Todos são importantes de um modo geral, mas especificamente à ameaça a leste, acho muito importante adquirir capacidade A/C moderna.
Esse é o problema mais fácil de resolver, pois é também o mais barato de todos os listados, e pode ser feito gradualmente (batches de 50 mísseis por exemplo). Só não se faz porque não se quer. Os outros, é que são mais dispendiosos e demorados.
No entanto, com as tensões a Leste, não devíamos ser obrigados a escolher um, era de esperar que o Conselho Superior de Defesa Nacional chegasse à conclusão que tem que se resolver a maioria destes problemas o mais rápido possível.
-Novas fragatas é prioridade para começar quanto antes, apesar deste programa apresentar resultados passado 3 ou 4 anos, mas já se sabe que as VdG não dão conta do recado. Quanto mais tarde se começar, pior.
-Os F-35 não são prioridade, já que o seu custo seria equivalente a quase todos os outros programas listados, somados. Podemos muito bem esperar até 2030 por eles.
-O upgrade V valia a pena pelo radar AESA, e dada a urgência da situação, fazia algum sentido. Mas não sustinha a minha respiração por isso.
-Sistemas AA (no seu todo, curto, médio e longo alcance) estão facilmente no top 3 das prioridades. No mínimo curto e médio alcance. Reforço do stock de MANPADS.
-Reforço da BrigInt, com a instalação de RWS com mísseis AT, e um sistema AA à parte. Ou, em alternativa, o M-SHORAD (AT, AA e IFV numa só torre).
-Um par de MRTT anulava de certa forma a necessidade dos A-400, sendo que a NATO parece necessitar mais de aeronaves para AAR.
-O 3º Tridente era excelente, mas também não sustenho a respiração por isso.
-A questão dos KC parece-me irrelevante para as tensões com a Rússia. É apenas mais burocracias para atrasar outros processos urgentes.
-Sistemas AT, portáteis e em veículos. Urgente e de fácil execução, opções não faltam.
-Hélis de evacuação, 12 é irrealista, mas 6 a 8, já devia estar em curso tal aquisição.
-M-346 seria despesa "desnecessária", comprava PC-21, e deixava o treino de conversão para os F-16 bilugar.
-Actualização das tabelas salariais é óbvio, e é daquelas coisas rápidas de se fazer, com ou sem tensões a Leste.
Acrescentava IFV para a BrigMec, porque caso sejam enviados os Leo, convém serem acompanhados por algo mais que M-113. AOR, outro problema que já devia ter sido resolvido. Armamento individual dos Fuzos, se esta força é uma das que tem que estar em prontidão de 30 dias, convinha não irem com G-3 e Milan, mas sim com SCAR, novo míssil AT e alguns Stinger. Para não falar das viaturas tácticas.
E ainda o armamento para os F-16, que devia ser logo a primeira coisa a fazer que as tensões a Leste aumentaram. (Incluindo a certificação para lançar Harpoon)