Invasão da Ucrânia

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mafets

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6780 em: Junho 12, 2024, 10:38:41 am »
A prova de que é uma questão de tempo até os russos chegarem a Badajoz e que os senhores generais alemães e noruegueses estão certos: " em 2026 os russos vão atacar a nato". Resta saber com o quê...  :mrgreen:

https://www.cavok.com.br/ucranianos-alegam-ter-destruido-su-57-em-aerodromo-russo



Saudações  :mrgreen:

P.S.  - Eu acho que numa guerra até podiam meter ainda mais os aviões estacionados e a apanhar ar.  :mrgreen: Isto agora de estarem protegidos ou escondidos, não de macho... :mrgreen:



https://g1.globo.com/mundo/ucrania-russia/noticia/2022/12/09/guerra-ucrania-o-que-se-sabe-sobre-ataques-com-drones-a-alvos-estrategicos-dentro-da-russia.ghtml

https://www.forbes.com/sites/davidaxe/2022/08/10/a-ukrainian-attack-destroyed-a-lot-of-russian-aircraft-and-could-force-russian-squadrons-to-pull-back/

"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6781 em: Junho 12, 2024, 11:23:16 am »
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On the ground in Ukraine, Breaking Defense got a close-up look at a trio of startups taking the lessons from the front and trying to give Kyiv an edge in the ongoing electronic warfare duel with Russia's forces.

https://breakingdefense.com/2024/06/inside-ukraine-startups-try-to-edge-russia-in-the-electronic-warfare-race/
 
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os_pero

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6782 em: Junho 12, 2024, 12:47:45 pm »
Citar
On the ground in Ukraine, Breaking Defense got a close-up look at a trio of startups taking the lessons from the front and trying to give Kyiv an edge in the ongoing electronic warfare duel with Russia's forces.

https://breakingdefense.com/2024/06/inside-ukraine-startups-try-to-edge-russia-in-the-electronic-warfare-race/

Em relação aos walkie talkie que sao referido usam uma tecnologia semelhante a esta:
https://meshtastic.org/

Tem a comunidade portuguesa
https://www.meshtastic.pt/

Na pratica são pequenos dispositivos (com alcance de alguns km) que conseguem conectar-se a outros em forma de rede e vão reenviado os pacotes que recebe (basicamente funciona como um rede de ethernet mas por wireless) para outros nós na rede, isto permite criar uma rede de várias centenas de km quadrados, normalmente a estes dispositivos liga-se um smartphone (por bluetooth) que através de uma aplicação é possivel mandar mensagens texto para um destinatário na rede, o mais interessante é que é possivel conectar a rede (através de uma aplicação intermediária) a outros sistemas (internet) e comunicar com estes, ex: Enviar uma mensagem para o sistema meshtastic e alguém receber um whatsapp ou fazer um post no twitter (X).
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6783 em: Junho 12, 2024, 01:53:47 pm »
Citação de: mafets
A prova de que é uma questão de tempo até os russos chegarem a Badajoz e que os senhores generais alemães e noruegueses estão certos: " em 2026 os russos vão atacar a nato". Resta saber com o quê...

A questão da inevitabilidade do ataque russo, prende-se não com as operações militares ucranianas, mas sim com a conversão da industria russa para a produção de armamentos e equipamentos que só podem ser utilizados nas forças armadas.

As fábricas de armamento russas não se podem atacar com facilidade.
Não foi só na Ucrânia que os soviéticos construiram fábricas subterrâneas.

Se a Ucrânia cair, os russos vão continuar a produzir armamento. As análises sobre o ataque russo contra a Europa, todas passam primeiro pelo controlo da Ucrânia por parte dos russos e por um periodo de acalmia que será utilizado pelos russos para produzir armamento.

Com uma economia parcialmente convertida para a produção de armamento, os russos vão produzir parte dos equipamentos necessários a uma velocidade muito mais elevada. O apoio dos chineses será instrumental.


Bastaria lembrar que a Alemanha nazi estava técnicamente em bancarrota em 1939 quando invadiu a Polónia. No entando, a produção militar alemã atingiu os seus valores mais elevados em 1944.
Por ter uma economia civil arruinada, isso não quer dizer que um país não tenha uma estrutura industrial capaz de produzir armamento.

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Malagueta

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6784 em: Junho 12, 2024, 05:12:10 pm »
Ucrânia estabiliza frente de Kharkiv com a ajuda do Ocidente (mas a Rússia já exerce pressão noutro ponto)

A Ucrânia estabilizou a frente norte de Kharkiv depois de Moscovo ter lançado uma ofensiva há um mês, graças a mais armas e à autorização para as utilizar para atingir posições dentro da Rússia. Mas as suas forças estão a ser pressionadas noutros locais ao longo dos quilómetros da linha da frente e estão indefesas contra as mortíferas bombas aéreas russas.

Um responsável do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), conhecido por Bankir, que está atualmente a combater na região de Kharkiv, revelou à CNN que a capacidade de atingir alvos russos do outro lado da fronteira já está a ter um impacto positivo.

"Agora é possível efetuar operações locais de contra-ataque e reconquistar os territórios que, por exemplo, foram capturados pelo inimigo há uma semana", afirmou Bankir.

Durante grande parte da guerra, a Ucrânia tem estado limitada no que respeita à utilização das poderosas armas ocidentais contra a Rússia, mas isso mudou.

Há muito que os aliados de Kiev têm sido inflexíveis quanto ao facto de as suas máquinas de combate não poderem atacar dentro do território russo por receio de provocar Moscovo, limitando a sua utilização a alvos dentro da Ucrânia, incluindo em áreas ocupadas.

Mas isso mudou na sequência da ofensiva de Kharkiv. Primeiro, os países europeus, incluindo a França e a Alemanha, permitiram que a Ucrânia atacasse alvos dentro da Rússia e, depois, o mais importante, os EUA deram luz verde à Ucrânia para utilizar o seu armamento em torno de Kharkiv.

“A nossa política de utilização de armamento de longo alcance para atacar a Rússia não se alterou, mas o que fizemos foi dar à Ucrânia a capacidade de contra-atacar, de contra-atacar as tropas russas que estão a disparar contra eles e de destruir as suas baterias de artilharia quando estão a disparar contra os ucranianos, e penso que isso vai ser muito, muito útil para a Ucrânia daqui para a frente”, disse o secretário da Defesa Lloyd Austin a Wolf Blitzer, da CNN.

De acordo com Yehor Cherniev, vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional, Defesa e Informações do parlamento ucraniano, o sistema HIMARS dos EUA tornou-se o principal sistema de armas para atingir as posições russas.

Devido à ameaça de serem atingidos pelo HIMARS, os russos começaram a utilizar muito menos os sistemas de mísseis S-300 e S-400 para disparar contra a região de Kharkiv, mas as bombas planas continuam a ser um problema. Estas são lançadas de tão alto que ficam fora do alcance das defesas ucranianas.

Infelizmente, ainda não temos autorização para atingir aviões russos em aeródromos com armas americanas e não temos autorização para utilizar mísseis ATACMS em território russo”, lembrou Cherniev, referindo-se a um sistema de mísseis de longo alcance. "Por este motivo, ainda não conseguimos resolver o problema dos ataques com bombas planadoras no nosso território. Kharkiv e outras zonas fronteiriças continuam a sofrer ataques de bombardeamento e muitos civis morrem".

Embora o avanço russo tenha abrandado, de acordo com a avaliação dos EUA e da Ucrânia, as forças de Moscovo continuam a pressionar ao longo da nova linha da frente no norte.

Os russos estão concentrados em tentar passar a aldeia de Hlyboke, a norte de Kharkiv. Se as forças russas conseguirem tomar posse dessa aldeia, poderão avançar até à aldeia de Lyptsi, que fica 30 quilómetros a norte de Kharkiv - colocando a cidade com importância histórica, cultural e industrial ao alcance da artilharia.

A nordeste de Kharkiv, as forças russas continuam a manter um ponto de apoio na cidade de Vovchansk. De acordo com Nazar Voloshyn, porta-voz militar ucraniano no Leste, os combates transformaram-se em combates corpo a corpo, com as unidades a combater rua a rua. Mas “a maior parte da cidade está sob o controlo das Forças de Defesa da Ucrânia”, garantiu Voloshyn à CNN.

“Para dispersar as forças e os meios das nossas forças de defesa, o inimigo lançou uma campanha adicional em Kharkiv... conseguiu parcialmente, mas as forças de defesa estabilizaram a situação”, acrescentou Yurii Fedorenko, comandante de uma companhia da 92ª Brigada Mecanizada Separada, atualmente a combater na região de Kharkiv.

A Missão de Observação dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU) registou um “aumento significativo” (31%) de civis mortos na Ucrânia em maio, em comparação com abril. De acordo com a HRMMU, mais de metade das mortes ocorreram na nova frente norte e devido a “bombas e mísseis lançados do ar em áreas povoadas, como as comunidades próximas da linha da frente e a cidade de Kharkiv”.

Para combater os russos em Kharkiv, a Ucrânia tem de desviar homens e armas de outras partes da linha da frente nas regiões de Donetsk e Lugansk. O principal objetivo da Rússia tem sido o de exercer um controlo total sobre as duas regiões orientais. E é exatamente aí que a Rússia tem exercido uma pressão bastante ativa, segundo Voloshyn.

No leste, Moscovo tinha como objetivo a cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk. As tropas russas fizeram alguns avanços. Mais a sul, ao longo da linha da frente oriental, os russos fizeram avanços a oeste da cidade de Avdiivka, que caiu nas mãos das forças russas em fevereiro.

“O exército russo está a tentar fazer tudo o que é possível na linha da frente antes da chegada da ajuda dos EUA à Ucrânia e está a tentar utilizar esta janela de oportunidade de todas as formas possíveis”, segundo Voloshyn.

Os russos estão a tentar aproveitar o momento em que o tempo e as horas de luz do dia tornam as condições mais propícias às operações terrestres. Estão também numa corrida contra o relógio antes da chegada de mais armas dos parceiros ucranianos, especialmente porque o Ocidente está a aceitar lentamente que a Ucrânia utilize as armas em território russo.

Espera-se que os F-16 da NATO cheguem em breve e França comprometeu-se a equipar a Ucrânia com os seus caças Mirage 2000-5. As armas ocidentais e um novo impulso para recrutar mais soldados para as forças armadas ucranianas poderão dar à Ucrânia a força de que necessita.

https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/ucrania-estabiliza-frente-de-kharkiv-com-a-ajuda-do-ocidente-mas-a-russia-ja-exerce-pressao-noutro-ponto/20240612/6668ecdfd34ebf9bbb3e87f8
 

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dc

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6785 em: Junho 12, 2024, 11:22:49 pm »
Ao que parece, está em cima da mesa a cedência Super Étendard à Ucrânia.

https://www.aereo.jor.br/2024/06/12/milei-aprova-envio-de-jatos-super-etendard-para-ucrania-em-parceria-com-a-franca/

Suponho que se se concretizar, substituirá em funções os Su-24?
 

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mafets

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6787 em: Junho 13, 2024, 04:23:22 pm »
Citação de: mafets
A prova de que é uma questão de tempo até os russos chegarem a Badajoz e que os senhores generais alemães e noruegueses estão certos: " em 2026 os russos vão atacar a nato". Resta saber com o quê...

A questão da inevitabilidade do ataque russo, prende-se não com as operações militares ucranianas, mas sim com a conversão da industria russa para a produção de armamentos e equipamentos que só podem ser utilizados nas forças armadas.

Não vale de nada a Rússia produzir muito armamento, mas baseado em projectos da guerra fria, desde os caças aos MBT. Sobretudo quando, mesmo tendo em conta o Su57, os russos projectam 50 unidades até o final de 2024, quando os americanos só F35 produziram 1000.

As fábricas de armamento russas não se podem atacar com facilidade.
Não foi só na Ucrânia que os soviéticos construiram fábricas subterrâneas.

Qualquer fabrica precisa de mão de obra e suprimentos. Já para não falar de energia e combustível. Não se pode atacar a fabrica ataca-se a logística. E a logística soviética sempre foi deficitária. A russa é ainda pior.

Se a Ucrânia cair, os russos vão continuar a produzir armamento. As análises sobre o ataque russo contra a Europa, todas passam primeiro pelo controlo da Ucrânia por parte dos russos e por um periodo de acalmia que será utilizado pelos russos para produzir armamento.

Em dois anos a guerra na Ucrânia está como está. Não vejo que o futuro seja muito diferente, mas a questão deve ser colocada: Em 2 anos, o que é que o ocidente fez para se preparar contra um "eventual" que alguns apregoam? Podemos começar por o exemplo português...



Com uma economia parcialmente convertida para a produção de armamento, os russos vão produzir parte dos equipamentos necessários a uma velocidade muito mais elevada. O apoio dos chineses será instrumental.
A Rússia neste momento de moderno, produz corvetas, fragatas, submarinos, o armata e o Su57 (em temos de material mais pesado). De momento a Rússia só mantem a algum ritmo, a produção de corvetas e fragatas. Voltou aos projectos da guerra fria, como os Su e os T90, porque é mais barato e mais simples de fabricar. Se hipoteticamente, a Rússia ganha-se a guerra na Ucrânia ainda tinha de reformular a sua industria para pelo menos os projetos pós guerra fria. Se levasse uma década, já os Raider e os Gerald Ford, tinham passado a classes na sua categoria.


Bastaria lembrar que a Alemanha nazi estava técnicamente em bancarrota em 1939 quando invadiu a Polónia. No entando, a produção militar alemã atingiu os seus valores mais elevados em 1944.
E a Alemanha perdeu a guerra. Porque faltavam homens, combustível, logística. Porque os T34 e os Sherman eram inferiores aos Tiger e Panther, mas mais fáceis de produzir e mais baratos. Porque o Me262 apesar de mais avançado, faltava peças, motores, pilotos, e mesmo caças do período inicial da guerra eram mais fiáveis e tinham maior taxa de utilização.

Por ter uma economia civil arruinada, isso não quer dizer que um país não tenha uma estrutura industrial capaz de produzir armamento.
Nem precisamos de voltar a falar da industria. A economia, depende, pois é necessário financiamento, por exemplo na extração ou aquisição da matéria prima. A Rússia tem muito Ouro, mas tudo acaba. Se temos uma sociedade civil descrente, sem moral e com fome, nada lhe vale se tem muito equipamento, se o pode produzir e se até tem uma boa logística (a qual normalmente falha quando tudo o resto não funciona). Basta ver o caso do Vietname do Sul após 73. Mesmo superiores em material, logística e número de homens, em menos de 2 anos foram unificados ao Vietnam do Norte.

Saudações

P.S. Importante para consumo interno e pouco mais. No caso de uma guerra seria dificil lá chegarem. E resta saber o quanto estas unidades davam jeito na Guerra da Ucrânia. 

https://www.naval.com.br/blog/2024/06/12/video-chegada-de-navios-de-guerra-e-submarino-nuclear-da-russia-a-havana/

« Última modificação: Junho 13, 2024, 04:36:46 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6788 em: Junho 13, 2024, 06:00:17 pm »
Citação de: mafets
Não vale de nada a Rússia produzir muito armamento, mas baseado em projectos da guerra fria, desde os caças aos MBT. Sobretudo quando, mesmo tendo em conta o Su57, os russos projectam 50 unidades até o final de 2024, quando os americanos só F35 produziram 1000.

Não vale a pena, se considerarmos que Donald Trump perde as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Putin joga tudo na cartada Tump.
Por enquanto as sondagens mostram os dois candidatos mais ou menos empatados, mas se Trump começar a descer nas sondagens, estou absolutamente seguro de que Putin vai mandar matar o gordo maquilhado cor de laranja.

Se os russos matarem  o Trump (com os devidos cuidados para garantir que as teorias da conspiração apontam para o Zelensky), o cadaver cor de laranja será extremamentemais útil, porque colocará a América à beira de uma guerra civil, com consequências impossíveis de prever.
E não me venham dizer que os russos não são capazes de deitar as culpas da morte de Trump para cima dos ucranianos.
Vão logo aparecer testemunhas com as orelhas arrancadas para prova-lo.

Nesse caso, a Russia terá a porta aberta para atacar os bálticos, ou até mesmo bombardear a Polónia ou a Finlandia, se eles fizerem alguma coisa.
O que o contraria, é que estes países, já estão a por as barbas de molho, e a ter como referência a guerra de inverno e  a guerra entre a Polónia e a Russia em 1920, a coisa pode ainda correr mal.



Se as armas altamente tecnologicas tivessem uma importância estratégica, a guerra já teria tomado outro caminho.
Os russos estão essencialmente a reparar e modernizar tanques antigos. Cada vez há mais T-62 e mesmo T-54 nos campos de batalha, assegurando linha secundárias.

A Russia pode declarar que está a ser atacada pela NATO, declarando mobilização geral e o estado de guerra, que até ao momento ainda não foi declarado. Os russos não precisam de factos para fabricar qualquer razão. Isso não tem qualquer importância.

Não podemos subestimar as manias "embirranto-suicidas" dos russos (que também encontramos nos ucranianos) ,
Não podemos pensar com os nossos padrões quando tratamos da Russia. Também achavamos no ocidente que a Russia não aguentava sanções, e que a bomba atómica em 2022 era o cancelamento do sistema SWIFT... Alguém se lembra ?

A Russia atacará SIM !
Não é racional, não é, concerteza que não...
Mas desde quando os russos se comportam de forma assim tão racional ?

Se franceses e alemães tiverem posições menos belicosas (e os russos acreditam que isso é possível) quem ajudará os polacos, os finlandeses ou os bálticos ?
A Suécia ?
Os russos acreditam nisso piamente, e se for necessário disparar umas quantas armas atómicas para amedrontar os países ocidentais, os russos, caso não haja uma América atenta, vão faze-lo !

Alguém acredita que a França vai lançar armas atómicas sobre alguma coisa para proteger a Polónia ?
Vai fazer a mesma coisa que em 1939.

O desespero é uma força dificil de quantificar e as elites russas estão a ficar sem opções.
Dizem-me que no Dubai, os hoteis de luxo metem medo. A cada esquina dos corredores há homens armados, seguranças pessoais dos oligarcas e das familias do establishment russo, cada uma com o seu séquito privado de soldados.

As fábricas russas de produção de automóveis estão praticamente paradas, mas pior que isso, as fábricas da Rostselmash de equipamentos agricolas, desde tratores pesados a ceifeiras-debulhadoras, estão paradas ou praticamente paradas. O problema extende-se à MTZ na Bielorussia. Estas fábricas estão aparentemente a produzir peças para equipamentos militares ou para antigos modelos que estão voltar ao serviço.

A última arma da Russia, será a sua arma mais antiga... "O número tem uma qualidade muito própria"...
Se será o último suspiro da Russia não sabemos ...
Quando se trata da Russia, não podemos pensar "dentro da caixa" porque em desespero os russos são capazes de fazer qualquer coisa. Putin luta pela vida, pela vida das duas filhas e pela vida dos seus netos, que sabe, serão massacrados se houver uma guerra civil.
Ele quer ser um novo Czar, mas teme acabar como os Romanov.


É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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speedy

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6789 em: Junho 13, 2024, 06:03:35 pm »
 
A TEKEVER é considerada uma empresa de defesa em Portugal (com alguma supervisão do Ministério da Defesa)?

Está licenciada apenas. 
Não tem participação estatal.


 

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speedy

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6790 em: Junho 13, 2024, 06:07:01 pm »
Citação de: mafets
Não vale de nada a Rússia produzir muito armamento, mas baseado em projectos da guerra fria, desde os caças aos MBT. Sobretudo quando, mesmo tendo em conta o Su57, os russos projectam 50 unidades até o final de 2024, quando os americanos só F35 produziram 1000.

Não vale a pena, se considerarmos que Donald Trump perde as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Putin joga tudo na cartada Tump.
Por enquanto as sondagens mostram os dois candidatos mais ou menos empatados, mas se Trump começar a descer nas sondagens, estou absolutamente seguro de que Putin vai mandar matar o gordo maquilhado cor de laranja.

Se os russos matarem  o Trump (com os devidos cuidados para garantir que as teorias da conspiração apontam para o Zelensky), o cadaver cor de laranja será extremamentemais útil, porque colocará a América à beira de uma guerra civil, com consequências impossíveis de prever.
E não me venham dizer que os russos não são capazes de deitar as culpas da morte de Trump para cima dos ucranianos.
Vão logo aparecer testemunhas com as orelhas arrancadas para prova-lo.


Ya man, é isso tudo.

 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6791 em: Junho 13, 2024, 07:54:07 pm »


As russinas não deixam de ser engraçadas ...  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Aliás, os russos coitados, nunca tentaram assassinar lideres internacionais, nunca se aproveitaram das circunstâncias, é tudo falso ...
Aliás, ouvi dizer que em Moscovo, as pessoas gostam tanto de pombos que vão atrás deles nos prédios com mais de quinze andares...

Depois tropeçam e caem... mas a culpa, é dos pombos... claro...

É a vida ...  :mrgreen:




A ideia de que Trump, caso comece a cair nas sondagens, vale mais morto que vivo, é qualquer coisa de óbvio.
Um Trump, esticado, cor de laranja e mortinho da silva e com as teorias da conspiração a dizer que foram os ucranianos, era ouro-sobre-azul...
Nada daria mais jeito aos russos que isso...

E os serviços secretos americanos, que têm responsabilidade por manter vivos os antigos presidentes americanos são os primeiros a saber disto.

No entanto  o balofo alaranjado, já anda a dizer que o Biden deu ordem para que o matassem, durante uma das investigações que foram feitas contra ele na mansão da Florida. E já há muitos americanos que acreditam que o Biden quer matar o Trump.

https://www.huffpost.com/entry/donald-trump-lockedloaded-ready-to-take-me-outjoe-biden_n_664dbd03e4b048d73b54b03c
E para esta gente, os factos não contam para nada.

Portanto, é o proprio Trump que diz que o querem matar ...
 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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Lightning

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6792 em: Junho 14, 2024, 10:05:58 am »
A Airbus em Santo Tirso não sei.

A Caetano Aeronautic recebeu contrapartidas pela compra de um meio qualquer (acho que os C295).

Dos A-400...

Não, nós não compramos A400.

Na altura em que os negócios envolviam contrapartidas, as empresas que ganhassem tinham que investir em Portugal, e por Portugal comprar C295, a Airbus investiu na Caetano, agora se a Caetano faze componentes para o A400M isso é com a Airbus, até podiam fazer peças para o Eurofighter.

Foi como os alemães investirem em hoteis e empresas de eólicas lol.
« Última modificação: Junho 14, 2024, 10:08:06 am por Lightning »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6793 em: Junho 14, 2024, 11:09:52 am »
Eu não sei se os russos vão chegar a Badajoz, mas tendo eles carne para canhão "infinita" e a Ucrânia não,  vai levar a que seja uma questão de tempo até a Rússia ter vantagem.
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