Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #135 em: Junho 09, 2019, 10:28:44 am »
Temos de convencer o Brasil a comprar as VdG.  c56x1

Esse portento Naval ?????
para eles só lá creme de lá creme, as VdG estás a brincar !!!! ::)

Abraços

Ah pois é, tens razão , onde é que eu estava com a cabeça  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #136 em: Junho 09, 2019, 10:30:13 am »
...pois, tomáramos nós ter "corvetas" assim!...

Resta saber se alguma vez vão sair do papel, as últimas noticias é que vão vender os submarinos todos ...à Argentina  :mrgreen:

No fim o Bolsonabo acaba com as FAs de lá!!!!!
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #137 em: Junho 09, 2019, 11:26:53 am »
As Tamandaré serão excelentes navios, hipoteticamente falando. Mas mesmo para nós, acho que seria pouco, seria preferível fragatas de maior deslocamento, armamento e margem de evolução. Eles próprios não estão 100% contentes com a opção por corvetas, já que preferiam fragatas, mas foi o que deu para comprar.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #138 em: Junho 09, 2019, 05:01:31 pm »
...pois, tomáramos nós ter "corvetas" assim!...

Resta saber se alguma vez vão sair do papel, as últimas noticias é que vão vender os submarinos todos ...à Argentina  :mrgreen:

No fim o Bolsonabo acaba com as FAs de lá!!!!!

Eu tinha visto não sei onde que era o Peru que estava interessado nos submarinos deles.
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #139 em: Junho 09, 2019, 07:04:10 pm »
Sim,é outro dos potenciais interessados
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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mafets

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #140 em: Junho 09, 2019, 08:57:35 pm »
As Tamandaré serão excelentes navios, hipoteticamente falando. Mas mesmo para nós, acho que seria pouco, seria preferível fragatas de maior deslocamento, armamento e margem de evolução. Eles próprios não estão 100% contentes com a opção por corvetas, já que preferiam fragatas, mas foi o que deu para comprar.

Se for como as Inhaúma que estão todas encostadas, exeptuando uma afundada e outra que segue este ano.  :mrgreen: Foram feitas entre 1989 e 1994... :o ::) Já agora, as Tamadaré se ficarem nos 100 e tal milhões de euros cada uma, não me parece que fique tão barato assim...  8) :-P

https://www.naval.com.br/blog/2015/12/27/as-corvetas-classe-inhauma-e-barroso/

Citar
O projeto original previa a construção de 16 corvetas, mas apenas quatro foram construídas. O projeto foi autorizado pelo governo brasileiro em 1981, e as corvetas entraram em serviço entre 1989 e 1994.

Em operação
A primeira unidade, a Inhaúma, enfrentou diversos problemas quando começaram as provas de mar, embora isso seja razoavelmente comum de ocorrer em navios dessa complexidade: é com erros que se aprende, e a história dos projetos navais está repleta de erros e aprendizados. Porém, o fato de serem quatro protótipos, pelas razões de nacionalização já mostradas, não permitiu que defeitos percebidos na primeira unidade resultassem em mudanças de projeto nas três seguintes. O adiantamento da construção das demais limitou as modificações possíveis de fazer ainda na carreira, só sendo implementadas na fase de acabamento ou depois da incorporação. Precisou-se introduzir lastro para aumento da estabilidade, enquanto problemas como o mergulho da proa só foram corrigidos numa quinta unidade, a Barroso, lançada anos mais tarde.

Mudanças de planos e a longa construção de mais uma corveta
A ideia de se construir mais doze navios (para um total de dezesseis) foi formalmente abandonada em 1992, após anos de hesitação e indecisão. Simplesmente não havia recursos para um programa de construção desse porte, em época de inflação galopante.

Ainda assim, em meados de 1993 a Marinha anunciou a preparação de uma derivação do projeto, com um casco aumentado e sistema de armas mais leve. A quantidade de novas corvetas caiu de doze para duas, e o corte de metal para o primeiro navio foi iniciado em 21 de dezembro de 1994. Uma segunda encomenda foi prevista para 1995, mas concretizá-la ficava cada vez mais difícil, e foi necessário adquirir quatro fragatas britânicas Tipo 22 usadas para cobrir as últimas baixas de contratorpedeiros antigos (outras haviam sido compensadas por quatro contratorpedeiros de escolta classe “Garcia”, dos EUA, recebidos em 1989). Também se definiu uma extensa modernização da classe “Niteroi”, enquanto se gerava as exigências operacionais de uma nova classe de fragatas, para entrar em serviço 10 anos depois. Enquanto isso previa-se que a primeira corveta aprimorada fosse lançada em agosto de 1998 e incorporada em 2000.





Cumprimentos
« Última modificação: Junho 09, 2019, 09:15:46 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #141 em: Junho 09, 2019, 11:50:12 pm »
Sim mas as Inhaúma é outra história. Quiseram meter em navios pequenos uma peça de 114 mm, e equipá-las como fragatas, deram-se mal!  :mrgreen:
Com as Tamandaré presumo que o projecto não seja feito à toa, mas sim com pés e cabeça a julgar pela concorrência que estava presente. Ainda assim o custo dos navios é proibitivo, já vi num vídeo qualquer em que o valor das corvetas é o triplo das Steregushchi russas, o que é de certa forma alarmante. Mas deverá incluir transferência de tecnologia e know-how na construção dos navios.

Já o sonho deles era mesmo ter uma FREMM, ou algo equivalente.  :mrgreen:
No nosso caso, não me parece favorável a opção por corvetas como navio principal. Só faria sentido se fosse para operar em conjunto com no mínimo 3 fragatas de 6000 toneladas de deslocamento, para balancear os custos. Fora isso, não me parece.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #142 em: Junho 10, 2019, 12:20:16 am »
Sim mas as Inhaúma é outra história. Quiseram meter em navios pequenos uma peça de 114 mm, e equipá-las como fragatas, deram-se mal!  :mrgreen:
Com as Tamandaré presumo que o projecto não seja feito à toa, mas sim com pés e cabeça a julgar pela concorrência que estava presente. Ainda assim o custo dos navios é proibitivo, já vi num vídeo qualquer em que o valor das corvetas é o triplo das Steregushchi russas, o que é de certa forma alarmante. Mas deverá incluir transferência de tecnologia e know-how na construção dos navios.

Já o sonho deles era mesmo ter uma FREMM, ou algo equivalente.  :mrgreen:
No nosso caso, não me parece favorável a opção por corvetas como navio principal. Só faria sentido se fosse para operar em conjunto com no mínimo 3 fragatas de 6000 toneladas de deslocamento, para balancear os custos. Fora isso, não me parece.

A base do projecto é a MEKO A100, desloca 2400t não é tão pequena como isso.
Obviamente não é nenhuma fragata mas pelo tamanho até estão/ podem ser bem armadas.

https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/mekor-a-100-corvette-compact-versatility.html

Só digo isto porque sou o unico que suporta a idea de corvetas por aqui, para dar um descanso ás fragatas.
Da mesma maneira que temos as sucateiras dos anos 70 ainda a navegar, podiamos ter corvetas novas em vez de "patrulheiros"...

Ao menos aumentavam o firepower.....

 :-P
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #143 em: Junho 10, 2019, 12:33:47 am »
Sim mas as Inhaúma é outra história. Quiseram meter em navios pequenos uma peça de 114 mm, e equipá-las como fragatas, deram-se mal!  :mrgreen:
Com as Tamandaré presumo que o projecto não seja feito à toa, mas sim com pés e cabeça a julgar pela concorrência que estava presente. Ainda assim o custo dos navios é proibitivo, já vi num vídeo qualquer em que o valor das corvetas é o triplo das Steregushchi russas, o que é de certa forma alarmante. Mas deverá incluir transferência de tecnologia e know-how na construção dos navios.

Já o sonho deles era mesmo ter uma FREMM, ou algo equivalente.  :mrgreen:
No nosso caso, não me parece favorável a opção por corvetas como navio principal. Só faria sentido se fosse para operar em conjunto com no mínimo 3 fragatas de 6000 toneladas de deslocamento, para balancear os custos. Fora isso, não me parece.

Os problemas das Inhaúma foram corrigidos na Barroso. A Barroso não teve continuidade pois tratou-se apenas de um navio que apesar do sucesso não passou disso. O mais curioso é que das várias soluções estudadas nenhuma foi implementada e em termos técnicos o que foi feito de raiz na Barroso poderia ser feito nas Inhaúma à posteriori  (como aconteceu com as Perry de casco curto, transformadas em casco longo).





Depois existia tudo o resto como refere este artigo ( somando a falta de vontade de continuar as Barroso e de corrigir as Inhaúma, por exemplo substituindo a peça de vante e as bofors de 40mm ou transformando-as em patrulhas atlânticos, pois como é apanágio do Brasil começaram logo a pensar nas tamandaré). Só os problemas de manutenção e os custos de projecto é verdade que desencorajavam a obra, mas se voltam a querer corvetas tamandaré por custos ainda maiores, o resultado pode ser igual ou pior. Sobretudo a partir do momento que como outros projectos percam interesse ou seja anulado o financiamento... ) :

Citar
Conclusão

Em agosto de 2010, ao voltar do que o Comandante da Marinha chamou de seu “périplo africano”, a Barroso passará pela sua primeira Avaliação Operacional das mãos da Esquadra. Apenas após isso completado a Marinha terá subsídios para tomar a decisão de autorizar uma nova leva de corvetas da Classe Barroso. O próprio Comandante da Marinha adiantou para ALIDE que, como os CTs Gearing e Sumner sofreram profundas mudanças em seu projeto (FRAM II, FRAM III...) as novas corvetas da classe Barroso deverão ser concluídas num padrão modernizado/atualizado. Devem ainda receber um design exterior mais contemporâneo, com maior ênfase na baixa refletividade radar, o conhecido e cada dia mais popular conceito “Stealth”.

Aguardemos, então, a conclusão da Avaliação Operacional.

http://www.alide.com.br/joomla/index.php/capa/85-edicao-47/1456-corveta-barroso-a-aurora-o-quase-fim-e-o-florecer-de-uma-fenix





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« Última modificação: Junho 10, 2019, 12:43:36 am por mafets »
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #144 em: Junho 10, 2019, 01:56:04 am »
Mas quais corvetas brasileiras? O pessoal parece ter memória curta, ou então não lê as notícias com atenção. As Tamandaré são 'baseadas' nas MEKO A100, mas deslocam quase 3.500 toneladas, i.e., 200 ou 300 t mais que as actuais fragatas portuguesas e somente menos 100 t do que as Anzac.
Talent de ne rien faire
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #145 em: Junho 10, 2019, 03:37:32 am »
Mas quais corvetas brasileiras? O pessoal parece ter memória curta, ou então não lê as notícias com atenção. As Tamandaré são 'baseadas' nas MEKO A100, mas deslocam quase 3.500 toneladas, i.e., 200 ou 300 t mais que as actuais fragatas portuguesas e somente menos 100 t do que as Anzac.

Exacto. E já não são classificadas como corvetas pela MB mas sim como fragatas...
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #146 em: Junho 10, 2019, 09:41:11 am »
Sim mas as Inhaúma é outra história. Quiseram meter em navios pequenos uma peça de 114 mm, e equipá-las como fragatas, deram-se mal!  :mrgreen:
Com as Tamandaré presumo que o projecto não seja feito à toa, mas sim com pés e cabeça a julgar pela concorrência que estava presente. Ainda assim o custo dos navios é proibitivo, já vi num vídeo qualquer em que o valor das corvetas é o triplo das Steregushchi russas, o que é de certa forma alarmante. Mas deverá incluir transferência de tecnologia e know-how na construção dos navios.

Já o sonho deles era mesmo ter uma FREMM, ou algo equivalente.  :mrgreen:
No nosso caso, não me parece favorável a opção por corvetas como navio principal. Só faria sentido se fosse para operar em conjunto com no mínimo 3 fragatas de 6000 toneladas de deslocamento, para balancear os custos. Fora isso, não me parece.

A base do projecto é a MEKO A100, desloca 2400t não é tão pequena como isso.
Obviamente não é nenhuma fragata mas pelo tamanho até estão/ podem ser bem armadas.

https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/mekor-a-100-corvette-compact-versatility.html

Só digo isto porque sou o unico que suporta a idea de corvetas por aqui, para dar um descanso ás fragatas.
Da mesma maneira que temos as sucateiras dos anos 70 ainda a navegar, podiamos ter corvetas novas em vez de "patrulheiros"...

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Olhe que não é o único Mr Stalker.

http://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12482.0

Quando defendo a evolução do NPO 2000 para a Provável Corveta AKA, NCO, Navio de combate Oceânico, o objectivo é dispensar as poucas Fragatas, que vamos tendo, das missões como escoltadores do possível NPL, das missões efectuadas em TO's combate de baixa intensidade das missões, show the Flag aos PALOPS e restantes países, das missões de patrulha com utilização de meios mais musculados, etc.
Quando alguns alegam a qualidade de construção e a resistência do casco e não só, dos NPO's se forem modificados para NCO, eu pergunto:
Que maior resistência estrutural e capacidade de sobrevivência a impactos de armas, tem os TEJO, quando na Dinamarca operavam como navios de Combate, em relação aos VdC ???
A sua construção em fibra e a estanquicidade dos compartimentos dos TEJO, são assim tão mais resistentes e superiores, comparativamente ás existentes nos NPO ??


Abraços
« Última modificação: Junho 10, 2019, 10:27:55 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #147 em: Junho 10, 2019, 10:49:40 am »
Sim mas as Inhaúma é outra história. Quiseram meter em navios pequenos uma peça de 114 mm, e equipá-las como fragatas, deram-se mal!  :mrgreen:
Com as Tamandaré presumo que o projecto não seja feito à toa, mas sim com pés e cabeça a julgar pela concorrência que estava presente. Ainda assim o custo dos navios é proibitivo, já vi num vídeo qualquer em que o valor das corvetas é o triplo das Steregushchi russas, o que é de certa forma alarmante. Mas deverá incluir transferência de tecnologia e know-how na construção dos navios.

Já o sonho deles era mesmo ter uma FREMM, ou algo equivalente.  :mrgreen:
No nosso caso, não me parece favorável a opção por corvetas como navio principal. Só faria sentido se fosse para operar em conjunto com no mínimo 3 fragatas de 6000 toneladas de deslocamento, para balancear os custos. Fora isso, não me parece.

A base do projecto é a MEKO A100, desloca 2400t não é tão pequena como isso.
Obviamente não é nenhuma fragata mas pelo tamanho até estão/ podem ser bem armadas.

https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/mekor-a-100-corvette-compact-versatility.html

Só digo isto porque sou o unico que suporta a idea de corvetas por aqui, para dar um descanso ás fragatas.
Da mesma maneira que temos as sucateiras dos anos 70 ainda a navegar, podiamos ter corvetas novas em vez de "patrulheiros"...

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Atenção, a substituição das actuais corvetas, devia ter sido feita por outras corvetas. Infelizmente nunca houve vontade para tal, preferindo-se substituir ambas as classes por patrulhas quase desarmados.
Numa situação ideal, teríamos 4/5 fragatas e 3 corvetas (de preferência equipadas como as Sa'ar 6  :mrgreen:). Não havendo dinheiro para mais, mais vale ter 5 fragatas do que substituí-las por corvetas (todos sabemos que era isto que iria acontecer caso se falasse em corvetas).
Com os NPO, tínhamos oportunidade de ter navios com capacidades aproximadas às de corveta, mas tal não foi realizado, tanto que hoje vemos 2 navios da classe sem arma principal.

Mas quais corvetas brasileiras? O pessoal parece ter memória curta, ou então não lê as notícias com atenção. As Tamandaré são 'baseadas' nas MEKO A100, mas deslocam quase 3.500 toneladas, i.e., 200 ou 300 t mais que as actuais fragatas portuguesas e somente menos 100 t do que as Anzac.

Sim, mas o concurso foi dado como corvetas para corvetas. No entanto o que está na óptica dos próprios brasileiros, é que são navios com praticamente metade do deslocamento do que eles queriam para o PROSUPER.

@mafets, as Barroso já são algo obsoletas, fabricarem mais navios destes seria um desperdício de dinheiro e implicaria muitos melhoramentos. Para patrulhas oceânicos, podiam encomendar à West Sea uns patrulhões que nós sabemos!  :mrgreen:


Mas agora que ficou interessante a discussão, que corvetas veriam com bons olhos na Marinha? Isto supondo que se esquecia a hipótese de NPOs mais armados. Vou atirar para o ar as Visby suecas ou as Sigma.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #148 em: Junho 10, 2019, 11:45:36 am »
Mas a função da MP é ser uma armada? Achei que era só para ir buscar o dizimo e para o oficialato trabalhar de 3ª a 5ª. Alguém que avise os miúdos da Escola Naval pq caso contrário eles vão ao engano.
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #149 em: Junho 10, 2019, 12:04:13 pm »
As duas Bergamini que foram oferecidas aos Brasileiros ainda não foram vendidas a ninguém?