Os CCs (e forças pesadas em geral) em Portugal, têm, neste momento, como função a de manter escola, e reforçar a NATO caso seja necessário. Por exemplo, seria altamente provável que, num conflito de larga escala na Europa, Leopard portugueses operassem em conjunto com os espanhóis.
Agora a BrigMec enquanto unidade independente, é muito limitada. E os custos necessários para a tornar um Brigada completa seriam tais, que a probabilidade de tal acontecer é praticamente nula.
O problema da brigada, é que mesmo que se mudassem doutrinas e determinados meios, isto é, se aumentasse o número de CCs, e se adquirissem IFVs, ou fosse adquiridos IFVs e abdicava-se de vez dos CCs, ou o que fosse, continuariam a haver lacunas em tudo o que é sítio, desde a velhice dos restantes meios (derivados dos M-113) à total inexistência de meios AA na dita brigada.
Sem haver um plano concreto, é difícil dizer o rumo que devia ser tomado, ficando o debate entre o mais pessimista "acaba-se com a brigada", o intermédio de reduzir a brigada em termos de números brutos a favor da qualidade, ou o fantasioso de se comprar centena e meia a duas centenas de blindados de lagartas para modernizar a brigada completamente.