Torna-se claro que não temos capacidade de suportar brigadas operacionalmente autónomas, pelo que uma possível solução é voltar a um sistema de divisão, como menos unidades de suporte alocadas às unidades de infataria/manobra.
O país dividido em três regiões:
- Norte
- Sul
- Ilhas
A região Sul e Norte teriam o seguinte dispositivo:
- Um regimento de infantaria - 3 batalhões
- Um batalhão de artilharia
- Uma bateria de artilharia antiárea
- Uma bateria anti-carro
- Um esquadrão de reconhecimento
- Uma companhia de engenharia
- Uma Seção de transmissões
- Uma companhia médica
- Uma secção de transportes
- Uma companhia de manutenção
Nas ilhas:
- Um batalhão de infantaria
- Uma bateria de artilharia de mísseis anti-navio
- Uma bateria de bocas de fogo
- Uma bateria anti-aérea
Sob o comando da divisão estariam:
- Um batalhão de Engenharia;
- Um batalhão de Artilharia anti-aérea;
- Um batalhão de Artilharia pesada
Que alocaria unidades consoante as necessidades
Ao nível dos regimentos estariam sistemas anti-aéreos do tipo avenger, e ao nível da divisão os sitemas NASAM, com baterias a proteger as bases aéreas e as principais bases militares.
As unidades poderiam ser muito mais distribuídas territorialmente e consolidado o dispositivo de defesa nacional. E aqui, falamos só do exército.
Nós temos que ser capazes de abandonar aquilo que os outros países da NATO fazem para nos focarmos na nossa realidade. Somos um país com poucos recursos Humanos e materiais, e a estrutura militar tem que refletir isso.
Digo-vos que até um dos batalhões dos regimentos pode ser apenas um esqueleto, para treinar as reservas. O importante não é que o dispositivo tenha o seu complemento cheio, mas sim que esteja em lugar para responder aquando as necessidades.
Parte da resposta às necessidades passa por reformar os termos de serviço, para permitir produzir uma reserva. O atual conflito na ucrânia tem mostrado a importância deste sistema. Tanto as forças armadas ucranianas como russas poderam preencher os seus contigentes com reservas de homens que cumpriram previamente serviço militar. Portugal não tem, em números expressivos, essa capacidade.
Quanto às restantes forças, não posso comentar.