Fartei-me de falar desses navios como alternativa relativamente barata e de guarnição reduzida ao LPD, podendo oferecer uma capacidade de desembarque realista para as nossas capacidades. O preço e guarnição mais reduzidos, permitiam a aquisição de 2 navios (ou até 3 numa versão que não tenha mais de 100 metros), o que conferia à MGP uma maior taxa de disponibilidade.
Outra alternativa seria a substituição das VdG por uns 2 ou 3 Crossover 139CF (jogando depois com a possibilidade de compra da Van Speijk), permitindo colmatar a falta de navios anfíbios e ao mesmo tempo renovar a frota de navios combatentes.
Outra alternativa seria os Crossover, mas na versão mais pequena (115S ou 123SF), substituindo os 4 NPOs originais por 3 navios deste tipo. Esta opção oferecia capacidade anfíbia eliminando a necessidade de LPD, e dava à Marinha um "OPV" com maior capacidade para lanchas, hangar e melhores sensores e armamento.
Outra alternativa seria o MPV 120 da Fassmer, que permite juntar a capacidade anfíbia e de reabastecimento no mar numa só plataforma com 120 metros e guarnição relativamente reduzida (60). 2 destes chegavam.
https://www.fassmer.de/en/defence/multiroleOutra alternativa seria com 2 ou 3 navios tipo "Stern Landing Vessel", cuja função é fazer tudo aquilo que uma LDG fazia, mas com muito mais capacidade oceânica que a típica lancha de desembarque. E isto com uma guarnição minúscula.
E por último, temos ainda outra possibilidade, que seria um MPSS 9000 (ou uma versão maior ainda), similar ao PNM mas maior e com capacidade anfíbia.
Com tantas opções no mercado, não faz sentido nenhum continuar a sonhar com um LPD clássico, ainda para mais numa Marinha que já quer ter os porta-drones.
É difícil dizer qual a derradeira melhor opção, pois certas opções afectam directamente a necessidade ou não necessidade de outros tipos de navios.