F-35A Lightning II na FAP

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1575 em: Novembro 30, 2024, 09:44:59 pm »
Ah sim bulgarianmilitary e eurasiantimes.....

Menos P.S ridículos.... ::)
 

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mafets

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1576 em: Novembro 30, 2024, 10:04:58 pm »
Mais ridículo do que ter um avião com uma alcunha de "The part time fighter"?   :mrgreen:

Citar
F-35: The Part-Time Fighter Jet
The F-35 fleet can only perform the full range of its combat roles 30% of the time. This unreliability renders the entire program ineffective.

Saudações

P.S.  Mais um P.S rídiculo, dum tal Air Force Secretary Frank Kendall:   :mrgreen:  "Air Force Secretary Frank Kendall clearly regrets that the service isn’t pursuing an advanced technology engine for the F-35, a move announced with the fiscal 2024 budget. His hand was forced both by the multibillion-dollar development price tag and the recognition that, while USAF is the largest operator of the fighter, it’s only one among many F-35 users worldwide. Partners at home and abroad weren’t willing to help fund the project, and the new logistics train needed to support it. "

https://www.airandspaceforces.com/article/strategy-policy-new-f-35-engines-you-cant-always-get-what-you-want/
« Última modificação: Novembro 30, 2024, 10:06:28 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1577 em: Novembro 30, 2024, 10:15:48 pm »
Não sabia que a TASS também dava alcunhas a aviões
Muito bem, teve piada

Anyways, não sei o que a falta de orçamento geral das FAs para alguns investimentos tem a ver com o F-35 mas ok
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1578 em: Novembro 30, 2024, 10:49:06 pm »
Sendo o F35 o maior dos investimentos, parece que tudo...

https://www.gao.gov/blog/f-35-will-now-exceed-2-trillion-military-plans-fly-it-less

Citar
F-35 faces production issues and modernization delays that increase costs

Lá vamos nós ao dinheiro...

Citar
Operating and support costs continue to rise despite the military planning to use the F-35 less

Pode ser viável usar o F35 menos para quem tem outros aparelhos. No caso por exemplo dos Holandeses não. Isso obrigaria Portugal a continuar com uma esquadra de caças, por exemplo como o F16. E mesmo assim temos custos...

 
Citar
Spending more now to cut costs later. Efforts like modernizing the F-35’s engine are intended to increase the longevity of parts and reduce costs associated with more frequent maintenance of the engine if it were not modernized. But, as discussed above, there are many ways these efforts could be improved to reduce costs now.


Faz sentido mas o "later" tarda a chegar. A modernização do motor para já está em banho maria.

Citar
In addition to costs, we found that F-35 repair times have been slow, and there has been a growing backlog of components needing repair. This has reduced the jets’ availability for missions.

Isto é um problema. Tempos de reparação lentos e cada vez mais componentes para reparar. Reduz a disponibilidade.

Citar
Big picture. The F-35 is meant to give U.S. military defense an advantage as well as be the future of these efforts. That’s why it is so important for the F-35 to be both affordable and available to the military when needed.

Certo. Agora até lá, parece que o melhor é mesmo manter um segundo caça. Depois,logo se vê, partindo-se do pressuposto que lá para 2000 e troca  o passo, os problemas estão resolvidos e os custos diminuíram.

Saudações

P.S. Novamente um P.S. "Rídiculo" que até agora se chuta para canto: https://www.airforce-technology.com/news/f-35-tr-3-configuration-delivery-is-back-on-track-after-delays/

Citar
Some of the hardware was not ready to implement the full Technology Refresh-3 capability, leaving Lockheed Martin with around a 90% solution.
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1579 em: Novembro 30, 2024, 10:56:05 pm »
O custo de 2T é até 2088....

E não, não é o F-35 o problema, é um problema geral das FAs que têm atrasado algumas modernizações e recuperação de stocks

Sim peças e software tem sido o maior problema do programa, software vai continuar aqui e ali no futuro, nada desconhecido....
Mantém mesmo assim uma taxa de operacionlidade relativamente decente, ainda que infelizmente abaixo da meta

« Última modificação: Novembro 30, 2024, 11:01:26 pm por Drecas »
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1580 em: Novembro 30, 2024, 11:23:19 pm »
E o upgrade do motor?

https://www.airandspaceforces.com/new-engine-core-upgrade-f-35-preliminary-design-review/

Citar
The ECU is needed because the F-35 Block 4 upgrade will require more power for electronic warfare and to run the improved fighter’s more powerful processors. But it will also need more cooling capability, because the upgraded electronics will run hotter than on previous F-35 models.

To that end, the Joint Program Office is likely to release a request for proposals in the near future for a new Power and Thermal Management System. Government sources said that after long discussions with industry—notably with Honeywell, which makes the existing thermal management system, and Collins, which has developed an Enhanced Power and Cooling System (EPACS) for the F135 at its own expense—the JPO will probably pursue a competition for a new cooling system. The expense of a competition would be justified by reducing wear-and-tear on the F135 engines and getting more service life out of them.

Saudações

P.S. Novamente, custos e tempo:
Citar
Critical design review is anticipated to take place in mid-2025, and the upgraded engine is supposed to be ready for fleet use in 2029.

The 2024 defense appropriations bill included $497 million to do detailed design work on the ECU.

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1581 em: Novembro 30, 2024, 11:34:46 pm »
FCAS....eh acordem-me quando começar a voar  ::)

F-35 e F-16V têm sensivelmente a mesma capacidade de armamento



A ideia de ter uma dupla F-16 + F-35, é permitir um maior número de caças, com um modelo mais barato de operar e manter, que se foque em missões onde a furtividade não seja essencial, resguardando a frota de F-35 para as missões mais complexas.

O conceito de emprego, é ter os F-35 a voar mais próximo das linhas inimigas, tirando partido da sua furtividade para o fazer, e fazer aquisição de alvos para as armas "oversized" transportadas por um caça complementar.

Claro que esta ideia faz muito mais sentido, se a intenção passasse por 20 F-35 + 20 caças 4.5G. Se a comparação for 24 F-35, ou 12 F-35 + 12 caças 4.5G, não faz tanto sentido.

Caro DC, continuas a comparar aviões e eu programas e seus custos.
E no caso que utilizaste nem uma coisa nem outra fazem sentido.

Eu comparei tudo o que envolve o KC-390 com tudo o que envolve os programas de F-35. O argumento é simples, se vamos estar a opinar sobre o "custo unitário" do F-35, e dizer que é caro, então o mesmo terá que ser feito para o KC que também o foi.

Citar
Quanto ao que depois afirmas, pode fazer sentido,  mas estranho alguns países não estarem tão preocupados assim com a falta de um 5G.

Que países não estão preocupados com caças de 5ª Geração? A França diz que não precisa, porque vão demorar tanto tempo para desenvolver um, que sai mais barato fingir que não precisam. E também não iriam comprar um caça estrangeiro. De resto, todos querem um caça desses, uns podem comprar F-35, outros querem mas não têm autorização para o fazer. O resto, pura e simplesmente não tem dinheiro para isso.

A Argélia tem interesse no Su-57, Marrocos tem interesse no F-35. A Suíça, país neutro, adquiriu F-35. Não sei de onde vem essa conversa.

O F-35 não é o culpado de não haver uma alternativa europeia. Os países europeus é que foram cortando na Defesa, focaram-se em contra-insurgência, e achavam que a paz era eterna, logo não era preciso caças topo de gama. Como tal, não havia sequer vontade de investir em caças de nova geração. E aí, os países europeus que não tinham outra alternativa a substituir os seus caças de 4ª geração, viram uma oportunidade no F-35.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1582 em: Dezembro 01, 2024, 11:26:37 am »
Para variar de todas estas "opiniões"...
Não havia "algo" que estava a ser preparado e que ia acontecer depois de aprovado o OE e até o final do ano?

Como vai "isso"?

Normalmente, ou o Subsea7 ou o Charlie Jaguar têm umas luzes de estas coisas.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1583 em: Dezembro 01, 2024, 12:36:09 pm »
Citar
O conceito de emprego, é ter os F-35 a voar mais próximo das linhas inimigas, tirando partido da sua furtividade para o fazer, e fazer aquisição de alvos para as armas "oversized" transportadas por um caça complementar.

Primeiro, estou longe de ser um profundo conhecedor deste tipo de equipamentos,  mas feita esta confissão,  e não me considerando parvo, pergunto.
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1584 em: Dezembro 01, 2024, 01:32:35 pm »
Citar
O conceito de emprego, é ter os F-35 a voar mais próximo das linhas inimigas, tirando partido da sua furtividade para o fazer, e fazer aquisição de alvos para as armas "oversized" transportadas por um caça complementar.

Primeiro, estou longe de ser um profundo conhecedor deste tipo de equipamentos,  mas feita esta confissão,  e não me considerando parvo, pergunto.
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.
No caso de uma guerra com a Rússia, os nossos eventuais F-35 vão certamente estar na linha da frente a Leste. Não sei porque é que o pessoal acha que em caso de guerra, os nossos meios vão ficar aqui a defender este cantinho e pronto… quando muito fica aqui meia esquadra para QRA, o resto vai tudo para Leste, se a coisa ficar feia a sério… como disse o dc é o Subsea já apontou há uns tempos, os F-16 podem eventualmente fazer DCA (Defensive Counted Air), escolta de AWACS e reabastecedores  e ataque ao solo stand-off, enquanto os F-35 fazem as missões de risco e complexidade elevadas. Quem acha que a nossa aviação vai ficar aqui protegidinha enquanto o resto da NATO defronta a Rússia está muito enganado.
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1585 em: Dezembro 01, 2024, 01:52:13 pm »



O F-35 não é o culpado de não haver uma alternativa europeia. Os países europeus é que foram cortando na Defesa, focaram-se em contra-insurgência, e achavam que a paz era eterna, logo não era preciso caças topo de gama. Como tal, não havia sequer vontade de investir em caças de nova geração. E aí, os países europeus que não tinham outra alternativa a substituir os seus caças de 4ª geração, viram uma oportunidade no F-35.

Não é que os países europeus não precisavam de um caça moderno, foi que todo os orçamentos de pesquisa foram para os E-U e o F-35 .
« Última modificação: Dezembro 01, 2024, 01:53:54 pm por mayo »
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1586 em: Dezembro 01, 2024, 02:29:43 pm »
Nem mais...
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1587 em: Dezembro 01, 2024, 03:34:03 pm »
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O conceito de emprego, é ter os F-35 a voar mais próximo das linhas inimigas, tirando partido da sua furtividade para o fazer, e fazer aquisição de alvos para as armas "oversized" transportadas por um caça complementar.

Primeiro, estou longe de ser um profundo conhecedor deste tipo de equipamentos,  mas feita esta confissão,  e não me considerando parvo, pergunto.
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.
No caso de uma guerra com a Rússia, os nossos eventuais F-35 vão certamente estar na linha da frente a Leste. Não sei porque é que o pessoal acha que em caso de guerra, os nossos meios vão ficar aqui a defender este cantinho e pronto… quando muito fica aqui meia esquadra para QRA, o resto vai tudo para Leste, se a coisa ficar feia a sério… como disse o dc é o Subsea já apontou há uns tempos, os F-16 podem eventualmente fazer DCA (Defensive Counted Air), escolta de AWACS e reabastecedores  e ataque ao solo stand-off, enquanto os F-35 fazem as missões de risco e complexidade elevadas. Quem acha que a nossa aviação vai ficar aqui protegidinha enquanto o resto da NATO defronta a Rússia está muito enganado.

É mesmo isso, tanto é que já existem negociações com a LM e Raytheon, para adquirir o F-35A e o JASSM para o F-16.
Cps
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1588 em: Dezembro 01, 2024, 03:54:54 pm »
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O conceito de emprego, é ter os F-35 a voar mais próximo das linhas inimigas, tirando partido da sua furtividade para o fazer, e fazer aquisição de alvos para as armas "oversized" transportadas por um caça complementar.

Primeiro, estou longe de ser um profundo conhecedor deste tipo de equipamentos,  mas feita esta confissão,  e não me considerando parvo, pergunto.
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
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Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.
No caso de uma guerra com a Rússia, os nossos eventuais F-35 vão certamente estar na linha da frente a Leste. Não sei porque é que o pessoal acha que em caso de guerra, os nossos meios vão ficar aqui a defender este cantinho e pronto… quando muito fica aqui meia esquadra para QRA, o resto vai tudo para Leste, se a coisa ficar feia a sério… como disse o dc é o Subsea já apontou há uns tempos, os F-16 podem eventualmente fazer DCA (Defensive Counted Air), escolta de AWACS e reabastecedores  e ataque ao solo stand-off, enquanto os F-35 fazem as missões de risco e complexidade elevadas. Quem acha que a nossa aviação vai ficar aqui protegidinha enquanto o resto da NATO defronta a Rússia está muito enganado.

É mesmo isso, tanto é que já existem negociações com a LM e Raytheon, para adquirir o F-35A e o JASSM para o F-16.
Cps
O que faz todo o sentido. Qualquer meio militar a adquirir por Portugal tem que ser enquadrado no contexto de um conflito de alta intensidade através sa NATO. Daí que eu concorde com navios tipo PNM para vigilância e luta ASW no triângulo estratégico português, mas ache que precisamos sempre de 2-4 fragatas modernas e submarinos para cenários NATO de alta intensidade…
 

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CruzSilva

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1589 em: Dezembro 01, 2024, 04:27:19 pm »



O F-35 não é o culpado de não haver uma alternativa europeia. Os países europeus é que foram cortando na Defesa, focaram-se em contra-insurgência, e achavam que a paz era eterna, logo não era preciso caças topo de gama. Como tal, não havia sequer vontade de investir em caças de nova geração. E aí, os países europeus que não tinham outra alternativa a substituir os seus caças de 4ª geração, viram uma oportunidade no F-35.

Não é que os países europeus não precisavam de um caça moderno, foi que todo os orçamentos de pesquisa foram para os E-U e o F-35 .
Não, não foram. Muitos países europeus não aderiram ao programa de desenvolvimento do F-35. No entanto é inegável que foi um erro a Europa não ter o seu programa de caça de 5ª geração. Mas basta ver o que aconteceu com o programa do Eurofighter para perceber que os nacionalismos europeus continuam a ser um grande obstáculo à cooperação europeia.
« Última modificação: Dezembro 01, 2024, 04:28:00 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."