É provavelmente por aí que se ecplicam os valores, nomeadamente o custo da construção da primeira e segunda fase da base naval do Soyo, no extremo norte de Angola.
O problema neste caso é que os Árabes também não estão exatamente capacitados para tais operações, tendo em grande medida dependido, por exemplo dos franceses.
Em África, e não só, o pessoal parece dar muita importância ao canhão que os patrulhas têm.
Mostrar um NPO desarmado, não é seguramente a coisa mais adequada.
Tentar explicar que na história das patrulhas de fiscalização praticamente não há memória de a arma principal alguma vez ter sido utilizada também não parece adiantar.
No entanto, a arma deve lá estar para meter medo e para ser vista ...
Os contratos neste tipo de setor costumam ser tão complexos, que se torna quase impossível fazer comparações entre navios.
E quer a marinha quer os estaleiros portugueses há muito tempo que perderam a capacidade para produzir navios de guerra medianamente armados.
O último caso foram as fragatas da classe Pereira da Silva, que na prática foram montadas em Portugal, com a maioria das peças enviadas de fora.