West Sea Viana Shipyards

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Malagueta

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Re: West Sea Viana Shipyards
« Responder #270 em: Março 01, 2024, 08:57:54 am »
https://ominho.pt/mario-ferreira-mostra-construcao-do-5-o-navio-de-luxo-made-in-viana-excelente/



“A construção do novo e quinto navio de expedições oceânicas está a avançar bem. Mais uma excelente construção dos estaleiros portugueses Westsea em Viana”. Foi desta forma que o empresário Mário Ferreira elogiou os avanços da construção do seu quinto navio da gama Explorer, que se chamará Discover, juntando-se aos já ativos Explorer, Voyager, Navigator e Traveller.

Recorde-se que a Martifer, que constrói os navios, indicou que a Mystic Cruises, empresa de Mário Ferreira, totaliza uma encomenda de uma “frota de sete navios desta gama”.













Para este quinto navio, Mário Ferreira recorreu a um fundo de investimento norte-americano, depois de ter voltado atrás na candidatura de captação de financiamento comunitário através do PRR.

Em 2023, numa entrevista à Euronews, Mário Ferreira explicou que já trabalhava com os estaleiros de Viana do Castelo antes da concessão que os passou da esfera pública para a privada através de um contrato de concessão à Westsea.


“A mim causava-me muita tristeza ver um potencial daqueles e depois ver os estaleiros que fui visitar na Holanda, na Alemanha, na Croácia. Vamos estar aqui a puxar por este estaleiro quando lá é possível? E conseguimos uma alternativa boa, na altura. Posso dizer que fui um dos motivadores, ao falar com o engenheiro Carlos Martins da Martifer e dizer: “Olhe para aquilo, olhe para aquilo””, recordou o empresário.




“A construção do novo e quinto navio de expedições oceânicas está a avançar bem. Mais uma excelente construção dos estaleiros portugueses Westsea em Viana”. Foi desta forma que o empresário Mário Ferreira elogiou os avanços da construção do seu quinto navio da gama Explorer, que se chamará Discover, juntando-se aos já ativos Explorer, Voyager, Navigator e Traveller.

Recorde-se que a Martifer, que constrói os navios, indicou que a Mystic Cruises, empresa de Mário Ferreira, totaliza uma encomenda de uma “frota de sete navios desta gama”.


Para este quinto navio, Mário Ferreira recorreu a um fundo de investimento norte-americano, depois de ter voltado atrás na candidatura de captação de financiamento comunitário através do PRR.

Em 2023, numa entrevista à Euronews, Mário Ferreira explicou que já trabalhava com os estaleiros de Viana do Castelo antes da concessão que os passou da esfera pública para a privada através de um contrato de concessão à Westsea.


“A mim causava-me muita tristeza ver um potencial daqueles e depois ver os estaleiros que fui visitar na Holanda, na Alemanha, na Croácia. Vamos estar aqui a puxar por este estaleiro quando lá é possível? E conseguimos uma alternativa boa, na altura. Posso dizer que fui um dos motivadores, ao falar com o engenheiro Carlos Martins da Martifer e dizer: “Olhe para aquilo, olhe para aquilo””, recordou o empresário.


Para Mário Ferreira, “o know-how, a experiência, a vontade e a capacidade de engenharia” da Martifer “conseguiram fazer com que aquele estaleiro hoje esteja ao nível do que bem se faz em termos de construção naval na Europa e com capacidade de crescimento no futuro próximo”.



O último navio a ser construído, o World Traveller, foi considerado um hotel 5 estrelas flutuante, com capacidade para 200 passageiros e 117 tripulantes. Leva clientes (sobretudo dos EUA) ao Ártico e à zona do Antártico, nas épocas altas destes dois destinos, rumando para outras paragens, como os fiordes no Norte da Europa, fora desse calendário.
 

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Re: West Sea Viana Shipyards
« Responder #271 em: Abril 10, 2024, 05:46:55 am »
Busy start to 2024 at Portugal’s West Sea Viana
 


All drydocks full at Portugal’s West Sea Viana Shipyard

Portugal’s West Sea Viana Shipyard has started 2024 the same way it ended 2023 – on a high. This continues the positive trend for this shipbuilder and repairer, situated in the northern port of Viana do Castelo, over the past two years.

At the beginning of 2024, the yard drydocked Belgian dredging giant Jan de Nul’s 4,400m3 capacity 2003-built TSHD Taccola. The vessel underwent structural work, repair of dredging equipment along with pipe renewal, steel renewal and overhaul of the dredger’s hopper bottom doors. Dredgers always have a high level of work to undertake during drydockings, due to their extensive workload put on them in regular service.

Also undergoing repair at the same time, as Taccola was Dutch owner Rederij Groen BV’s 2,060dwt 2013-built OSV Moonrise-G, in for scheduled repairs and Portuguese ship management company Steermar Lda’s 6,770dwt 1998-built cargo/container ship Laura S. This vessel is owned by Germany’s Jungerhans Reederei, Haren-Ems, and was in the yard for normal drydocking repairs.

In the coming weeks, West Sea Viana will receive two more vessels from Steermar Lda, the 1,577-TEU capacity 2008-built container ship Ferdinanda S and her 2009-built sister ship Raquel S. The latter will also be fitted with a ballast water treatment system (BWTS).
 Following the above work, the yard’s next project is the general repairs to German owner HS Schiffahrts GmbH’s 793-TEU capacity 2008-built container ship Henrike Schepers, and the 18,610dwt 2004-built chemical tanker Algoscotia, owned by Canada’s Algoma Central Corp., based in St. Catherines, Ontario.

In the last months of 2023, notable repairs carried out by West Sea Viana included the following:

Hypatia De Alejandria – 28,658gt 2019-built RoPax ferry, owned by Spain’s Baleària. Ferry underwent general repairs and the installation of two exhaust gas scrubber systems
Donata Schulte and Thalea Schulte – 8,573dwt 2013-built and 15,758dwt 20123-built LPG tankers, operated by Bernhard Schulte Shipmanagement (India) Pvt Ltd General repairs
Insular – 3,395dwt 1998-built general cargo vessel, owned by Portugal’s S&C Lda
Finita R – 3,335dwt general cargo ship, owned by Spain’s Naviera de Galicia
Algocanada – 11,267dwt 2008-built chemical tanker, owned by Canada’s Algoma Central Corp., St Catherines, Ontario. Vessel underwent extensive general repairs and the installation of a Teramtech BWTS
The end of last year also saw this yard repair a number of river cruise vessels operated by local company Douro Azul Lda, on the Douro River. Meanwhile, the end of 2023 also saw a boost for West Sea Viana’s shipbuilding operations, securing a contract from the Portuguese Navy for the construction of six new ocean patrol vessels and a contract from Japan’s Ryobi Holdings for the construction of a luxury 10,000gt cruise vessel.



 
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Lightning

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« Última modificação: Abril 26, 2024, 08:22:13 pm por Lightning »
 
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yuwanko

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Re: West Sea Viana Shipyards
« Responder #275 em: Setembro 05, 2024, 10:22:25 pm »
 

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Malagueta

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Re: West Sea Viana Shipyards
« Responder #276 em: Outubro 22, 2024, 10:41:52 pm »
https://ominho.pt/navio-museu-gil-eannes-volta-aos-estaleiros-de-viana-do-castelo-para-manutencao/

Gil Eannes volta aos estaleiros de Viana do Castelo para manutenção

O navio-museu Gil Eannes, atracado na doca comercial de Viana do Castelo, volta, na quarta-feira ao cais do Bugio, nos estaleiros navais da cidade, que o construíram em 1955, para manutenção do casco e dos mastros, foi hoje divulgado.

Contactado pela agência Lusa, João Lomba da Costa, da Fundação Gil Eannes, entidade que gere o navio-museu, adiantou que a intervenção, com uma duração prevista de três semanas, tem orçamento estimado entre os 100 e os 150 mil euros.

O responsável adiantou que o investimento vai ser suportado pelas receitas geradas com as visitas ao navio-museu e destacou que “muito trabalho é ‘pro bono’”, disponibilizado pelos parceiros da fundação.

A viagem entre a doca comercial e o cais do Bugio, nos extintos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), subconcessionados ao grupo Martifer desde 2014, tem início na quarta-feira, às 07:00.

Em janeiro de 2023, aquando das celebrações dos 25 anos do regresso a Viana do Castelo, depois de ter sido resgatado da sucata, o navio-museu Gil Eannes tinha recebido mais de 1,2 milhões de visitas.

O comandante Lomba da Costa adiantou que a terceira intervenção no navio, desde 1997, “vai incidir na limpeza, manutenção e pintura do casco, dos mastros e de outras áreas que não podem ser intervencionadas na doca comercial”

“Os estaleiros têm meios de elevação para a realização dos trabalhos difíceis que exigem regras de segurança muito apertadas e o local ideal é nos estaleiros onde foi construído”, especificou.

A operação de manutenção, realizada de 10 em 10 anos, pretende responder “às exigências legais, em termos de certificados, entre outros de segurança”.

“Depois a Autoridade Marítima Nacional (AMN) fará a inspeção para emitir novos certificados”, apontou.

A 15.ª construção dos extintos ENVC “começou em dezembro de 1952, a flutuação em março de 1995 e a entrega ao armador no dia 03 de maio, tendo um custo de 32.768 contos, mais 8.322 contos do que o montante que constava do contrato inicial”.

Em 1955, quando integrou a frota bacalhoeira, prestava assistência a 70 navios e a cerca de 4.900 homens.

O regresso do Gil Eannes à capital do Alto Minho aconteceu a 31 de janeiro de 1997 e abriu portas como navio-museu, gerido pela fundação, de iniciativa municipal, em agosto de 1998.

As visitas ao navio consistem na passagem pela ponte de comando, cozinhas, padaria ou pela casa das máquinas, mas também pelo consultório médico, sala de tratamentos, gabinetes de radiologia e bloco operatório.

A bordo existe ainda um simulador que permite navegar, virtualmente, a saída da barra de Viana do Castelo.

O navio está ainda dotado de um percurso museológico e interpretativo sobre a cultura marítima de Viana do Castelo e de um Centro de Documentação Marítima.