Não compreendo porque razão não se deveria homenagear a título póstumo o Spínola, só porque um ou outro grupelho da esquerda raivosa não gosta dele...
Spinola foi o homem que garantiu na tarde de 25 de Abril de 1974, que o golpe não se transformava num massacre.
Às 14:00 de 25 de Abril de 74, parte dos carros de combate que se encontravam no largo Camões ainda estavam lá para proteger o Marcelo Caetano (as pessoas estavam com cravos na lapela em cima dos tanques, mas não sabiam que os tanques estavam do lado do governo).
Estas forças, e os seus comandos, ao saber que o poder seria entregue a Antonio de Spinola, aceitaram o desfecho que todos conhecemos, sem maiores resistências, para lá do que aconteceu na Antonio Maria Cardoso na sede da PIDE.
No mínimo dos mínimos, o país deve a Spinola essa ação.
Deve a Spinola o livro "Portugal e o Futuro" que apareceu como a maior critica ao regime, vinda de dentro do próprio regime.
É impressionante o sentimento de vingança de parte da esquerda fanática, quando Spinola se recusa a ficar ao lado do Partido Comunista e dos russos, depois do contra-golpe comunista de 11 de Março de 1975, que tem na origem, o mito da Matança da Páscoa, um plano guizado pela KGB e pelo PCP para forçar as forças à direita a fazerem qualquer coisa para evitar serem massacradas.
Pior que isso, é o que dizer de Otelo Saraiva de Carvalho ou da terrorista comunista Isabel do Carmo, sendo que esta última ainda anda à solta ...
Não há realmente vergonha.
Depois queixam-se de serem humilhados nas urnas pelos eleitores.