Pergunto eu.
O heli armado e de evacuação, até para um País como o nosso que tem tanta limitação de de verbas, não seria mais útil mesmo nessas ditas missões africanas?
A dupla capacidade de função, tanto nessas missões externas como internamente, não se sobrepõe a eventuais diferenças de valores de aquisição entre ambas as soluções?
Quando fizerem falta por cá helicópteros, que se sabe serem escassos, vão as avionetas tuca?
Será também mais difícil dizer a maralha imbecilizada e aculturada deste povo, que se quer comprar helis de evacuação(que se podem armar) ou os tucas? Isto na tal perspectiva tão falada para outras coisas.
Borá lá fazer o jeitinho
O Binkov faz essa análise no vídeo que se segue.
Compara também a os custos de aquisição e manutenção dos Apache britânicos com os TB2 marroquinos.
É difícil fazer uma comparação. Vai haver missões onde um helicóptero de ataque (ou um helicóptero de Scout armado) é muito mais adequado do que UAVs ou camiões lançadores de armas stand-off (como exemplificado no vídeo). Seja para escolta de helicópteros de transporte, COIN (onde normalmente a oposição não tem largas centenas de MANPADS topo de gama como acontece na Ucrânia), CAS em regiões montanhosas/de floresta densa que permitam dar cobertura (novamente ao contrário da Ucrânia, onde a cobertura é reduzida).
No nosso caso, o mínimo que se pede, é ter um helicóptero ligeiro ou médio que possa ser minimamente armado (canhões, rockets e mísseis anti-tanque).
A haver necessidade de maior poder de fogo, a opção heli de ataque ou ST poderá ser analisada, mas tem que compensar a despesa. De AHs sabemos que arranjamos em segunda-mão, e aí pode-se analisar se sai mais barato arranjar Super Cobras em segunda-mão do que comprar uns hélis de transporte prontos para receber armamento. E os STs? Sabemos que novos são caros, e que têm vantagens e desvantagens face aos helicópteros.
No fim disto tudo, a questão vai ser sempre o dinheiro, e se uma aquisição de qualquer um destes, representará corte noutro lado ou não. Acabo por preferir uma maior quantidade de UH-60 bem equipados, podendo estes, apoiados por UCAVs decentes, ficar encarregues das missões COIN e afins, e que reforcem a capacidade de combate de asa fixa, através da modernização dos F-16 e seu rearmamento.
Os ST, parecem aquele meio que é feito à medida para COIN, mas que fora disso, num conflito convencional, a sua utilidade seria bastante limitada.