Os Cross são bons numa Marinha que mantenha também Fragatas. Não fazer dos Cross a base dos meios combatentes. Acrescentarem ainda mais um mega logístico para desembarcar meios pesados avariados e sem proteção, como o que temos, num País sem força politica quanto mais militar.
Os Cross sempre aqui foram referidos como um meio logístico com capacidade de Soberania. Ou seja com capacidade logística para a nossa dimensão e necessidade interna, até para ir fazer umas voltas a sul como gostam e, um meio suficientemente armado, bem mais que as BD, não iguais, para vigiar e defender as nossas águas.
No modelo apresentado do XO139, são 8 MK41 dá o dobro dos misseis de uma BD, mais o RAM com 21 misseis curto alcance, 8 misseis anti navio, Peça de artilharia principal e outra menor, Lançadores de torpedos e heli pesado.
Mete uma BD no bolso.
Se optassem por dois destes dado a sua natureza logística e 3 fragatas como as A140 ou outras nessa medida, era uma Marinha que no contexto NATO, interno ou mesmo a Sul tinha grande visibilidade e credibilidade.
Quanto a data para os CRoss era sem duvida para virem substituir esta década as VdG, assim fazia sentido tanto o aspecto logístico em défice como a substituição de fragatas mais que fracas e obsoletas
Onde é que viste um RAM de 21 mísseis numa XO? A fragata aparece com duas Oerlikon Millennium para defesa próxima. Não vejo RAMs em lado nenhum.
Vocês sabem que na construção naval moderna de navios de guerra, o equipamento é (quase) à vontade do freguês, certo?
Ou seja, se o cliente pedir os XO com RAM, ele terá com RAM. Poderíamos até ver um caso de ter um RAM por cima do hangar e uma Millenium Gun por cima da ponte, passando o navio a ter, efectivamente, 4 camadas anti-míssil (Millenium Gun - OTO 76mm - RAM -ESSM Block 2).
Importante era perceber se se conta com VLS strike length ou apenas self defense, o que faz uma diferença gigante no potencial de armamento do navio. 8 sabe-se que pode receber, sendo que 16 seria mais acertado, o que eleva o número de ESSM por navio para 64 ou 32 ESSM mais 8 de outra coisa qualquer (LRASM?
).
Mas mais gritante, é a aparente obsessão da Marinha pelo mega navio. Com 5 Crossover, ainda querem esbanjar verba num muito mais caro JSS? Realmente era simples demais comprar apenas um AOR e os XO, tinham que complicar de alguma forma.
Boa sorte conseguir um JSS por menos de 300 milhões, sendo que um de jeito, e com boa capacidade de transporte de combustível e munições, terá que ser bem grande.
Para mim continuo a achar que, ficávamos melhor servidos, com um AOR + 2/3 XO + 2/3 fragatas de "topo". Isto de ter JSS + 4/5 XO não tem qualquer cabimento, ainda por cima abdicando de uma real capacidade de combate ao não ter uma classe de fragatas mais avançada (mínimo 32 VLS, capacidade AAW de área, possíveis mísseis de cruzeiro). Era preferível o mix hi-low, do que apenas low-low.