O grande problema desta aeronave, para nós, é que foi concebida de acordo com os requisitos da FAB. Destina-se a operar num país imenso, mas onde não há grande escassez de pistas; operações intercontinentais não foram tidas em grande consideração. Presumo que mesmo nas operações antárticas, o Hercules continuará a ser utilizado por muitos anos. Ou seja, devíamos ter optado por um modelo de aeronave que os nossos aliados da NATO já tivessem escolhido anteriormente, porque 1) eles têm requisitos semelhantes aos nossos, 2) mantinha-se homogeneidade com os aliados e 3) facilitava-se a logística em operações conjuntas. Mas como é habitual neste país, segui-se a filosofia do que se lixe.
Quem sabe um dia, a FAB ou a Embraer abrem os olhos e desenvolvem um KC-390-30, com maior capacidade e autonomia.
concordo a 1000% contigo NVF, mas o que é grave é quando a aeronave foi concebida, não ter sido previsto a colocação de tanques externos para fuel.
Não passa pela cabeça de ninguém, nos dias de hoje, um cargueiro Militar não ter essa valência, e os nossos iluminados, não avaliaram devidamente a aeronave em todas as vertentes ??
Nem o nosso PM viu esta limitação durante a sua " avaliação " do 390 ??
Mas o que interessa é que vamos comprar, por 827£ milhões :
1) uma Aeronave de transporte táctico, apenas bimotor;
2) uma Aeronave equipada com turbofans, sem a capacidade de operar em pistas não preparadas;
3) uma Aeronave que não pode carregar tanques externos !
Esta terceira limitação/incapacidade, além das duas já referidas,
e não me venham os especialistas dizer isto ou aquilo a favor, porque esta, na minha opinião, coloca este aparelho ainda mais aquém, do que já estava, em relação aos J's.
Terá sido este factor que fez com que a Nova Zelândia pendesse para os J's ??
Abraços