A Marinha do Brasil (MB) realizará, no período de 19 a 30 de agosto, na área marítima adjacente ao Rio de Janeiro – RJ, a 60ª edição da Operação UNITAS (UNITAS LX/2019).A UNITAS é o exercício marítimo multinacional mais antigo organizado pelos Estados Unidos da América (EUA), realizado desde 1959, e ocorre no formato anfíbio desde 2008. Tem por objetivo principal incrementar a interoperabilidade entre as Marinhas e estreitar os laços de cooperação e amizade.Na edição de 2019, a Operação consistirá de uma etapa marítima (UNITAS LANT) integrada a uma fase anfíbia (UNITAS AMPHIBIOUS), que contemplará uma simulação de ajuda humanitária, a partir de uma operação anfíbia, na Ilha da Marambaia.A UNITAS 2019 contará com a participação de unidades navais, aeronavais, aéreas e de Fuzileiros Navais. Estarão presentes, além do Brasil, meios e delegações da Argentina, Chile, Colômbia, Equador, EUA, México, Panamá, Paraguai, Peru e Reino Unido. Será cumprida a seguinte programação:1. No dia 19 de agosto, na Base Naval do Rio de Janeiro:09h00 – Cerimônia de Abertura;10h50 – Coletiva de Imprensa; e11h25 – Reunião com a Imprensa.2. Durante a fase de porto, de 19 a 22 de agosto, ocorrerá uma série de eventos pré-comissão, tais como: reuniões de coordenação entre as Marinhas participantes, ação cívico-social (COMREL/ACISO), entre outras atividades;3. Na fase de mar, entre os dias 22 e 30 de agosto, serão executados exercícios concernentes às tarefas básicas do Poder Naval, contemplando ações de superfície, aérea, de guerra eletrônica e operações de interdição marítima. Todos os exercícios ocorrerão de forma a contribuir para a manutenção do nível de adestramento dos meios da Esquadra e para o incremento da cooperação e estreitamento dos laços de amizade entre a MB e as demais Marinhas. Entre os dias 27 e 30 de agosto, serão realizados exercícios de operações anfíbias na Ilha da Marambaia;4. No dia 27 de agosto será o Vip e o Mídia Day, quando será realizada a Operação de Desembarque Anfíbio na Ilha da Marambaia (Dia “D”), com a presença de autoridades (a serem confirmadas); e5. No dia 30 de agosto será realizada a Cerimônia de Encerramento, no Comando da Divisão Anfíbia, na Ilha do Governador.O Grupo-Tarefa (GT) brasileiro, comandado pelo Contra-Almirante LUIZ ROBERTO CAVALCANTI VALICENTE, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra (ComDiv-2), a bordo do Porta-Helicópteros Multipropósito “Atlântico”, será composto pelos seguintes navios:Navio Doca Multipropósito “Bahia” (G40); Fragatas “Constituição” (F42); “Liberal” (F43); “Rademaker” (F49); Navio-Patrulha Oceânico “Apa” (P121); Navio de Apoio Oceânico “Purus” (G152); NavioPatrulha “Guaporé” (P45); Navio-Patrulha “Macaé” (P70) e Submarino “Tupi” (S30).O GT contará com um Destacamento de Mergulhadores de Combate (MEC) e com o apoio das seguintes aeronaves da Marinha do Brasil:“Super Cougar” (UH-15); “Seahawk” (SH-16); “Super Lynx” (AH-11 A/B); “Esquilo” (UH-12); e “Skyhawk” (AF-1), além das aeronaves “Orion” (P-3AM); “Bandeirante Patrulha” (P-95); e “Caracal” (H-36), da Força Aérea Brasileira.A Operação terá a participação dos seguintes meios de outras Marinhas:US Navy – O Navio de Desembarque-Doca USS Carter Hall (LSD-50), com 15 Amphibious Assault Vehicles (AAVs) e 1 Landing Craft Utility (LCU) embarcados, bem como 1 aeronave de Patrulha Marítima e Antissubmarino P-8 Poseidon, operando de terra;Armada Argentina – O NavioTransporte ARA Bahía San Blas e a Fragata ARA Almirante Brown, com 1 aeronave AS 555 Fennec embarcada; eMarinha de Guerra do Peru – A Corveta BAP Ferré.A UNITAS LX – 19 mobilizará, ao todo, 10 navios brasileiros e 4 de outros países, diversas aeronaves de asa fixa e rotativa, um grupo de controle do exercício, CESCG (Combined Exercise Scenario Control Group), além dos apoios em terra, contabilizando mais de 3000 militares envolvidos.FONTE: ComDiv 2 / https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/operacao-unitas-lx-2019
Epah menos coisas do Brasil sff, o que é demais também cheira mal....
Em 15 de setembro, dois navios construídos no Brasil foram protagonistas durante a cerimônia de Handover em águas do Mar Mediterrâneo. A Corveta “Barroso” tornou-se, pela terceira vez, o Navio Capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), em substituição à Fragata “União”, que concluiu com êxito um período de seis meses na missão, perfazendo 23 patrulhas e 92 dias de mar.A FTM-UNIFIL foi criada em 15 de outubro de 2006, em atendimento à Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, por solicitação do governo libanês, tendo a peculiaridade de ser a única Força Naval componente de missão de paz da ONU.A FTM-UNIFIL possui um Estado-Maior multinacional e seis navios de diferentes nacionalidades: Alemanha, Bangladesh, Brasil, Grécia, Indonésia e Turquia.Seguindo o protocolo da ONU, a cerimônia foi presidida pelo Comandante da FTM-UNIFIL, Contra-Almirante Eduardo Augusto Wieland.O evento contou com a presença do Encarregado de Negócios da Embaixada do Brasil no Líbano, Ministro Conselheiro Jandyr Ferreira dos Santos Júnior, do Procurador-Geral da Justiça Militar, Jaime de Cássio Miranda, do Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, do Subchefe de Operações de Paz do Ministério da Defesa, General de Divisão Rolemberg Ferreira da Cunha, além de diversas personalidades civis e militares locais e de países integrantes da missão.FONTE: Marinha do Brasil / https://www.naval.com.br/blog/2019/09/27/corveta-barroso-e-o-novo-navio-capitania-da-ftm-unifil/
Coordenada pelo Ministério da Defesa (MD), a Operação Ágata emprega militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) em ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira terrestre e nas águas interiores, a fim de coibir delitos transfronteiriços e ambientais. A ação conta ainda com participação de órgãos federais e estaduais de segurança pública e ambientais.Em Belém (PA), o adestramento ocorreu na praia do Amor e contou com o apoio do Navio Doca Multipropósito (NDM) Bahia (G 40). A atividade teve caráter estritamente militar com objetivo de demonstrar a interoperabilidade dos meios.Para o Tenente Fuzileiro Naval Vitor Lourenço, do Batalhão de Viaturas Anfíbias da Marinha do Brasil, o exercício teve a finalidade colocar em prática o adestramento da tropa, aproveitando a movimentação dos meios para a Operação Ágata Norte. “Realizamos o lançamento dos veículos anfíbios e da tropa de fuzileiros navais para simular a conquista de uma área de praia, afim de estarmos preparados para uma eventual ação desse porte durante a operação”, disse.Presente na realização do treinamento o delegado federal Alexandre Brabo destacou a importância das ações interagências como a Operação Ágata Norte. “Com essas ações integradas o Estado se mostra presente e cumprindo suas atribuições legais de forma efetiva. Junto com as demais agências e as Forças Armadas, a Polícia Federal realiza a suas atribuições legais de polícia judiciária realizando um trabalho integrado de inteligência e fiscalização”, declarou.Além de Fuzileiros Navais e do NDM Bahia, o exercício militar contou com a participação dos seguintes meios navais e aeronavais: cinco Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf - veículo blindado de transporte de pessoal) e duas aeronaves AF-1 Skyhawk (caças), além do Navio-Patrulha “Raposo Tavares”, Navio-Patrulha "Guanabara", embarcação Aviso de Patrulha Tucunaré, Lanchas de Operações Ribeirinhas Rio Negro e de Ação Rápida e helicóptero UH-15 Super Cougar.Operação Ágata NorteAs Forças Armadas, em conjunto com órgãos estaduais e federais e agências de segurança pública e ambientais, como Polícia Federal, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Mineração, realizam, no mês de outubro e novembro, ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais, de descontaminação (Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica) e de assistência hospitalar nos estados do Pará e Amapá. A operação conta com a participação de 3.605 militares das Forças Armadas, bem como de mais de 70 meios navais, cem meios terrestres e oito aéreos.Estiveram presentes na ação o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas (CEMCFA) do MD, Tenente Brigadeiro do Ar Raul Botelho; o Comandante de Operações Navais da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Alípio Jorge; o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Paulo Zuccaro; o Comandante de Operações Aeroespaciais da Força Aérea Brasileira, Tenente Brigadeiro do Ar Jefferson Domingues de Freitas; o Comandante da 8ªRegião Militar, General de Divisão Maurílio Ribeiro; entre outras autoridades militares.Por Tenente Antonio GonçalvesFotos: Antônio Oliveira https://www.gov.br/defesa/pt-br/assuntos/noticias/exercicio-militar-e-realizado-no-contexto-da-operacao-agata-norte
A Marinha do Brasil (MB) realizou nesta sexta-feira, dia 30 de outubro, um exercício militar de desembarque anfíbio em Belém (PA), dentro da Operação Ágata Norte.Durante a ação, quatro Carros Lagartas Anfíbios (CLAnf) LVTP7A1, pertencentes ao Batalhão de Viaturas Anfíbias (BtlVtrAnf), do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), levaram fuzileiros em uma simulação para ocupação de território, com apoio aéreo de dois caças AF-1 Falcão, do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1). A ação ocorreu na praia do Amor, em Outeiro, na capital paraense, e esta é a primeira vez que caças da Marinha, Navio da Esquadra e veículos blindados atuam em conjunto em cenário ribeirinho.Segundo o primeiro-tenente dos fuzileiros naval Vitor Lourenço de Souza Santos, esse tipo de ação seria feito se houvesse a necessidade de se tomar uma “cabeça de praia com proteção”. Os CLAnf são blindados e possuem uma metralhadora .50’ (12,7×99 mm) e um lança-granadas de 40 mm. “Garante tanto poder de fogo quanto proteção”, disse.Esse tipo de veículo blindado é considerado o principal vetor de poder sobre terra do CFN em um desembarque anfíbio, podendo transportar até 22 militares equipados. Em terra, ele chega a 70 km/h e na água, com o uso de hidrojatos, a 13 km/h.O exercício militar partiu do Navio Doca Multipropósito (NDM) G-40 Bahia, que está prestando apoio logístico e serve de base para missões aéreas à Operação Ágata. A embarcação também contribui para a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos e repressão aos ilícitos transfronteiriços e ambientais nos rios do Pará.O Bahia, entre outras coisas, é capaz de transportar e controlar embarcações de desembarque e carros de combate, efetuar operações de buscas e salvamento e tem um complexo hospitalar com 49 leitos, dois centros cirúrgicos, laboratórios de análises clínicas e consultório odontológico.Os CLAnf saindo da doca do NDM Bahia durante o Exercício (Fotos Fabio Massalli) https://tecnodefesa.com.br/operacao-agata-norte-desembarque-anfibio-com-blindados-e-cacas/
Embarcações de Desembarque de Viatura e Pessoal, dotadas no NAM “Atlântico”, participam de adestramento para qualificação dos Fuzileiros Navais. As embarcações podem realizar abicagens em praias hostis com veículos, equipamentos e tropa.Twitter Marinha do Brasil