Em teoria, não haveria razão para isso, até porque obrigava a transferir tudo para lá. Com a hipótese de virem F-35, estes serem colocados numa ou noutra base, pouca diferença fará, já que em qualquer dos casos são necessárias obras para os receber.
Agora o futuro pós-F-16, ou seja, numa altura em que todos fossem substituídos, é que fica a incógnita. Se for tudo corrido a F-35, a BA5 deve deixar de ter caças. A não ser que optemos por 2 modelos de caças nessa altura (F-35 + outro), e o menos barulhento ficar em Monte Real.
Mas não me admirava que, dado o conceito "loyal wingman" tipicamente prever pelo menos 2 drones por cada caça tripulado, isto, no papel, significaria que se o plano de 24 F-35 se concretizasse, estes seriam acompanhados por mais 48 UCAV a jacto furtivos. Espetar isto tudo em Ovar não deve dar jeito, portanto não seria de descurar ter os F-35 em Ovar e os drones em Monte Real.
Mas isto é tudo suposição, até porque vir a ter 24 F-35 já é uma passo que hoje ninguém consegue imaginar (um governo a tomar essa decisão), e ainda mais complementados por 40+ drones de combate furtivos, totalizando 60+ aeronaves de combate de primeira linha. O futuro é este para os países "a sério", agora é ver se Portugal quer entrar nesse campeonato, ou prefere manter-se na 3ª divisão.