Esses estão à rasca para pagar os empréstimos Chineses. A Russia nunca foi conhecida por emprestar dinheiro.
A minha referência aos angolanos, é especificamente relacionada com a possibilidade de alguma modernização das F.A. do país, ser feita com equipamentos ocidentais.
O principal problema neste momento, tem a ver com o tipo de governo que poderá sair deste movimento que já foi próximo da Al Qaeda.
O atual lider, já renegou a Al Qaeda há bastante tempo, o problema não é esse.
O problema para as monarquias do golfo, seria o estabelecimento de um governo, que seria parecido com o governo da Irmandade Muçulmana no Egito. Ou seja: Uma republica teocrática, uma espécie de Irão Sunita.
Por tudo isto, não devemos achar que vai haver outra primavera árabe.
Os árabes já mostraram que não sabem viver numa democracia.
Perder as eleições num destes países, corresponde a perder a vida e por isso ninguém aceita perder eleições mesmo que as perca.
O outro problema, acrescentando à questão da Líbia, é a falta de interesse dos americanos, que se estiveram lixando para a questão Líbia e que agora não se vão preocupar minimamente com a questão Siria.
Quem vai contar são os turcos, que já se disponibilizaram para ajudar a policiar a Siria e ajudar o novo governo sírio.
Mas os iraquianos já vieram dizer que não querem os turcos na Síria, e os iranianos também não querem.
Mas não é possível passar por cima da Turquia por muito debilitada que esteja a economia turca.
A questão vai ter que ser decidida, ou claramente influenciada pelos turcos e pelos israelitas. Os americanos não se vão meter, e os europeus também se deveriam abster de se meter nesse vespeiro.
Afinal, não há nada de vital na Síria e o principal problema são os refugiados.