

Não posso confirmar se esses polícias estão cá ou não. Mas é preciso referir que esta investigação é das autoridades portuguesas. Portanto, não será isso um valor acrescido. Quando foi o caso de Entre-os-Rios (queda da ponte) também se falou em tudo o que era estrangeiro, mas foram os portugueses a resolver a situação.

Fonte


Deus vos ajude :!:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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P44

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« Responder #6 em: Maio 07, 2007, 09:50:29 am »
Bom dia

Apenas uns parcos comentários...

Quase toda a gente se tem atirado como "gato ao Bofe" (os média ingleses então nem se fala, especialmente os sensacionalistas tipo SUN) á "ineficácia" e "lentidão" das autoridades portuguesas (e a familia em Inglaterra idem), quando a verdade é que se trata de um caso de PURA NEGLIGÊNCIA por parte dos pais!!!!

em 2º lugar gostava de lançar a questão , se fosse uma criança PORTUGUESA haveriam tantos meios á disposição  :(  :?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Doctor Z

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« Responder #7 em: Maio 07, 2007, 10:46:04 am »
Bom dia a todos,

Antes de mais, desejo profundamente do meu coração que a menina seja
encontrada sã e salva e que o raptor seja devidamente castigado.

Agora junto-me a P44 para perguntar se fosse uma criança portuguesa,
certamente não seriam postos a disposição tantos meios humanos. Duma
certa forma, também penso que não seria tão mediático. A que relembrar o
bebé que foi raptado no hospital de Penafiel em 2006 ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #8 em: Maio 07, 2007, 11:33:50 am »
Citar
A que relembrar o
bebé que foi raptado no hospital de Penafiel em 2006 ...

Acho que esse bébé apareceu há dias, quase um ano depois do rapto? Não foi?
Cumprimentos,
 

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P44

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« Responder #9 em: Maio 07, 2007, 11:53:13 am »
Maddie: Criminalista diz que sequestrador é inglês

O criminalista Barra da Costa afirmou hoje ter informações de que o sequestrador da menina britânica Madeleine McCann, que desapareceu quinta-feira do quarto onde dormia, numa unidade hoteleira na Praia da Luz, Lagos, seja um cidadão inglês.

Em declarações à agência Lusa, o ex-inspector chefe da Polícia Judiciária (PJ) disse ter indicações de que o «retrato falado» aponta para que o sequestrador seja um «homem alto, de cabelo curto», e que provavelmente foi visto, por detrás, naquela zona há alguns dias, sendo de nacionalidade inglesa.

José Barra da Costa disse concordar com a teoria de que o sequestrador possa ser inglês e conhecedor dos hábitos dos pais da criança, já que seria mais fácil a um cidadão britânico recolher essa informação, até por contacto com os progenitores.

«A informação é essa. O retrato robot foi feito tendo em conta testemunhos falados sobre uma pessoa que terá sido vista na zona e com características de um cidadão inglês», afirmou, teorizando que o sequestro teve que ser levado a cabo por alguém que «sabia mais do que uma simples pessoa que passou pela zona».

O criminalista defende também que houve premeditação neste caso e um estudo sobre os hábitos dos pais.

«Já devia saber que os pais saíam às vezes para jantar na zona e que as crianças estavam sozinhas em casa. Não é o caso de alguém que passa, espreita para dentro de casa e vê algo valioso para roubar e arromba a janela e entra. Era alguém que sabia que as crianças estavam sozinhas», defendeu.

Segundo Barra da Costa, que esteve cerca de 30 anos na PJ, «ninguém força uma janela de uma casa à noite sem ter a certeza de que lá dentro não está ninguém que lhe possa fazer frente».

Como exemplo, Barra da Costa falou da sua experiência em casos de assaltos a residências em que o assaltante é surpreendido por alguém que estava em casa, às vezes a dormir, e com o susto acaba por cometer um homicídio.

«Concordo que quem possa estar dentro das circunstâncias deste sequestro possa ser um inglês conhecido da família e que saiba que passos dar para levar a cabo os seus intuitos. Há premeditação absoluta e não uma mera casualidade. Terá sido alguém que tinha perfeita consciência das hipóteses de êxito e de não ser agarrado lá», argumentou.

«A coisa foi bem localizada no tempo e no espaço para ser casual», vincou.

O criminalista põe também a hipótese de o sequestrador conhecer a criança, já que assim seria mais fácil ela não resistir quando acordasse, pois poderia dizer-lhe que a iria levar aos pais.

Confrontado com o facto de o sequestrador ter deixado ficar os dois gémeos irmãos de Madeleine, com dois anos, Barra da Costa afirmou: «três crianças eram muito complicado, podiam começar a berrar ao mesmo tempo. A menina é mais crescida e tem outra consciência das coisas. Também era mais difícil sair com os três».

O criminalista criticou o facto de as buscas feitas pelas autoridades se terem limitado a terra, lembrando quão fácil seria levar a menina até um barco que estivesse fundeado perto.

José Barra da Costa lamentou que tenha ocorrido novamente no Algarve um caso com uma menina, lembrando-se do «caso Joana».

«Tenho a esperança de que este caso seja diferente! O "caso Joana" é o exemplo de como se deve fazer uma investigação, mas ao contrário».

A agência Lusa tentou contactar a PJ de Portimão para esclarecimentos sobre a nacionalidade do alegado sequestrador, mas tal não foi possível.

Setenta e duas horas depois do desaparecimento da pequena «Maddie», as autoridades optam agora pelo silêncio, mas no terreno as patrulhas alargaram hoje para 10 quilómetros o perímetro de buscas em torno do local.

Os agentes percorreram domingo a mata de Barão de São João, a cerca de uma dezena de quilómetros da localidade de Praia da Luz, onde desapareceu a criança, e continuam a ser feitas inúmeras operações de vigilância nas estradas das redondezas.

A Polícia Judiciária aliviou a pressão no local do desaparecimento, embora continue a utilizar apartamentos vizinhos de um bloco fronteiro ao Ocean Club - de onde a menina terá sido levada - como «posto avançado» no local.

Fonte policial avançou à agência Lusa que sábado foram encontrados alguns bonecos abandonados que foram levados para análise laboratorial, mas, hoje, não houve significativa recolha de objectos.

A mesma fonte garantiu que os laboratórios da Polícia Judiciária em Portimão e Lisboa estão a trabalhar 24 horas no caso.

Segunda-feira, as buscas poderão ser alargadas a um perímetro para lá dos 10 quilómetros, esclareceu a mesma fonte, adiantando que a barragem da Bravura pode ser um dos locais a investigar.

Diário Digital / Lusa

07-05-2007 0:55:00
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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typhonman

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« Responder #10 em: Maio 07, 2007, 05:39:28 pm »
Quando foi o caso do João Pedro, ninguem meteu o SIS a baila..Uns são filhos outros sao bastardos..

Esperemos que a criança seja encontrada.
 

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Doctor Z

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« Responder #11 em: Maio 08, 2007, 12:03:43 pm »
Citação de: "João Oliveira Silva"
Citar
A que relembrar o
bebé que foi raptado no hospital de Penafiel em 2006 ...
Acho que esse bébé apareceu há dias, quase um ano depois do rapto? Não foi?
Cumprimentos,


Sim, este bebé felizmente foi encontrado.

Concordo com o Typhonman, se fosse uma criança portuguesa, penso que
o desempenho das forças de segurança não seria o mesmo. No entanto,
acho as autoridades portuguesas estão a fazer o necessário para encontrar
a menina.

O que está feito, está feito, mas os pais é que são uns grandes cromos de
ter deixado as crianças sozinhas ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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« Responder #12 em: Maio 08, 2007, 02:14:40 pm »
Citar
O que está feito, está feito, mas os pais é que são uns grandes cromos de
ter deixado as crianças sozinhas ...


essa é que é essa mas o media ingleses estão a pôr todas as culpas na Policia Portuguesa!

E não há uma alminha naquelas "autoridades" que se chegue á frente acerca disso.

O Dr. (?) Barra da Costa é que tem falado bem!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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« Responder #13 em: Maio 08, 2007, 07:37:04 pm »
Ronaldo apela por Maddie  
Jogador do Manchester United diz que ficou «muito triste quando soube do rapto de Madeleine McCann», por isso pede a quem tenha informações para que as forneça o mais depressa possível

 

Citar
Cristiano Ronaldo juntou-se ao clamor de vozes que apelam ao aparecimento de Madeleine McCann. Veja o vídeo aqui.

Numa declaração proferida nesta terça-feira ao canal televisivo do Manchester United (MUTV), o jogador português manifestou o seu desconforto com esta situação, sabendo que o desaparecimento de Maddie aconteceu no seu país.

«Fiquei muito triste quando tive conhecimento do rapto de Madeleine McCann. Apelo a toda a gente que tenha alguma informação para aparecer. Por favor apareça e dê informações», pediu Ronaldo em inglês, num apelo emocionado e sentido que encontrou eco nos media britânicos.

Pouco depois, veio a mensagem em português: «Penso que estamos todos muito tristes com o que se passou com Madeleine McCann. Por favor, quem tiver algum tipo de informação, que nos diga».

Segundo informação prestada ao PortugalDiário pela assessora de imprensa do Manchester United, Diana Law, a ideia deste apelo partiu dos próprios pais de Maddie, Kate e Gerry, e das autoridades portuguesas: «Foi um pedido expresso ao clube, tendo em consideração a imagem global e o impacto que o próprio Ronaldo tem tanto em Portugal como em Inglaterra».
 

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typhonman

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« Responder #14 em: Maio 08, 2007, 07:39:49 pm »
Ha pessoas que por ainda mais protagonismo fazem tudo.. :roll: