Meus caros.
Estou neste momento a preparar uma proposta para a adição de Portugal ao jogo Wargame: Red Dragon. Fiz a minha pesquisa, mas cheguei ao limite do que consigo fazer sozinho, e preciso da vossa ajuda.
Wargame: Red Dragon é um RTS (RTT na verdade, o jogo foca-se apenas no controlo das unidades no terreno) situado num cenário de Guerra Fria "quente" aproximadamente entre 1970 e 95 (podendo "esticar" em certos casos), com 19 nações representadas (21 para a semana, com a adição da Jugoslávia e da Finlândia) e mais de 1700 unidades individuais. Apesar do nome, o jogo não é inteiramente realista, um "wargame" puro: dado o foco no arsenal das nações, e a presença de diverso protótipos ou unidades não produzidas para preencher lacunas, o jogo tende a representar não tanto a capacidade real das nações, mas o melhor que poderiam ser. Esta abordagem permite um jogo balanceado e, raro num jogo situado na Guerra Fria, um forte foco em nações para além dos Estados Unidos e da URSS, com a bem-vinda diversidade que isso traz.
Outro detalhe importante é a organização dos arsenais nacionais. Ao contrário de outros jogos, estes não são fixos; os jogadores criam o seu próprio agrupamento (ou "decks"),
com certos bónus e restrições. Deixo aqui um exemplo (
1,
2).
Ora, há alguns meses atrás, por pura curiosidade, procurei descobrir como seria Portugal no contexto deste jogo. Apesar de ter algum conhecimento a nível de equipamento militar (principalmente aviação), sou só um amador nesse aspecto; sou um jogador acima de tudo e não tenho ligações a círculos militares. Mas tentei de qualquer forma, e
este foi o resultado. E como disse na altura, nada mais foi do que um produto da minha curiosidade, um sonho, sem perspectivas que fosse nada mais.
Mas as circumstancias mudaram. O jogo sofreu uma revitalização, com quatro nações adicionadas no espaço de meses, e a minha proposta foi muito bem recebida, ultimamente tenho até visto outros utilizadores a colocarem Portugal nas suas "wishlists" - e estaria a mentir se não dissesse que tal me dá algum orgulho. Por isso redobrei os esforços, com a crença de que sendo difícil, não é impossível, e o maior passo que posso tomar é avançar eu mesmo com uma proposta sólida, como outras nações já o fizeram com sucesso (a Finlândia e a Jugoslávia). Não ignoro que mesmo com as abstrações permitidas pelo jogo, Portugal seria uma das nações mais fracas - mas não
a mais fraca. Melhor morrer na praia que longe dela. E não posso esconder que vejo este esforço em parte como um serviço ao meu país.
Este é o somatório dos meus esforços.Procurei, detalhei e desenterrei tudo o que pude, mas creio ter chegado ao limite dos meus esforços. E dai o meu pedido de ajuda a quem mais sabe. Gostaria de vos pedir a vossa opinião em geral sobre a minha lista, a sua precisão e qualidade, mas em particular, gostaria que me pudessem ajudar a preencher as lacunas que faltam. Em particular:
- As datas de entrada a serviço (ou produção, no caso do protótipos) que me faltam. Uma aproximação serve - apenas datas entre 80 e 91 devem ser precisas, dado que é possível limitar a utilização de unidades por "era".
- As designações. Naturalmente, pretendo usar designações nacional para todos os vehiculos - devo simplesmente adicionar as designações de modelo/ano (e quando mudam estas de 3 para 2 dígitos)? O prefixo AM para autometralhadoras?
- Outros protótipos e/ou compras analisadas e não finalizadas, mas que se possa assumir que seriam num cenário de guerra total. Eu compreendo que tal não é uma representação precisa nas nossas Forças Armadas e que este é portanto um pedido controverso, mas existe algum material nesta posição que possa preencher lacunas na nossa capacidade, em particular em defesa anti-aérea, área em que estamos em défice relativo a todas as outras nações no jogo?
Obrigado pela vossa atenção.