Isto prova que o Super Tucano tem lugar na FAP.
E na FA da Holanda, já agora...
A Pilatus que nos proponha o PC-21.
Não há nada melhor que um bom concurso.
Prova o quê? Que todos os outros países que optam por uma aeronave a hélice de treino avançado, escolhem o PC-21 e não o ST? Que mais ninguém coloca na equação um critério estapafúrdio de CAS em África? Que nos outros países a escolha é feita com base em critérios técnicos e custo/benefício, e não com critérios feitos à medida de um modelo específico?
Engraçado é quererem revirar a vitória do PC-21 num concurso, como um ponto a favor do ST.
E qual concurso? No nosso caso, a Embraer não quer concurso, quer enfiar-nos pela goela abaixo o ST, por mais absurda que seja esta compra, e quer que Portugal compre a maior quantidade de aeronaves possível.
Agora, o ST pode fazer tanto sentido na FAP como o PC-21? Sim, se for adquirido numa quantidade pequena (6 bastam),
estritamente para treino e como solução stop-gap.Faz sentido adquirir uma quantidade supérflua, numa variante mais cara e complexa, para missões de combate em África, o que obriga à formação de pessoal especializado para esta função? Não, até porque brevemente os TOs africanos poderão deixar de ser permissivos, e é um tipo de aeronave inconsequente para um país da NATO.
Não é difícil perceber.
PC-21 ou ST para treino? Ok.
PC-21/ST para combate? Não!
Uma Força Aérea que tem tremenda dificuldade em arranjar pilotos para a aviação de caça, não se pode dar ao luxo de esbanjar pilotos em avionetas COIN. É desperdício de talento.