Quando os únicos meios extra a adquirir na presente LPM face à original de 2019, são apenas os Super Tucano e o 6º KC-390, diz tudo acerca desta "revisão". Tudo o resto, ou é algo sem qualquer detalhe, como a reforço das reservas de guerra (sem saber quantidades nem que tipo de munições), ou é algo que nem sequer devia ser necessário estar em LPM (como o "reforço" do investimento na manutenção), ou é simplesmente a reciclagem de programas que já estavam incluídos na anterior LPM.
Isto de ouvirmos sempre a mesma tanga dos NPOs, do AOR, do LPD, dos KC, e por aí fora, já chateia. Estes programas já deviam ser um dado adquirido, e devia-se sim falar em programas novos. Mas programas novos, só vemos lá fora, por toda essa Europa fora e não só.
Não esquecer que supostamente ia aumentar o investimento na Defesa até aos 1.66% do PIB, o que se fossemos a acreditar que hoje se gasta 1.5% (não gastamos, mas vamos fingir que sim), seria um aumento entre os 300 a 400 milhões todos os anos. Aumento este que, vamos a ver, praticamente não tem efeito nenhum na LPM.