Execução das Contrapartidas de Compras Militares

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typhonman

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Execução das Contrapartidas de Compras Militares
« em: Maio 05, 2009, 12:45:37 am »
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nvestimento: Aquisição de equipamento para as Forças Armadas em causa
Empresas perdem 2,2 mil milhões

A execução dos projectos de investimento estrangeiro obtidos com a compra de equipamento militar para as Forças Armadas é um autêntico fiasco: a meio do prazo de aplicação dos contratos de contrapartidas desde 2002, os fornecedores só cumpriram ainda com 22 por cento da verba total prevista, de 2,9 mil milhões de euros. Em plena crise económica, mais de 40 empresas portuguesas correm sérios riscos de perder oportunidades de negócio no valor de 2,2 milhões. A situação é tão grave que a própria Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) considera "já inexequível" o programa dos submarinos, onde está por cumprir 75 por cento do contrato.


À excepção da modernização dos F16, que conta com uma execução superior a 70 por cento do valor previsto, todos os restantes seis programas de contrapartidas estão com uma taxa de cumprimento inferior a 25 por cento. Os casos mais graves são, segundo o relatório da CPC de 2008, os dois contratos de montantes mais elevados: os submarinos e os helicópteros EH101, ambos adquiridos quando Paulo Portas era ministro da Defesa.

Ao todo, quando faltam menos de quatro anos para o termo dos contratos, os submarinos e os helicópteros EH101 têm por cumprir 1,2 mil milhões de euros, um montante que corresponde a 53 por cento do valor total de 2,9 mil milhões de euros em contratos de contrapartidas.

A CPC, liderada por Pedro Catarino, conseguiu concluir a renegociação do contrato dos helicópteros EH101 no ano passado, mas o mesmo não aconteceu com os submarinos. A gravidade da situação é visível neste caso concreto: a garantia bancária apresentada pelo German Submarine Consortium (GSC), exigida pelo Governo português como salvaguarda, é de 68,3 milhões de euros, valor 'insuficiente para cobrir as contrapartidas em falta pelo GSC', como frisa a própria CPC.

Para 2009, a CPC assumiu que uma das prioridades políticas é a 'revisão dos programas de contrapartidas dos torpedos com a WASS e das aeronaves C295 com a EADS-CASA.'

DIVERGÊNCIA NOS SUBMARINOS VAI PARAR A TRIBUNAL ARBITRAL

A Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) prepara-se para convocar um tribunal arbitral para resolver 'as significativas divergências' entre o Governo e os alemães do GSC sobre o contrato de contrapartidas dos submarinos.

Pela compra de dois submarinos ao GSC, o Governo obteve um contrato de contrapartidas de 1210 milhões de euros, mas, passados cinco anos sobre do contrato, a CPC admite que este é 'um programa complexo, com deficiências difíceis de colmatar e de superar e em que existem significativas divergências entre as duas partes.' E remata: 'O facto de estar a decorrer um processo de investigação pela Procuradoria-Geral da República acrescenta um factor de perturbação e incerteza que tem dificultado o estabelecimento da confiança mútua que é requerida e de uma plataforma que permita um desenvolvimento frutuoso do programa.'

Um tribunal arbitral é constituído por membros escolhidos pelas duas partes, sendo o presidente seleccionado por mútuo acordo.

MINISTRO NÃO NOMEOU VOGAL

Quase três anos após a entrada em vigor do novo estatuto da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), Mariano Gago ainda não nomeou um vogal não-executivo para a CPC.

'A falta na CPC de um vogal representando o Ministério da Ciência, como aliás a lei determina, é uma lacuna grave e difícil de compreender, que é imperativo que seja preenchida com a brevidade possível', diz o relatório da CPC.

'NEGÓCIO FINANCIA OS PARTIDOS POLÍTICOS' (Henrique Neto, Empresário e ex-deputado)

Correio da Manhã – Que efeito tem nas empresas a falta de execução das contrapartidas?

Henrique Neto – Tem prejuízos enormes, porque são três mil milhões de euros de oportunidades de negócio que não se fazem.

– As empresas já manifestaram descontentamento ao Governo?

– Claro. Eu escrevi várias cartas ao ministro da Economia [Manuel Pinho] e ele nunca me respondeu.

– O silêncio do Governo revela desinteresse sobre o assunto?

– É evidente. O primeiro-ministro e o ministro da Economia nunca falaram nas contrapartidas. Provavelmente, há razões para isso.

– E que razões serão essas?

– Muita gente tem dito que as contrapartidas têm sido um meio para financiar os partidos políticos. A Oposição também nunca debateu esse problema no Parlamento. n

PROGRAMAS DE CONTRAPARTIDAS

SUBMARINOS 209PN

Fornecedor: German Submarine Consortium (GSC)

Montante das contrapartidas: 1210,4 milhões de euros

Período de implementação: 2004/2012

Montante realizado: 302,03 milhões de euros (25%)

Montante por cumprir: 908,4 milhões de euros (75%)

O programa dos submarinos teve 'pouca actividade, em 2008', diz a CPC. E a sua renegociação foi um insucesso. O GSC apresentou uma proposta que revalorizava o programa em 1316 milhões de euros. A CPC recusou e avançou com uma contra-proposta, que não foi aceite. A CPC defende a decisão com um exemplo: a 'revalorização absurda do projecto da Lisnave de 18 milhões para 429 milhões'.

HELICÓPTEROS EH 101

Fornecedor: Agusta Westland International (AWIL)

Montante das contrapartidas: 403 milhões de euros

Período de implementação: 2002/2010

Montante realizado: 97 milhões de euros (24,1%)

Montante por cumprir: 306 milhões de euros (75,9%)

A execução do programa dos EH101 sofreu um 'impasse' na maioria dos projectos, de 2005 a 2006. A renegociação permitiu instalar em Portugal a manutenção dos helicópteros.

VIATURAS BLINDADAS DE RODAS

Fornecedor: Steyr

Montante das contrapartidas: 516 milhões de euros

Período de implementação: 2005/2014

Montante realizado: 58,8 milhões de euros (11,4%)

Montante por cumprir: 457,5 milhões de euros (88,6%)

O projecto principal deste programa é a produção em Portugal de 219 viaturas Pandur II. A Steyr queria transferir a produção para a República Checa, mas desistiu da ideia.

TORPEDOS

Fornecedor: Whitehead Alenia Sistemi Subacquei (WASS)

Montante das contrapartidas: 46,5 milhões de euros

Período de implementação: 2006/2014

Montante realizado: 0

Montante por cumprir: 465 milhões de euros (100%)

Dos nove projectos apresentados, só dois estão a correr de acordo com o plano de actividades estabelecido, segundo a CPC. Por isso, a WASS pediu a substituição de seis projectos.

MLU DOS F16

Fornecedor: Lockheed Martin

Montante das contrapartidas: 173,9 milhões de euros

Período de implementação: 2006/2014

Montante realizado: 122 milhões de euros (70,4%)

Montante por cumprir: 51,4 milhões de euros (29,6%)

A modernização dos F16 é o programa com a execução mais avançada. Foram concluídos quatro projectos, de que é exemplo a reparação pelas OGMA de aviões do Kuwait.

AVIÕES C295

Fornecedor: EADDS Construciones Aeronáuticas (EADS-CASA)

Montante das contrapartidas: 460 milhões de euros

Período de implementação: 2006/2013

Montante realizado: 5,1 milhões de euros (1,1%)

Montante por cumprir: 454,8 milhões de euros (98,9%)

Este programa é dado como estratégico para a indústria aeronáutica. As empresas vão fabricar componentes para o C295. Abrangia quatro empresas, mas agora vão ser mais.

MODERNIZAÇÃO DOS AVIÕES P3C

Fornecedor: Lockheed Martin

Montante das contrapartidas: 100 milhões de euros

Período de implementação: 2008/2012

Montante realizado: 0

Montante por cumprir: 100 milhões de euros (100%)

Em parceria com a Lockheed Martin, 14 organizações nacionais vão tentar desenvolver um veículo aéreo não-tripulado (UAV) para os mercados civil e, eventualmente, militares.

NOTAS

ORÇAMENTO: DEFESA EM FALTA

O Ministério da Defesa não afectou verbas ao orçamento da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), em 2008. E há uma dívida de 657 mil euros à INTELI, Inteligência em Inovação.

CONSULTORIA: VERBAS EM CAUSA

Como o Ministério da Defesa não previu no seu orçamento verbas para a CPC em 2008, 'não foi possível desenvolver trabalhos de consultoria técnica de 419 mil euros', diz o relatório da CPC.

RECEITA: EMPRESAS CONTRIBUEM

As empresas beneficiárias de projectos incluídos nas contrapartidas de compras militares pagam, desde Setembro de 2008, comissões à CPC, que constituem receitas deste organismo.

António Sérgio Azenha



Mais do mesmo.
 

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« Responder #1 em: Maio 05, 2009, 10:21:46 am »
e novidades?  :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Jorge Pereira

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« Responder #2 em: Maio 06, 2009, 11:57:35 pm »
Notícia de 2006-06-30

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Contrato dos submarinos a 40%,helicópteros a 5%

O presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) afirma que o contrato de contrapartidas para empresas portuguesas pela compra dos submarinos está cumprido a 40%, mas considera "grave" que o dos helicópteros só tenha 5% de cumprimento.
De acordo com o presidente da CPC, pela aquisição de equipamento militar por parte do Estado português, estão em curso sete contratos de contrapartidas - um dos quais já concluído, relativo à aquisição da primeira esquadrilha de F-16, da responsabilidade da Lockheed Martin, no valor de cerca de 94,7 milhões de dólares.
Também segundo o mesmo responsável, os contratos relativos à aquisição de torpedos para a esquadra de submarinos (de 46,4 milhões de euros) e de veículos blindados com rodas à Steyer (de 516 milhões de euros) "entraram em vigor apenas no início deste ano, porque guardaram visto do Tribunal de Contas".
"Tanto o contrato relativo aos torpedos, como aos veículos blindados com rodas, como só agora entraram em vigor, têm ainda oito anos para serem cumpridos", salienta.
Rui Neves refere que também são recentes os contratos de contrapartidas pela aquisição dos C-295 (assinado em Fevereiro e que aguarda visto do Tribunal de Contas) e para o "up-grade" de duas esquadrilhas de F-16 da Lockheed Martin.
O presidente da CPC sublinha que o maior contrato de contrapartidas, no valor de 1,2 mil milhões de euros, envolve a aquisição de submarinos à HDW, mas adianta que o seu cumprimento, ao fim de ano e meio, "atingiu já os 40%".
"Esses 40% tem muito ver com um conjunto de encomendas colocadas nos estaleiros de Viana do Castelo, que se assumiu como um dos eixos desse concurso", aponta este responsável,que tomou posse do seu cargo em Maio de 2005.
"Independentemente das expectativas de algumas empresas, temos ainda seis anos e meio pela frente" para cumprir o contrato de contrapartidas" com a HDW, refere Rui Neves, adiantando, no entanto, que alguns dos projectos constantes neste programa de contrapartidas "terão de ser redefinidos".
De acordo com a explicação do presidente da CPC, alguns destes projectos de contrapartidas - e que poderão ser reajustados - começaram a ser definidos em 1997, "e em sete anos, até 2004, houve muita coisa que mudou".
Interrogado sobre a possibilidade de os futuros submarinos da Marinha portuguesa ficarem dependentes de uma empresa grega ao nível da manutenção das baterias - uma queixa do presidente da Autosil, Pedro Sena da Silva -, o presidente da CPC desvaloriza este ponto.
"Defendo que deve haver indústrias nacionais viáveis ligadas à Defesa, o que significa têm de trabalhar para o mercado internacional.
Da mesma forma, tenho de aceitar também que Portugal envie alguns dos seus equipamentos para manutenção no exterior", sustenta.
Rui Neves diz mesmo que "Portugal não se pode dar ao luxo de ter uma falsa independência nacional em torno de manutenção de equipamentos".
"Não presumo que as guerras do futuro sejam com a Grécia ou com qualquer outro país" aliado de Portugal na NATO, acrescentou o presidente da CPC.
Já em relação à aquisição de helicópteros EH 101 ao consórcio ítalo-britânico Agusta/Westland, o presidente da CPC reconhece que "é um contrato que tem corrido mal", tendo um grau de cumprimento de cinco por cento num prazo de quatro anos e meio.
"Finalmente, estão a ser criadas as condições para renegociar este contrato, em circunstâncias que defendam o Estado Português, disse Rui Neves. Embora sem especificar em que moldes irá ocorrer a renegociação do contrato.
Sobre os processos de contrapartidas, o anterior presidente da CPC, o ex-dirigente do CDS-PP Pedro Brandão Rodrigues (nomeado para o cargo pelo ex-ministro da Defesa Paulo Portas) recusou-se a prestar declarações à agência Lusa.
No entanto, um membro da sua anterior equipa responsabilizou o segundo Governo socialista de António Guterres (e o então ministro da Defesa Rui Pena) pelas dificuldades criadas na execução das contrapartidas com o consórcio Agusta/Westland.
"No tempo em que Rui Pena foi ministro da Defesa, em 2001, foi cometido um erro, porque se adjudicaram os helicópteros sem se garantirem as contrapartidas, contrato este que apenas fechámos em 2005 e com grande dificuldade", refere um elemento da anterior CPC.
Este ex-responsável da CPC considera "naturais" as queixas de algumas empresas em relação à equipa de Pedro Brandão Rodrigues, "porque há sempre quem pretenda beneficiar de contrapartidas sem ter condições para isso".
"Todos os contratos de contrapartidas negociados pela equipa a que pertenci [entre 2002 e 2005] foram negociados com garantias de 25 por cento do valor total desses mesmos contratos. Só o contrato dos submarinos, por atingir um valor de 1,2 mil milhões de euros, tem uma garantia de 10 por cento", sustenta este responsável da CPC dos tempos dos executivos PSD/CDS-PP.
"No momento em que deixei a CPC não havia nenhuma queixa em relação ao contrato dos submarinos e em todos os contratos o Estado Português ficou bem defendido", advogou ainda.

Agência LUSA
2006-06-30 06:15:06


Alguém me pode explicar como é que em 2006 o montante realizado das contrapartidas dos submarinos estava em 40% e, agora, em 2009, e segundo a notícia acima, esse montante realizado está em 25%?

 :roll:
« Última modificação: Maio 07, 2009, 02:05:35 am por Jorge Pereira »
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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typhonman

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« Responder #3 em: Maio 07, 2009, 02:04:55 am »
Eu sou um "moço novo", e cada vez mais vejo o nosso querido Portugal a ser governado por gente, que nem a sua casa deve saber governar...
 

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« Responder #4 em: Maio 07, 2009, 10:18:51 am »
Citação de: "typhonman"
Eu sou um "moço novo", e cada vez mais vejo o nosso querido Portugal a ser governado por gente, que nem a sua casa deve saber governar...


a conta bancária deles sabem bem governar de certeza.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

contrapartidas indirectas
« Responder #5 em: Agosto 29, 2009, 12:01:08 am »
Não estando as contrapartidas indirectas abrangidas por qualquer  reserva legal de  confidencialidade ou  de "segredo de Estado", porque motivo a CPC  não publica todos os montantes  de contrapartidas efectivas "PRESENT  VALUE OFFSET"  e  os  respectivos certificados  de contrapartidas " CREDIT OFFSET" ?
Existe um caso mais do que bizarro ligado a  este assunto:
o caso ERDEVEL EUROPA / A.E.R. , ambas empresas  fachada da Monticello Capital, da  Virgínia,  USA.Estas  empresas de fachada - uma  offshore  no Luxemburgo, criada dentro  Liecthsenstein Trust ( LGT- Lux)  e a outra offshore do Delaware- USA,  ambas  supostas empresas do falsário Americano Michael Nicholas Pocalyko, montaram em Portugal e vários Países Europeus bem como Arábia Saudita, uma  contrapartida indirecta clandestina, que  ninguém  ao nível do Estado,  incluindo vários ministérios, SIS, CPC, Procurador Geral , etc querem assumir.
Ninguém quer ouvir falar do assunto, ninguém quer  expor o assunto, ninguém parece  querer mexer no assunto.
Os Belgas  já sabem de que se trata. Os Italianos também. Os Alemães estão tão calados  que já devem desconfiar. O mesmo  se passará com  os Sauditas.
Só os Portugueses continuam  a assobiar para o lado. como se não dessem por nada.  Porque será  que  o corno é  sempre o último  a saber  que  foi encornado?

Quando fizerem o levantamente  das "misérias" feitas pelo Pocalyko contra a economia Nacional, já vai ser  tarde demais.Nunca mais o vêm.

Então como vamos  ficar? quem autorizou esta operação de contrapartidas indirectas  e  clandestina  em 2003?
Antonio
 

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Re: contrapartidas indirectas
« Responder #6 em: Agosto 29, 2009, 01:30:17 pm »
Citação de: "Antonio Ferreira"
Não estando as contrapartidas indirectas abrangidas por qualquer  reserva legal de  confidencialidade ou  de "segredo de Estado", porque motivo a CPC  não publica todos os montantes  de contrapartidas efectivas "PRESENT  VALUE OFFSET"  e  os  respectivos certificados  de contrapartidas " CREDIT OFFSET" ?
Existe um caso mais do que bizarro ligado a  este assunto:
o caso ERDEVEL EUROPA / A.E.R. , ambas empresas  fachada da Monticello Capital, da  Virgínia,  USA.Estas  empresas de fachada - uma  offshore  no Luxemburgo, criada dentro  Liecthsenstein Trust ( LGT- Lux)  e a outra offshore do Delaware- USA,  ambas  supostas empresas do falsário Americano Michael Nicholas Pocalyko, montaram em Portugal e vários Países Europeus bem como Arábia Saudita, uma  contrapartida indirecta clandestina, que  ninguém  ao nível do Estado,  incluindo vários ministérios, SIS, CPC, Procurador Geral , etc querem assumir.
Ninguém quer ouvir falar do assunto, ninguém quer  expor o assunto, ninguém parece  querer mexer no assunto.
Os Belgas  já sabem de que se trata. Os Italianos também. Os Alemães estão tão calados  que já devem desconfiar. O mesmo  se passará com  os Sauditas.
Só os Portugueses continuam  a assobiar para o lado. como se não dessem por nada.  Porque será  que  o corno é  sempre o último  a saber  que  foi encornado?

Quando fizerem o levantamente  das "misérias" feitas pelo Pocalyko contra a economia Nacional, já vai ser  tarde demais.Nunca mais o vêm.

Então como vamos  ficar? quem autorizou esta operação de contrapartidas indirectas  e  clandestina  em 2003?
Antonio


Em que consistia essa contrapartida indirecta clandestina ? e quem seriam (ou sao, ou foram...) os beneficiarios dessa contrapartida ?

Essa contrapartida clandestina nao foi "paga" ... e ninguem  pode oficialmente pedir contas a esse Ponzi Pocaliko por ser  "clandestina"  ? sera isso ?

...nao me parece que os pategos que nos somos em Portugal , alguma vez vamos compreender ou saber de alguma coisa, mas ja estamos habituados .
 

(sem assunto)
« Responder #7 em: Agosto 29, 2009, 03:45:28 pm »
Vou responder de forma muito resumida;  a bold  estão as  suas perguntas.
Em que consistia essa contrapartida indirecta clandestina ?

A contrapartida é indirecta  porque  foi aplicada a 4 empresas Europeias : Tecnia ( Portugal ) , Waterleau ( Bélgica ) , Siderpol ( itália )  e  Sonne+Energy (  Alemanha ), todas empresas  do sector  Ambiente, logo, nenhuma  ligada a qualquer assunto militar.
É  clandestina porque: nenhuma das  empreas  visadas foi notificada da verdadeira natureza da  contrapartida; todos os Gerentes,  representantes legais , advogados e staff de cada uma das  empresas, nunca  foram informados, mesmo que verbalmente, da real natureza da operação. Para todos os efeitos fomos convidados a participar numa operação comercial de venda de soluções ambientais na Arábia Saudita.
O Pocalyko, dizia-se muito rico e  com vontade de apoiar empresas Europeias do sector ambiente, com potencial para crescer rapidamente  na Arabia Saudita, onde dizia possuir canais comerciais de alto nível,  no sector ambiente/água.
Os contratos que todas as empresas assinaram com  a ERDEVEL EUROPA e a A.E.R.  ( Advanced Environmental  Resources ), eram  de  abertura  de crédito ( financiamento -  Venture capital - private investment Bank - Monticello Capital), com a Erdevel Europa. E de  apoio comercial e Marketing à  exportação para mercados de difícil penetração, pela  A.E.R.
Também  ninguém  das diversas autoridades do Estado informou sobre o que  quer que fosse.
Estamos seguros  de que a contrapartida era além de clandestina, secreta. Tão secreta  que o SIS  aparentemente  só tomou conhecimento dela  em  final de 2007, pelo Programa de  Segurança Económica ( PSE).
Com grande certeza,  o José Luis Arnaut , que foi Ministro de Estado no Governo Barroso, conhecia a  operação.  O que me  leva a concluir  que naturalmente o Primeiro Ministro ( Durão Barroso ) também a conhecia.
Porque razão a mantiveram  clandestina,  só eles poderão dizer...embora  haja  algumas pessoas no estrangeiro que  dizem saber porquê.  

e quem seriam (ou sao, ou foram...) os beneficiarios dessa contrapartida ?

A contrapartida  visaria obter créditos de contrapartidas a favor da General Dynamics / Steyr / Dewag / GDELS. Porquê? porque era de facto  a GD, directa  ou indirectamente a única empresa  com vendas e negócios de armamento  em Portugal, Bélgica, Alemanha, Itália e Arábia Saudita em 2003/2004. Em Portugal estavam a preparar a venda dos Pandurs.
Há outras provas que ligam o Pocalyko à GD.
Claro que ao fazerem a contrapartida cladestina e supostamente secreta, como nenhuma  das empresas de  ambiente  tem segredos da "bomba atómica"  nem negócios de Estado,  então alguém mais estava a usar o mecanismo das contrapartidas para  criminosamente retirar dinheiro dos Estados respectivos , das empresas envolvidas, e por isso dos cidadãos contribuintes.
As empresas foram atraídas para uma mistificação de negócio de ambiente na Arábia Saudita- Uma fachada quase perfeita.

É facil perceber  os montantes  que  mesmo com a  minha  luta para denuciar o caso, que fez parar  o esquema em 2008, mesmo assim, devem ter roubado centenas de milhões. Basta ver as contas da Erdevel: se perdeu  mais de 17 milhões até  final de 2007, e nunca se incomodaram com isso, quer dizer que estavam a lucrar em grande com outras empresas. Como dizia o Pocalyko : " a Erdevel é um centro de custos.." e ninguém ficava a perceber nada!

Essa contrapartida clandestina nao foi "paga" ... e ninguém pode oficialmente pedir contas a esse Ponzi Pocaliko por ser "clandestina" ? sera isso ?
As empresas foram efectivamente financiadas, o que  significa que as CPC's de cada País devem ter emitido certificados de créditos dessas contrapatidas. A CPC pode esclarecer o assunto. Só ela pode  dizer se emitiu ou não certificados ( créditos de contrapartidas). Já  o dito apoio à exportação para mercados difíceis, não passou de  uma ficção. Nunca  houve apoio. Houve sim cinco países a pagar  cinco vezes a mesma coisa: um escritório de fachada, com custos super inflacionados para assim aumentar os créditos de contrapartidas.

Ponzi,é  um nome de um indivíduo que  ficou conhecido pelas suas fraudes  do tipo pirâmide, nos anos 20. o Pocalyko ( Michael Nicholas Pocalyko) é  o cérebroo  operacional  desta fraude actual,  que é uma variante "muito inteligente"  e difícil de perceber.  Para quem esteve envolvido e foi gravemente prejudicado, sabe o que aconteceu entre a Europa e o Médio Oriente ( Arábia Saudita). Quem nunca lá esteve, tem mais dificuldade em perceber, pois  a fraude  foi muito bem montada. Mesmo as autoridades Sauditas ainda não perceberam bem... Só sabem que ficaram sem umas  centenas de milhões...

Quem devia começar por pedir  contas ao Pocalyko e companhia  era o Estado. Sim porque o Estado Português perdeu muitos milhões  quer de contrapartidas, quer de impostos, exportações, etc. Perguntem a quem sabe, quantas dezenas de milhões de euros perdeu a Tecnia em exportações? E as Patentes Portuguesas também perdidas?  não é  difícil apurar 50-60 milhões perdidos só na Tecnia.


...nao me parece que os pategos que nos somos em Portugal , alguma vez vamos compreender ou saber de alguma coisa, mas ja estamos habituados

Não somos tão pategos como parece! podemos ser lentos a perceber,  porque a nossa honestidade até nos leva a duvidarmos do que sabemos, quando vemos a actuação de  determinadas autoridades...

Neste caso, aplica-se o que escreveu Séneca:  "para esconder um crime, praticam-se  sempre outros maiores.."

O assunto atingiu  uma dimensão incomportável, Europeia e Mundial. estamos à beira  de um novo caso Agusta Dassault ou  Loockeed. Só que neste caso, com a ajuda do "pantano " Português e  com ligações a diversos circulos de poder internacional, muito bem articulados mas visiveis e  sem saída. Vão continuar a negar, como é usual, até que alguém dga "o Rei vai nú".

Antonio
 

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« Responder #8 em: Agosto 30, 2009, 12:12:19 pm »
Esse Pocaliko tem um CV  "impressionante"  :?

MICHAEL NICHOLAS, investment banker, venture capitalist; b. Fountain Hill, Pa., Dec. 24, 1954; s. Walter and Anna Margaret (Pagats) P.; m. Barbara Wilson Snelbaker, Dec. 26, 1976; children: James Kenneth, Kathryn Laura. AB, Muhlenberg Coll., 1976; MPA, Harvard U., 1985; MBA, U. Pa., 1995. Commd. ensign USN, 1976, advanced through grades to comdr., 1992; aviation detachment officer in charge USS Pharris, 1983-84; mem. strategic concepts group Office of Chief of Naval Ops., Washington, 1985-86, spl. asst. to dep. chief of naval ops., 1986-87; aviation detachment officer in charge USS Boone, 1988-90; with Office of Sec. of Navy, Washington, 1990-92; sr. fellow Atlantic Coun. U.S., Washington, 1992-93; with Office of Sec. Def., Washington, 1993-95; founder, prin. M.N. Pocalyko Investment Bankers, 1995-97; mng. dir., CEO Monticello Capital, 1997–, corp. dir., chmn., 1997–. Audit com. chmn. Challenger Corp., 2002–; chmn. Advanced Environ. Resources Inc., 2003–, Erdevel Europa S.à r.l., 2003-08, Erdevel Water Sys. S.r.l., 2004–; TherimuneX Pharms., Inc. 2008–; trustee Fairleigh Dickinson U., 2000-06; dir. Envambien, S.A., 2007–. Co-editor, contbr.: A John Hawkes Symposium: Design and Debris, 1977; contbr.: Reconstituting America's Defense, 1992; rapporteur: The Future of Russian-American Relations in a Pluralistic World, 1992, The Future of Ukrainian-American Relations in a Pluralistic World, 1992; co-author: The NATO Infrastructure Program, 1993; author: The New Trade Order, 1994, Trends in the International Business Competition Environment, 2001; contbr. articles, essays, op-eds to profl. publs., books, newspapers. Apptd. Fairfax County Industrial Devel. Authority, 1999-2000; apptd. mem. exec. coun. Boy Scouts Am. Nat. Capital Area Coun., 2002–; apptd. mem. Va. Commonwealth Competition Coun., 2000-03; mem. Fairfax County Rep. Com., 1996-2004, Va. Ho. Delegates 36th dist. Rep. Com., 1996-2001, chmn., 2001-06. Recipient Eagle Scout award, 1968, Vincent Astor Found. award U.S. Naval Inst., 1983, Lamb award, Evangelical Lutheran Ch. Am., 1998, Silver Beaver award, Boy Scouts Am., 2002; decorated Navy Commendation Medal, Navy Achievement Medal, Meritorious Svc. Medal (3 awards), 16 other decorations. Mem. U.S. Naval Inst., Internat. Inst. Strategic Studies, Coun. on Fgn. Rels., Assn. Naval Aviation, Muhlenberg Coll. Alumni Assn. (exec. coun. 1986-90, chmn. com. 1986-90), Metropolitan Club (New York), Tower Club (Tysons Corner Va.), Am. Legion, V.F.W., Masons, Sovereign Military Order Temple Jerusalem (gran officier), Military Order Foreign Wars, Military Order Carabao, Sigma Phi Epsilon, Sigma Tau Delta. Republican. Lutheran. Avocations: fly fishing, horseback riding. Office: Monticello Capital One Fountain Sq Reston Town Ctr 11911 Freedom Dr Ste 710 Reston VA 20190-5629. Office Phone: 703-674-0500. Business E-Mail: http://www.zoominfo.com/Search/PersonDe ... ID=3818575

...nunca é demais conhecer os vigaros.
 

(sem assunto)
« Responder #9 em: Agosto 30, 2009, 02:29:38 pm »
O curriculum impressiona! E posso garantir  que muita coisa  que lá está, até é  verdade ! ou  meia Verdade.
Se quiser saber tudo sobe o homem ,  pergunte ao Dr. Guietti ( pguietti@gmail.com).
Agora, quem precisa  de ter assim um curriculum on-line?

O que  é  mais impressionante  é  a capacidade de manipulação  do  indivíduo.

Hoje, cada  vez mais me convenço que ele enganou  a própria General Dynamics.

Eu conheço muito bem o  "bicho"  pois falei com ele muita vez, troquei muitos mails com ele,  estive reunido com ele  várias vezes....

Eu sei do que estou a falar, pois  ele  sabe quando deve mentir  em grande. Por exemplo, quando me quis  tentam enganar  quanto à origem do dinheiro da Erdevel Europa,  convidou-me a tomar o pequeno almoço com ele no Mariott Hotel  em Washighton, onde  eu estava hospedado a  convite da  Comissão Europeia, para participar como orador  da Europa  sober o  programa Ecorefine- Biorefinarias.
O  vigário, dizia  durante o pequeno almoço: "sabes, eu ganhei  muitas dezenas de milhões  de dolares  na internet... sou tão rico que poderia  estar o resto da minha vida  gastar em grande, sem fazer nada, que não conseguia gastar o meu  dinheiro....mas  como sou  altruista,  quero ajudar empresas inovadoras e entrepreneurs  como tu, para crescerem...por isso  estou a financiar a tua empresa  bem como as outras europeias para crescerem e se tornarem grandes empresas..."

Claro  que hoje  sabemos  todos que era tudo uma  grande treta. uma manipulação total. O individuo estava  a usar  dinheiro de contrapartidas, nada mais.

O mesmo indivíduo  insistia de forma  quase doentia na questão " as minhas empresas são todas  legais, limpas,  honestas e nunca  aceitaria trabalhar com alguma empresa  offshore..."
Pois é, agora também sabemos que a Erdevel Europa estava  dentro  da LGT _ luxemburgo ( Liechestein Trust ) !!!!! E era uma  boa fachada.
Era  tão  importante ou tão pouco que quando a  Erdevel Europa começou  a fazer asneira da grossa  nos Tribunais de Torres Vedras, a  LGT fechou a  LGT -Lux  de um dia para o outro para evitar " problemas".
É que  até os directores  da LGT -LUX eram directores da Erdevel  Europa. Só coincidências.
Parace mais  um caso  BPN!!!

Este Pocalyko, de facto  vai ficar famoso. não por aquilo  que   se  intitula no curriculum, mas  por  ser  o cérebro operacional  da  mega fraude internacional  Ponzi Pocalyko.

As  universidades de Ecomonia, criminologia, e direito  vão falar muito deste caso. Até  porque   a  fraude é  brilhante. só que é fraude.

Destruir  empresas para  ganhar dinheiro à custa da  desgraça dos outros  e ainda  culpar os outros por tudo, não é para todos. É preciso ter  estômago.

O Pocalyko também me enganou. pelo menos desde 2003 até  2005 acreditei nele. Depois,  as  histórias dele começaram a ser inconsistentes.
Diz o ditado popular  que a mentira tem pernas curtas.

O que  ainda  faz  alguma resistência no assunto é  a nossa "vergonha"  em assumir  que fomos enganados. Eu assumo que fui  bem enganado: empenhei-me pessoalmente numa operação comercial em que acreditei. Apesar de tudo tive sorte, pois  os Sauditas poderiam ter descoberto a fraude do Americano e , sabemos como eles são: primeiro matam e depois pedem desculpa ao morto.
A justiça Portuguesa também foi bem enganada.
E estou em crer que o Estado etc também.
Os Belgas também foram bem enganados e todos os outros, Italianos, Alemães, todos atirados para a insolvência.

A diferença  é  abismal:
Nós cá continuamos  a negar tudo.
Os Belgas dizem que não sabem de nada, mas  correram com o americano a tempo  de salvarem a Waterleau e ainda  os Políticos Belgas.
Os Alemães e  os Italianos ainda  devem estar a tentar perceber  o que se passou.

Os Sauditas, não devem saber de nada ainda.

O Americano tem muitos  e fortissimos  inimigos  nos EUA.  Está isolado.
É certo que ele nunca mais  irá  fazer offsets. Está acabado. Dizem que  tem maus fígados.

Eu , felizmente  não estou sozinho nem  em Portugal nem lá fora.

o  assunto não é  uma cruzada pessoal.É  antes de mais  o Patriota a defender os nossos  interesses e direitos. O que o Pocalyko fez  em Portugal é  inqualificável.

Cumprimentos

Antonio
 

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legionario

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(sem assunto)
« Responder #10 em: Agosto 30, 2009, 03:32:43 pm »
Eu quando disse que ele nao estava sozinho, tomei como referencia algumas insinuaçoes que aparecem aqui e ali  (e tambem na net) sobre as ligaçoes desse homem com "sociedades secretas"  :lol:

Se os Sauditas ainda nao estao ao corrente (o que duvido), porque nao "retifica o tiro"  e os informa ?

Espero bem que vc nao esteja sozinho, a aqui, quando digo "sozinho", refiro-me a apoios institucionais...

cumprimentos
 

(sem assunto)
« Responder #11 em: Agosto 30, 2009, 06:42:08 pm »
O Madoff também usava  e abusava  do mesmo tipo de  desinformação;  nisso é  parecido com o Pocalyko: fazer-se  passar por um poderoso protegido de  muitos "Irmãos"   e  ditas  lojas.
Ambos precisavam de convencer que tinham poderes  superiores e ocultos  para justificar  fazerem  aquilo  que o comum dos mortais não tem acesso a fazer.

O Madoff dizia  que tinha acessos priveligiados  ao mercado bolsista....e por isso poderia pagar mais juros do que  todos os outros.

O Pocalyko dizia que tinha acesso priveligiado aos canais de decisão dos negócios de ambiente na Arábia  Saudita.... e por iria proporcionar o acesso a projectos e obras  de ambiente muito grandes.

Agora  sabemos que  estas mentiras  são uma  peça da  estructura de um fraude Ponzi. Convencer os "investidores"  de que se tem uma  vantagem única  que  mais ninguém  pode  invocar.

O Pocalyko envergonhou os Irmãos  como envergonhou os Escoteiros e  os Republicanos  que o acolheram de boa fé.

Os  Sauditas talvez  saibam alguma coisa. A  "metamorfose"  da Erdevel Europa KSA"  para Erdevel Power systems  permitiu fazer desaparecer a primeira e  mostrar a segunda, pelo menos  na Net, mas   mais nada.  A fuga precipitada do Pocalyko a partir de Junho/ Julho 08 , demitindo-se  de tudo e passando as empresas todas da fraude Ponzi-Pocalyko para terceiros,  deve ser  mais do que conhecida  dos Sauditas, como é  de todos os outros Países.

O  que  aqui importa é  o que o Pocalyko destruiu em Portugal.
Nunca  em toda a minha vida  conheci uma pessoa tão malévola, tão  má, tão dissimulada, falsa.

Um verdadeiro Tom Ripley. Já teve  muitos seguidores. Agora  é um embaraço  para quem acreditou nele...

Veja o dano que ele causou à carreira profissional dos advogados Rita Antunes e António Matos: ambos foram envolvidos na única conhecida  falência requrida em toda a Europa contra uma empresa legal e normal, por uma empresa de  fachada / Offshore. Sim , a offshore Erdevel Europa requereu a insolvência da Tecnia. Não se conhece outro caso igual e embaraçador. O assunto até terá já levado a Rui Pena , Arnaut e Associados a retirar a Erdevel da sua web page!

Antonio
 

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Francisco Ferreira

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Re: Pandur II
« Responder #12 em: Dezembro 28, 2009, 09:43:37 am »
"Acabou-se a troca de couves por armas", diz Santos Silva
                                                                                                        Por Lurdes Ferreira
 
Indústria de defesa vai beneficiar com nova directiva europeia. Projectos comerciais devem dar lugar a "parcerias industriais".

Será que vai acabar finalmente a bagunçada das "CONTRAPARTIDAS" na aquisição de Equipamentos Militares?  :D
Como sabem o Estado Português foi fortemente prejudicado com estes negócios (?!)  :G-bigun: fizeram nos últimos 10 anos!! :cry:

Cumprimentos e votos de um Melhor Ano de 2010

        Francisco Ferreira
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Pandur II
« Responder #13 em: Dezembro 28, 2009, 08:09:11 pm »
Há link para essa citação do MDF? É que eu gosto do Homem, mas nestas matérias estou sempre desconfiado...