Invasão da Ucrânia

  • 7671 Respostas
  • 559305 Visualizações
*

os_pero

  • Perito
  • **
  • 481
  • Recebeu: 196 vez(es)
  • Enviou: 71 vez(es)
  • +910/-41
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7665 em: Dezembro 02, 2024, 10:06:25 am »
Biden a tentar uma última jogada.

https://www.dn.pt/5490111415/zelensky-admite-cessar-fogo-em-troca-da-adesao-a-nato-mesmo-sem-os-territorios-controlados-por-moscovo/

Acho bem. É tentar. Porque não?

Eu estou farto desta guerra.  Que entre a Ucrânia na NATO e paz na Europa.

Sinceramente acho que já é efeito Trump, Zelensky passou a bola a Putin a aos Aliados Europeus, cabe agora a estes terminar o conflito.
 

*

Apone

  • Membro
  • *
  • 86
  • Recebeu: 35 vez(es)
  • Enviou: 7 vez(es)
  • +1214/-181
  • A day in the Corps is like a day on the farm
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7666 em: Dezembro 02, 2024, 03:44:26 pm »
Sempre me espanta esta repetida tendência dos russos atacarem dia após dia (ás vezes até várias vezes por dia) em fila indiana em estradas perfeitamente identificáveis e perante fogo anti-tanque, de artilharia e drones FPV.  O resultado?  Fácil de adivinhar, conforme os milhares de vídeos comprovam.

Total inépcia militar dos comandantes?

Pessoal sem nenhuma preparação ou noção de movimento militar nos niveis baixos e intermédios?

Péssimas comunicações?

Expediente político?

 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11331
  • Recebeu: 2481 vez(es)
  • Enviou: 3519 vez(es)
  • +850/-1047
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7667 em: Dezembro 02, 2024, 06:51:34 pm »
Será que a técnica russa do "quantidade é um tipo de qualidade" ainda é sensata na Rússia actual? É que já não estamos em 1940.

https://ici.radio-canada.ca/rci/en/news/2106077/russia-wants-a-baby-boom-but-some-women-resist-becoming-a-mother-for-the-motherland

Será que as pessoas vêem como aceitavel este género de sistema, "podemos ter centenas de milhares de baixas na guerra que depois as mulheres se tiverem 8 filhos cada uma, dá para repor os números perdidos".
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 2853
  • Recebeu: 325 vez(es)
  • Enviou: 1188 vez(es)
  • +1767/-680
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7668 em: Dezembro 02, 2024, 07:06:12 pm »
Será que a técnica russa do "quantidade é um tipo de qualidade" ainda é sensata na Rússia actual? É que já não estamos em 1940.

https://ici.radio-canada.ca/rci/en/news/2106077/russia-wants-a-baby-boom-but-some-women-resist-becoming-a-mother-for-the-motherland

Será que as pessoas vêem como aceitavel este género de sistema, "podemos ter centenas de milhares de baixas na guerra que depois as mulheres se tiverem 8 filhos cada uma, dá para repor os números perdidos".

Quem quer ter filhos para alimentar o picador de carne da invasão russa da Ucrânia, que nada diz ao povo russo, só porque o Napoleãozinho quer expandir o "império"?
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump tem o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
Trump é o novo Neville Chamberlain.
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12921
  • Recebeu: 3222 vez(es)
  • Enviou: 7794 vez(es)
  • +1008/-1569
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7669 em: Dezembro 02, 2024, 11:31:43 pm »
Será que a técnica russa do "quantidade é um tipo de qualidade" ainda é sensata na Rússia actual? É que já não estamos em 1940.

https://ici.radio-canada.ca/rci/en/news/2106077/russia-wants-a-baby-boom-but-some-women-resist-becoming-a-mother-for-the-motherland

Será que as pessoas vêem como aceitavel este género de sistema, "podemos ter centenas de milhares de baixas na guerra que depois as mulheres se tiverem 8 filhos cada uma, dá para repor os números perdidos".


Ainda não acabei de ver, mas explica a tática das cargas suicidadas de infantaria.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Malagueta

  • Analista
  • ***
  • 692
  • Recebeu: 192 vez(es)
  • Enviou: 255 vez(es)
  • +145/-110
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7670 em: Hoje às 10:56:00 am »
https://cnnportugal.iol.pt/kursk/soldados/enviam-grupos-de-russos-e-quase-ninguem-fica-vivo-e-no-dia-seguinte-vem-um-grupo-novo-e-acontece-o-mesmo-os-russos-seguintes-parecem-nao-saber-o-que-aconteceu-aos-russos-anteriores/20241203/674ed20bd34ea1acf2715b38

Enviam grupos de russos e matamos quase todos. E no dia seguinte vem um grupo novo e acontece o mesmo. Cada russo que vem parece não saber o que aconteceu a cada russo que veio"

Sumy, Ucrânia CNN - Uma operação ucraniana durante a madrugada na região russa de Kursk nem chegou a ser um tiroteio, mas revelou a intensidade da batalha em território do Kremlin. Cinco russos avançaram na cinzenta madrugada de domingo, mas, como mostram as imagens térmicas de drones, foram mortos ou feridos por um drone quando tentavam esconder-se nas árvores.

“Tenho a impressão de que os russos têm pessoas ilimitadas”, afirma Oleksandr, comandante de uma unidade do 225º batalhão de assalto ucraniano, enquanto descreve o confronto - conta esta história 11 horas depois do sucedido, num café na cidade ucraniana de Sumy.

“Enviam grupos e quase ninguém fica vivo. E, no dia seguinte, os grupos voltam a deslocar-se. Os russos seguintes, ao que parece, não sabem o que aconteceu aos russos anteriores. Vão para lá, para o desconhecido. Ninguém lhes diz nada sobre o assunto e ninguém regressa.”

Oleksandr e os dois colegas com quem está sentado têm problemas de audição devido aos constantes bombardeamentos. Providenciam uma visão rara da ocupação ucraniana de Kursk, que durou quase quatro meses.

A invasão de agosto constituiu um raro sucesso tático e um ganho estratégico para Kiev, embora a utilização de um número significativo de homens e blindados no assalto tenha levado a críticas de que a escassez criada pela invasão contribuiu para o avanço da Rússia na frente oriental do Donbas.

Os defensores da operação de Kursk sugerem que esta proporcionou a Kiev uma vantagem vital para quaisquer futuras conversações de paz - que podem vir a ser iniciadas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump -, o que significa que a Ucrânia precisa de manter uma posição em Kursk pelo menos até à primavera.

Oleksandr mostra-se confiante de que a sua unidade consegue aguentar, mas tem menos certezas quanto à razão por que o deve fazer. “Não sei qual é realmente o objetivo. Talvez devêssemos andar por aqui durante quatro meses, dar meia volta e ir embora, por exemplo... Mas se o objetivo é aguentar até um certo ponto, nós aguentamos.”

Questionado sobre qual é a sua mensagem para Trump, Oleksandr exige que o Ocidente mantenha as garantias de segurança que deu à Ucrânia em troca de Kiev ter desistido das suas armas nucleares, num tratado de 1994 conhecido como Memorando de Budapeste, no qual a Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos deram garantias à Ucrânia, à Bielorrússia e ao Cazaquistão de forma a que desistissem das armas nucleares da era soviética.

“Tiraram-nos as armas nucleares, prometeram-nos o vosso teto”, diz Oleksandr. “Mantenham a vossa palavra. Estamos a ser massacrados e vocês continuam a tentar fazer jogos para defender os vossos interesses. Tiveram de dar tudo o que podiam para acabar com esta guerra em dois dias. Quem acreditará nas palavras dos Estados Unidos ou da Inglaterra, que se estão a mijar em frente à Rússia? Perdoem o meu inglês”, afirma a rir-se.

Os recentes ataques russos na sua região de Kursk revelaram-se tão ineficazes como dispendiosos, acrescenta. Por outro lado, as autoridades ucranianas admitiram que 40% do território que conquistaram no final do verão foi entretanto recuperado pelos russos. A unidade de Oleksandr não dormiu durante três dias, explica, nem saiu da linha da frente durante oito meses e esteve envolvida em combates ferozes nas cidades ucranianas de Bakhmut, Avdiivka e Chasiv Yar.

Segundo Oleksandr, as tropas russas que os ucranianos enfrentaram em Kursk eram uma mistura de paraquedistas bem treinados da 76ª Brigada, mas também de chechenos menos organizados e de mercenários africanos. Mas não viu qualquer sinal dos 12.000 soldados norte-coreanos que, segundo o Pentágono, foram enviados para Kursk. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse também à agência noticiosa japonesa Kyodo, no domingo, que alguns norte-coreanos tinham sido mortos pelas forças ucranianas e que acabariam por ser utilizados como “carne para canhão” pelo Kremlin.

“Quando os apanharmos ou virmos um corpo”, afirmou Oleksandr, “então terei a certeza de que eles estão aqui”.

Três semanas antes, a sua unidade tinha enfrentado um ataque de 40 veículos blindados e cerca de 300 soldados de infantaria, conta. O seu comandante de drones, com o indicativo “JS” de JavaScript, disse que a unidade matou 50 russos nesse dia. “Os veículos que conseguiram passar descarregaram a infantaria”, relatou JS, “depois acabámos com a infantaria”. “E foi assim durante quase 24 horas, sem dormir, e no dia seguinte acabámos com aqueles que se conseguiram esconder do bombardeamento do primeiro dia.”

 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 21952
  • Recebeu: 3626 vez(es)
  • Enviou: 2559 vez(es)
  • +2048/-3883
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7671 em: Hoje às 02:08:25 pm »
Será que a técnica russa do "quantidade é um tipo de qualidade" ainda é sensata na Rússia actual? É que já não estamos em 1940.

https://ici.radio-canada.ca/rci/en/news/2106077/russia-wants-a-baby-boom-but-some-women-resist-becoming-a-mother-for-the-motherland

Será que as pessoas vêem como aceitavel este género de sistema, "podemos ter centenas de milhares de baixas na guerra que depois as mulheres se tiverem 8 filhos cada uma, dá para repor os números perdidos".

Muito antes da guerra um jornalista perguntou ao Putin o que o mantinha acordado à noite e ele pura e simplesmente respondeu com "demografia".

 :arrow: https://www.atlanticcouncil.org/content-series/russia-tomorrow/a-russia-without-russians-putins-disastrous-demographics/

Ele acabou de tornar uma sitaução bastante preocupante em algo muito pior.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.