Todo o conceito das forças nos Açores e na Madeira precisa de ser fortemente revisto. Não só revisto, como precisa de ser equipado de acordo com o terreno e as missões, ao invés de uma treta generalista que não tem em consideração que a sua função é negar a tomada de controlo das ilhas por uma força hostil.
Para isto, é preciso que se crie uma verdadeira capacidade A2/AD terrestre, com capacidade AA (pelo menos de médio alcance, sob responsabilidade da FAP) e capacidade anti-navio (com mísseis baseados em terra com alcance de pelo menos 200km).
Depois, a componente do Exército das respectivas regiões, devia incluir capacidades:
-VSHORAD (MADIS Mk2 nuns Polaris para uma solução barata, ou se quiserem gastar um pouco mais, o Mk1)
-anti-carro (que dada a improbabilidade de uma qualquer força invasora desembarcar carros de combate, não precisa de ser um sistema topo de gama)
-apoio de fogo (que provavelmente basta um morteiro pesado rebocado, havendo outras prioridades onde gastar o dinheiro)
-viaturas leves tipo ATVs, para facilitar a mobilidade aérea entre ilhas
-viaturas tácticas ligeiras blindadas, tipo ST5 ou outra (porta-armas, ambulância, transporte de pessoal, e VSHORAD caso se optasse por algo mais caro que o MADIS Mk2)
-viaturas tácticas ligeiras e médias não-blindadas, para fins variados
Com base numa lista de equipamento, torna-se mais fácil definir quantidades a adquirir de cada um deles, e perceber quanto pessoal é necessário para alocar a cada uma das especialidades.
Volto a frisar que, a prioridade de investimentos devia ser na negação do adversário. Sem isto, qualquer investimento na componente terrestre "regular" torna-se inútil.
Esta componente terrestre, dimensionada da forma certa, bem treinada e bem equipada, passa também a ser um activo mais valioso dentro do EP, podendo eventualmente participar em missões internacionais, e não se limitando a este papel de "força territorial pessimamente equipada".