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Marinha Portuguesa / Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Última mensagem por Lampuka em Hoje às 02:52:45 pm »
Aliás,  mais importante do que o número de motores é quais os que vão equipar o navio.
Desde o dimensionamento até ao fabricante.
Mais vale 1 bom do que 2 de merd@...
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Marinha Portuguesa / Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Última mensagem por Mentat em Hoje às 02:43:12 pm »
Era uma excelente opção. O problema é que:
-é caro
-nem sequer os navios da Marinha têm mísseis tão avançados
-não temos baterias AA que pudessem garantir o grau mínimo de protecção para essas baterias (A2AD sem defesas aéreas, é quase impossível)

É caro, sim. Não excessivamente, mesmo para a nossa realidade. Cada bateria "custa" 24 NSM (mais reservas, de preferência). Juntando o sistema de deteção/tracking (radar) e os "camiões", deverá andar à volta dos 80 a 85 milhões por bateria.
2 para a RA Açores e um para a RA Madeira. Contas de merceeiro... 250 a 260M€.
As baterias AA para "garantir" a sobrevivência deste sistemas é de simples resolução.
Skynex 30 HEL (com Stinger/Mistral) ou o sistema que espero vivamente que a Marinha contemple para equipar os Fuzos. Madis Mk 1 e Mk 2, que fazem Shorad e Counter UAS.

Entendo que a demografia e economia portuguesa não permitam ter umas FA vasta e superiormente equipadas. Mas não me contento com mínimos olímpicos e/ou com a total e completa falta de meios.
Atrás de quem pede, ninguém corre.
 :D
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por sivispacem em Hoje às 02:36:43 pm »
Que eu saiba os Epsilon continuarão ao serviço da FAP. A FAP vai ficar a operar 3 modelos de aeronave a hélice monomotor.

É para compensar o reduzido número de jactos de combate!!!  :mrgreen: :mrgreen:
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Marinha Portuguesa / Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Última mensagem por Lampuka em Hoje às 02:36:20 pm »
Há aqui uma confusão entre número de motores/unidades de potência e linhas de veio/hélices.
Relativamente ao último, quase todos os actuais navios apenas têm 1.
Motores/UP, normalmente 2, podendo ser Diesel+Diesel, Diesel+Eléctrico...
Neste caso teremos D+E, sendo que em modo apenas Eléctrico navega a 6 nós máximo.
Bem vistas as coisas, hoje em dia cada vez é mais usual a utilização do sistema Azipod em muitos navios,  o que também poderia ter sido uma opção.
Não me parece que seja crítica a opção tomada.
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Marinha Portuguesa / Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Última mensagem por Bubas em Hoje às 02:34:42 pm »
Eu sei, está a ficar chato vir só quando existe algo para celebrar. prometo voltar quando cortarem a chapa e colocarem a moedinha...
Compreendo o historial de falhas na nossa defesa, mas parece-me que algo está a mudar, se as celebrações se acumularem acho que é bom para todos.

Então mas em que país do mundo, é que numa Marinha de Guerra que está uma lástima, se festeja a compra de AORs, OPVs e de um navio científico? Nos outros países, estas aquisições são tidas como normais, é o "pão de cada dia", e festejar festeja-se coisas a sério, como fragatas, porta-aviões, submarinos, etc. Aqui, festeja-se um bando de navios civis para a MGP?

Eu festejo duas coisas. A primeira os enganos colossais que aqui se garantem como certezas... "A Bimby nunca vai cortar a chapa", "os re-abastecedores já foram", coisas desse género. Sim fico contente quando os velhos do restelo erram, e algo aparece a ser feito. É importante que se faça o que se diz que se vai fazer.

Todos esses navios são necessários, mas não o estavam a ser, à muito, e em grande parte porque o povo não queria ouvir falar em gastos com a defesa, e como tal os políticos não queriam falar no assunt. Algo está a mudar. A sociedade em vez de mandar larachas sobre submarinos, já não rejeita estas aquisições.

Eu quero ver é a festa que vocês fazem, se apanharem com uma guerra no prazo de 10 anos ou menos, e de repente todos os navios adquiridos, são meros alvos para o adversário. A vossa retórica só funciona em tempos de paz. Basta um aumento de tensões, e a Marinha do CEMA passa de boa para boa m*rda num ápice.

A festa será nula, pois tenho interesse que os equipamentos sejam do melhor possivel, a vida de quem lá vai é-me muito relevante, e pode querer que sou 100% a favor dos navios combatentes, nomeadamente as fragatas (3tier1 e 2 tier2, já aqui falei várias vezes, Meko, Mogami as novas italianas...). Já aqui disse que que não entendo a posição do atual CEMA, apesar de ter já percebido algo atravez da leitura de uma tese onde a ideia é explicada. Mas continuo sético dentro da minha ignorância pois os navios de guerra são para mim interesse e não trabalho.

Parece-te que algo está a mudar? O quê ao certo? O foco na aquisição de navios civis e meios de "duplo-uso", relegando a capacidade de combate lá para 3º plano?
Estás a viver um período de corrida ao armamento, tens um dos poucos países do mundo que não acompanha a corrida, mas vens aqui dizer que "algo está a mudar"?

O pensamento da sociedade portuguesa que permite aos políticos maior atenção à defesa. Não esquecer que os politicos não podem fazer o que querem e lhes apetece. a vantagem da democracia é que de 4 em 4 anos prestam contas. neste momento os portugueses estão a começar a perceber que existe necessidade em termos uma melhor Defesa. Dava jeito os partidos de governo e oposição se entenderem em aspetos base. Parece que o estão a fazer.
Não sou fã de pensamentos unícos, e aceito facilmente a sua opinião, mas tb tenho a minha.


Mudança, era se com este CEMA tivesse sido adicionado à LPM um programa de fragatas. Mas não, este CEMA veio, e na LPM pouco ou nada mudou face à LPM de 2019. Mas para vocês, cumprir os programas mais básicos que há na LPM, é "mudança".  ::)

Ele programou mudanças para tempos de paz, tb já afirmou por diversas vezes que estas mudanças teriam de ser revistas para os tempos de guerra que se avisinham. Mas a pessoa em sí pouco me importa. Espero que quem vier a seguir, aproveite a onda, e consiga passar para essa nova fase.

Neste momento, preocupava-me mais em saber os contornos financeiros do negócio, nomeadamente o preço.
O facto de o orçamento de 100M por 2 navios não dar, e de repente já ser suficiente, é algo que cheira a esturro. Se o orçamento de repente chega, é porque houve cortes nos navios, ou que o orçamento aumentou.
-Se houve cortes, quero saber onde é que foram feitos;
-Se houve aumento da verba, quero saber de onde veio o dinheiro, e se não foi retirado de outro programa.
Acho que a negociação já estava feita entre estados antes do concurso, mas fizeram o concurso para verificar interesses.
Não é algo pouco comum.

Com a assinatura do contrato para 2 AORs, a prioridade tem que ser riscar o NAVPOL da LPM de uma vez por todas. 3 navios logísticos chegam bem para as nossas necessidades, devendo focar-se a atenção nas escoltas, e não num LPD.

Concordo 100% com a sua opinião sobre o NAVPOL.
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Marinha Portuguesa / Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Última mensagem por Visitante123 em Hoje às 02:30:11 pm »
Coisas interessantes no site da STM. Não digo que seja coisas espetaculares. Só coisas que foram aqui debatidas e que têm respostas no link. (link colocado pelo CdM e repetido aqui https://www.stm.com.tr/en/our-solutions/naval-engineering/portuguese-navy-auxiliary-oiler-replenisher-and-logistics-ship-nreaor)

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Auxiliary Oiler Replenisher and Logistics Ship (AOR+), (Navio Reabastecedor de Esquadra e Logístico (NRE+)) is a multi-function joint support ship designed as a monohull displacement vessel with double-hull structure

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Power Generation and Ship Electric System
3 x Diesel Generators
2 x Main Switchboards
Integrated Platform Monitoring System (IPMS)

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ECM Anti-Drone System

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Navigation Radars (X Band and S Band)

Alguém sabe para que serve isto: 2 x Hotchkiss Salute Guns
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:27:40 pm »
Que eu saiba os Epsilon continuarão ao serviço da FAP. A FAP vai ficar a operar 3 modelos de aeronave a hélice monomotor.
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Marinha Portuguesa / Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Última mensagem por yuwanko em Hoje às 02:27:07 pm »
By the way, há fontes que dizem que o negócio com a STM é de 200 milhões de euros.
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Força Aérea Portuguesa / Re: Primeiro avião português (2025)
« Última mensagem por Lampuka em Hoje às 02:21:41 pm »
Continua a rezar para que as linhas de credito não falhem, como por exemplo no AMX, senão a "potência de construção aeronáutica" fica com mais um menino nos braços...  :mrgreen:

O país a que me referia é Portugal, tradicional e conhecidíssimo produtor de aeronaves, mas a confusão é compreensível: falamos idiomas diferentes.

Sds

Continuam a falar o português do século XvIII, é normal os erros de compreensão. Referia-me ao Brasil, conhecido por ficar com o menino nos braços, mas continuar a sambar alegremente como se nada fosse. Depois da redução de 9 Kc por parte da FAB, parece que não existe dinheiro para mais Gripen. Podem sempre converter a linha de produção para bombas hidráulicas. Com a tendência que têm para meter água  :mrgreen:   

Saudações  :mrgreen:

P.S. Quantos Lus 222 vai comprar o Brasil? 12?  :mrgreen:


Ainda não conseguiste entender a redução?
O Brasil alguma vez necessitou do número de KC-390 iniciais, ou a encomenda "apenas" servia para viabilizar economicamente o projecto?
Conforme foram conseguindo novas encomendas foram ajustando. Normal.

Já percebeste que 9 com mais 6 da Argentina que tardam são 15 aviões a menos, ou está difícil de entenderes? E com a falta de dinheiro para o Gripen achas que a FAB vai cortar no que? Se calhar para a Embraer não é tão normal e toca a fazer contas à vida, pois a Portugal foram vendidos 5 unidades a 825 milhões...

Saudações

P.S. Já agora a FAB operou 29 Hercules. Se calhar é daí que inicialmente vêm os 29 KC... (Portugal substituiu os 6 por 5 mais um de opção)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lockheed_C-130_Hercules

Eu gostava era de saber quanto é que ganhamos pela participação no projecto.
Ganhamos algum tipo de royalty?
Alguma participação de lucros?
Quanto é que as empresas que fornecem peças geram para a economia vs o investimento feito.

Porque desconto na compra não tivemos.

Se calhar o resultado é positivo, mas devia era haver transparência.

€10M por unidade. Referiram esse valor como "lucro para PT" mas deve ser valor conseguido por cada célula e não lucro propriamente dito.
Os da Argentina já se sabiam serem cartas fora do baralho por restrições políticas...
Os 29 é um número fácil de encontrar. 1 por 1. No pior cenário.
Mas sabendo de antemão que o rendimento do KC seria superior pelo que seriam excessivos.
Entretanto venderam pelo menos outros 15 "não previstos", sem contar com os nossos.
Contas redondas,  saldo a zero e menos 9 de "sacrifício".
Aliás,  continuando as vendas neste ritmo acredito que eliminem mais 3 ou 4 dos iniciais substituindo pela nova versão armada.
E vamos lá ver se não teremos surpresas para os nossos lados....
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Marinha Portuguesa / Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:17:37 pm »
Era uma excelente opção. O problema é que:
-é caro
-nem sequer os navios da Marinha têm mísseis tão avançados
-não temos baterias AA que pudessem garantir o grau mínimo de protecção para essas baterias (A2AD sem defesas aéreas, é quase impossível)

Eu se calhar até preferia a alternativa, que poderia ser a utilização de UCAVs (MQ-9 SeaGuardian/SkyGuardian) para complementar os P-3 em patrulha marítima, e tê-los equipados com mísseis anti-navio e mísseis ar-superfície ligeiros (Hellfire ou semelhante). Estes ofereceriam muito mais versatilidade que uma bateria NSM terrestre, mais alcance e ainda contribuem para ASW. Pena que com a compra das avionetas para a FAP, este tipo de aquisição se tornou mais difícil.

Mas em termos de reapetrechamento da Marinha, já ficava contente com o cancelamento do NAVPOL, agora que se assinou a construção de 2 navios logísticos, e com o cancelamento do MLU das VdG, sendo preferível avançar de imediato para a compra de novas fragatas.
Na MGP também seria possível, hipoteticamente, ter uma alternativa a baterias costeiras. Que seria implementar 4/8 mísseis anti-navio nos NPO (FFBNW e/ou sistemas modulares). Apesar de neste caso as baterias terrestres apresentarem mais sobrevivabilidade, teoricamente.
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