Alemanha

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Alemanha
« em: Agosto 08, 2023, 09:32:53 pm »
Maior produtor mundial de "chips" investe 3,5 mil milhões na primeira fábrica na Europa

Fábrica que vai nascer na Alemanha irá criar aproximadamente 2.000 empregos diretos. Deve começar a ser construída na segunda metade do próximo ano com o objetivo de iniciar operações no final de 2027. Projeto vai contar com participação da Bosch, Infineon e NXP.



A TSMC, a maior fabricante de "chips" do mundo, anunciou, esta terça-feira, um investimento na ordem de 3,5 mil milhões de euros na abertura da sua primeira fábrica na Europa.

Em comunicado, a TSMC indica que, para levar a cabo o projeto, que vai nascer em Dresden, na Alemanha, está prevista a constituição de uma "joint venture", em que ficará com 70% do capital, que contará com os grupos Bosch, Infineon e NXP, com cada um a deter uma participação de 10%, ao abrigo do plano ainda sujeito a aprovações regulatórias.

A maior fabricante do mundo de semicondutores diz esperar que o investimento total exceda os 10 mil milhões de euros (contando designadamente com o "forte apoio" da União Europeia e do Governo alemão), que a nova unidade comece a ser construída na segunda metade do próximo ano com o objetivo de começar a operar no final de 2027, criando aproximadamente 2.000 empregos diretos.

"Este investimento em Dresden demonstra o compromisso da TSMC em atender às necessidades de capacidade estratégica e tecnológica. Estamos excitados com esta oportunidade de aprofundar a nossa parceria de longa data com a Bosch, Infineon e NXP", diz o CEO da TSMC, CC Wei, citado na mesma nota.

"A Europa é um lugar altamente promissor para a inovação ao nível dos semicondutores, particularmente nos campos da industria e automóvel", reforça.

Esta fábrica, que será a terceira da TSMC fora das bases tradicionais em Taiwan e na China, é considerada como vital para a ambição de Berlim de impulsionar a indústria doméstica de semicondutores que a sua indústria automóvel irá precisar para continuar a ser competitiva em termos globais.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/maior-produtor-mundial-de-chips-investe-35-mil-milhoes-na-primeira-fabrica-na-europa

Interessante a deslocalização da indústria de um local crítico para a Alemanha!
 

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Re: Alemanha
« Responder #1 em: Agosto 28, 2023, 10:50:28 am »
Partido do Chanceler planeia congelar rendas das casas durante três anos


 

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Re: Alemanha
« Responder #2 em: Setembro 07, 2023, 12:38:43 pm »
Inflação obriga alemães a entregarem animais de estimação aos abrigos


 

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Re: Alemanha
« Responder #3 em: Setembro 25, 2023, 03:32:05 pm »
Crise do alojamento pressiona governo de Scholz


« Última modificação: Setembro 25, 2023, 03:33:59 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Alemanha
« Responder #4 em: Outubro 05, 2023, 04:53:23 pm »
Ativistas de Berlim querem organizar referendo para combater aumento constante do preço das rendas


 

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Re: Alemanha
« Responder #5 em: Novembro 16, 2023, 05:11:33 pm »
Greve dos trabalhadores ferroviários provocou caos nos transportes na Alemanha


« Última modificação: Novembro 16, 2023, 05:12:48 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Alemanha
« Responder #6 em: Novembro 24, 2023, 01:22:05 pm »
Alemanha volta a quebrar os limites constitucionais da dívida


 

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Re: Alemanha
« Responder #7 em: Novembro 26, 2023, 09:21:54 pm »
Sim, claro que sim eu acredito. Para combater a crise climática: a Alemanha faz um orçamento rectificativo.

Eu estou preocupado com a a Alemanha. Acho que estamos numa espécie de blackout noticioso em relação à política interna. Sendo que se trata do  motor económico da UE, q Alemanha deveria ser um tema muito mais relevante no debate económico 'es'o en Portugal.
 

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Re: Alemanha
« Responder #8 em: Março 27, 2024, 03:35:38 pm »
Institutos alemães baixam para 0,1% perspetiva de crescimento do PIB deste ano


 

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Re: Alemanha
« Responder #9 em: Junho 18, 2024, 06:09:59 pm »
Campeonato europeu não tira economia alemã da estagnação


 

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Re: Alemanha
« Responder #10 em: Dezembro 12, 2024, 10:47:43 pm »
Cold without wind: German ‘dunkelflaute’ brings electricity prices to crisis levels and depletes gas reserves

German consumers will pay almost €400 per megawatt hour on Thursday, the highest figure since the end of 2022



Dunkelflaute is a cursed word in the German electricity sector. The combination, typical of cold anticyclones, of low temperatures (which increase demand) and the almost total absence of wind (which hinders wind generation) configures one of the worst possible scenarios for the price of electricity: it forces the burning of more gas in combined cycle plants, which are much more expensive, and that substantially increases the bill. This dreaded cocktail, which is currently hitting Central Europe, is leading the price of electricity in Europe’s largest economy to levels not seen since the energy crisis.

German consumers will have to pay an average of €395 ($414) per megawatt hour (MWh) on Thursday, the highest value since December 2022, at the height of the Russian invasion of Ukraine and when fears about European natural gas supplies were more than justified. In some parts of the day, you would have to go back even further to find similar values: between 5 p.m. and 6 p.m., the German wholesale market exceeded €936 ($981) per megawatt hour. This is the highest figure in 18 years.

The main factor behind this escalation is the lack of wind. While at this time of year Germany’s powerful wind power sector (onshore and offshore) usually averages almost 20 gigawatts (GW) of power, according to data from the specialist portal Montel, thus becoming the country’s main source of electricity, on Wednesday it will just exceed 3 GW. With the cloudy skies, solar photovoltaic power is also operating well below its potential and forces combined cycle plants — in which gas is burned to obtain electricity — to operate at a higher rate than usual, driving up prices.

Unlike the worst days of the 2022 energy crisis — when the price of gas, at historic highs due to the Russian invasion of Ukraine, was the main trigger and the main focus of concern — now the situation is purely temporary: when the wind returns and temperatures rise, the wholesale electricity market should also return to normal. In fact, this is not the first episode of this kind in recent months: in November, the bad streak of wind power pushed the German price above €800 ($839) per MWh in some hourly periods, only to fall back in the following days.

Less gas stored

Relying on combined cycles to meet demand not only has an impact on prices. Gas stored in underground tanks, a variable that has been closely scrutinized since the energy crisis, has fallen sharply in recent weeks. Compared to 98% of gas in early November, German reserves of this vital fuel for heating and industry are currently around 87% and have accelerated their decline in recent days.

The average European reserves are at 80% of their capacity, also falling sharply (by 15 percentage points) over the last five weeks. In November, for example, the decline in continental reserves was the fastest since 2016 due to the greater use of combined cycles and also heating. “Reserves are decreasing more than expected, although they remain at very healthy levels,” say analysts at Arcano Research.

No one doubts, in short, that there will be enough gas to get through the winter, even if temperatures drop more than expected in January and February. However, the premature emptying does augur more difficulties in refilling the tanks for the next cold season. The energy consultancy ICIS, for example, estimates that the tanks will close 2024 only slightly above 70% and will be at around 33% of capacity at the end of March, when the cold season typically ends and renewable generation is reactivated.

“The market is signaling a gas supply shortfall by 2025,” concludes Francisco Blanch, head of commodities and derivatives analysis at Bank of America, in a recent note to clients.

https://english.elpais.com/international/2024-12-12/cold-without-wind-german-dunkelflaute-brings-electricity-prices-to-crisis-levels-and-depletes-gas-reserves.html

Dar apenas ouvidos aos fundamentalistas climáticos tem destas coisas, o preço por KWh da energia da Alemanha dispara, porque restam apenas as energias renováveis...... se não tivessem encerrado as centrais nucleares, a gás e a carvão......
Parece que a indústria alemã é menos relevante que cuidar do ambiente!  ::)
 
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Re: Alemanha
« Responder #11 em: Dezembro 13, 2024, 11:38:48 am »
Audi encerrará a fábrica de Bruxelas em 2025, numa decisão “dolorosa”

Num contexto de instabilidade, com as fabricantes europeias a precisarem de reajustar as suas estratégias, a Audi encerrará a sua fábrica, em Bruxelas, no dia 28 de fevereiro do próximo ano.



Segundo informação partilhada pelo porta-voz da Audi, Peter D'hoore, a fabricante encerrará a sua fábrica de Bruxelas, dentro de poucos meses. Aparentemente, não foram encontradas alternativas.

    A decisão de encerrar a fábrica de Bruxelas é dolorosa. Pessoalmente, foi a decisão mais difícil que já tive de tomar na minha carreira profissional.

Disse Gerd Walker, chefe de produção da Audi.

Atualmente, a fábrica de Bruxelas produz o Audi Q8 E-tron. Espera-se que o seu sucessor seja produzido no México.



Este encerramento ficou mais evidente, depois de um porta-voz ter dito, em novembro, que a Audi não tinha conseguido encontrar um comprador para a fábrica de Bruxelas, que se encontrava em dificuldades.

Em outubro, o fabricante de automóveis disse que estava em conversações com uma fabricante de veículos comerciais sobre o investimento na fábrica, enquanto a imprensa belga informou no mesmo mês que a fabricante chinesa NIO estava entre os interessados no local.

Apesar do interesse, o diretor-executivo da NIO, William Li, negou que a empresa tivesse planos para adquirir a fábrica.

https://pplware.sapo.pt/motores/audi-encerrara-a-fabrica-de-bruxelas-em-2025-numa-decisao-dolorosa/comment-page-1/

Os nossos políticos e neste caso particular da Alemanha, decidiram por decreto acabar com a indústria automóvel de combustão (que por acaso a Alemanha é um dos maiores produtores mundiais) e em simultãneo acabar com as centrais nucleares, a gás e a carvão (que só por acaso são as que produzem a energia mais barata e não têem de esperar por sol ou por vento......) e depois admiram-se de decisões destas!!!!!

Realmente é um mistério a Audi encerrar uma fábrica que só produz o Audi Q8 e-tron (carro 100% eléctrico), que no nosso caso é vendido com um preço mínimo de 80.000€. Eu realmente não percebo como é que um carro de quase 100.000€ não vende como pãezinhos quentes!!!! E também não consigo perceber porque é que o preço por kwh da energia vendida na Alemanha disparou!!!!!

É continuar a dar tiros nos pés para sermos os mais verdes do planeta e ao mesmo tempo destruírmos a nossa indústria e na boleia pagarmos a energia mais cara do planeta!!!!
É cada estratega!!!!!  ::)
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Alemanha
« Responder #12 em: Dezembro 13, 2024, 05:54:30 pm »
Enquanto isso, meia UE investe em novas centrais nucleares. Entre a burrice dos Alemães e dos Espanhóis, não sei quem são os piores.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Alemanha
« Responder #13 em: Dezembro 15, 2024, 12:34:30 pm »
Enquanto isso, meia UE investe em novas centrais nucleares. Entre a burrice dos Alemães e dos Espanhóis, não sei quem são os piores.

Eu não consigo perceber estes tiros nos pés dos alemães! Agora vão ter um inverno com preços caríssimos (que eu duvido que a industria alemã consiga suportar), porque as energias renováveis são muito bonitas, mas não são fiáveis como as centrais nucleares, a gás ou a carvão!!!!!!

Mas em última análise os ambientalistas e fundamentalistas alemães, podem conseguir no final, tornarem o país num manto verde...... mas à custa da destruição da sua indústria!!!!! Não percebo esta cegueira quase fundamentalista!!!!!