Quanto ao peso externo no gancho é só de 3600 kg, portanto nunca poderá transportar mais do que os tais 2950 litros que a FAP diz.
No PDF do contrato no base vem indicado que serão fornecidos 4 baldes bambi max da SEI: os tais dois de 2950 litros e outros dois de 2000 litros.
Entretanto no mundo real...
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9427880
Cumps.
Não vem nada a referir o helitak que, esse sim, tem capacidade para 4500 litros.
Os dois baldes de 2000 litros serão então para os helicópteros ligeiros ficando apenas dois para serem utilizados nos UH-60?
Estes helicópteros fora da época dos incêndios, e não contando com as missões de treino, vão fazer apenas as missões de interesse público de apoio à PSP/GNR/PJ ou vão também ser utilizados para SAR costeiro? Pelo menos dá a entender que não vêm equipados com guincho ou com outros sistemas para missões SAR ou vigilância.
Não é uma escolha sensata, mas enfim tinham que comprar os UH a qualquer custo (o lobby é demasiado forte e já andam com eles atravessados na garganta à séculos...)
Podes culpar o pessoal aqui do fórum que não se calavam com os UH-60. Eles simplesmente pegaram e copiaram a ideia deles.
Vamos ver se pelo menos também copiam a ideia do comando conjunto de helicópteros.
Um helicóptero que consome combustível como não houvesse amanhã, que têm problemas de falta de potência, que voa mal em vales profundos e em climas muito quentes e que na América poucos o usam para este tipo de missão e quem o usa não fala muito bem... ok venham eles, espero é que quem os vá pilotar tenha sorte.
Quero é depois ver se os tais UH-60V que vieram como helicópteros de evacuação também serão no futuro utilizados em combate directo ao incêndio como os norte-americanos fazem com os helicópteros da Guarda Nacional e dos outros ramos das forças armadas ou se vai ficar cada macaco no seu galho.
Tirando isso, e como já foi escrito várias vezes e mais uma vez na página anterior pelo Subsea7, o objectivo deverá ser utilizado o mesmo tipo de helicóptero para combate aos incêndios, evacuação e naval.
Tudo bem que a família do Black Hawk seja bastante utilizada por este mundo fora e que deverá ficar ao serviço de vários países por muitas mais décadas, mas existiam várias outras opções no mercado. Parece que estamos é tentar ao máximo aumentar a nossa interoperabilidade com os brasileiros, por isso agora só falta virem Gripen E ao invés de F-35 ou F-16V. Eu, não estudando muito extensivamente as opções, talvez tivesse optado por unificar a frota com H160M. E sim, sei que seriam mais caros.
Cumprimentos,