As "questões constitucionais" e os riscos decorrentes da queda dos destroços impediram o f35 de fazer um brilharete . Olha que pena !
Outros houve que disseram que a intercepção não foi possível porque as engenhocas se afastaram a uma velocidade impossível para o F35...se assim não fosse os F35 poderiam ter seguido os intrusos até que estivessem por cima de zonas desabitadas, ou não conseguiram segui-los ? ou mantinha-se a inconstitucionalidade da ação ?
Dc tem pena de mim !
Rapaz, as questões constitucionais têm a ver com o facto do Governo americano não poder destruir equipamento civil com recurso às FA (ou algo assim do género, não me recordo do palavreado usado). Achar que os drones usados, são "demasiado rápidos para o F-35", é só estúpido. Para além do mais, porque raio haveriam de usar F-35 para abater drones usados por civis, quando têm F-16 e F-15 que fazem o trabalho?

Deixem-se de conspirações, que só fazem figuras tristes.
Ó dc,
Apresenta aqui uma lista de 5 características técnicas e/ou capacidades operacionais em que o F35 é superior ao Gripen E.
Digo Gripen E porque é o que o Subsea7 nos garante que a FAP não quer.
5? Não é preciso 5, basta 1. Qual dos aviões tem mais capacidade de sobreviver em espaço aéreo contestado? O F-35. Pronto, feito. Não há um único argumento favorável ao Gripen que contrarie este critério essencial.
É o mesmo que comparar 2 submarinos: 1 silencioso, com mais probabilidade de sobreviver em combate, e 1 barulhento, que é mais barato de operar e produzido por "amigos".
Imagine-se escolher o caça que melhores chances dá ao país em guerra. Impensável para alguns!
Por isto tudo, esqueçam a ideia de que «compra-se o F-35, porque depois de Trump, volta tudo ao normal» ...
Se a coisa não volta ao normal, como uma futura administração a arrumar a casa, teremos muito maiores problemas com que nos preocupar, do que termos comprado F-35.
Podemos ainda considerar o seguinte:
Imaginemos que a Dinamarca ainda não tinha comprado caças F-35 e que estava prestes a encomenda-los ....
Alguém aqui acha, que os dinamarqueses sabendo o que sabem, comprariam o F-35 ? ? ? ?
Na Dinamarca, é uma questão completamente diferente, por causa da Gronelândia. Devíamos comparar com outros membros da NATO que não têm "disputas territoriais".
"Ah os Açores", se os Açores passarem a ser cobiçados, aí pode-se debater de outra forma. Mas nesse caso, o nosso problema passa a ser outro: que alternativa haverá de caças (não há)? Rafale/Gripen/Typhoon não prestam para o futuro da guerra (factos), e os futuros caças europeus serão demasiado caros para as nossas posses. Qual a solução para este problema? Se calhar ficar à espera que do lado de lá do Atlântico a próxima administração arrume a casa.
Volto a dizer, se a próxima administração não arrumar a casa, o menor dos nossos problemas, é "se podemos ou não usar o F-35 contra a Rússia".
Com o dinheiro dos F-35 - um avião que não sabemos quando poderemos utilizar - compram-se quatro ou seis submarinos, melhores e mais poderosos que os atuais U214.
O que é que é mais eficiente para a defesa nacional e para mostrar a nossa capacidade para ter uma palavra a dizer no Atlantico ?
Huh... F-35? Os submarinos são uma arma inconsequente na guerra aérea. Falar em dominar o Atlântico, e ignorar a vertente aérea, é suicídio.
A lógica de "com o dinheiro do F-35 comprava-se...", implica que Portugal deixa de ter aviação de caça. Só um louco avançaria com essa opção.
A isto soma-se a importância que podemos ter, no que é considerado o maior problema das forças armadas europeias. A sua debilidade em termos de logística e na capacidade de apoiar forças por via aérea.
Sem atingir algum tipo superioridade aérea, toda e qualquer capacidade logística ficará condenada. Logo substituir caças por submarinos, penaliza esta questão.
Em Portugal às vezes parece que a malta tem memória selectiva, e lá se esquecem da quantidade de ameaças aéreas que podem ser colocadas ao país em conflito.
Basta colocar um cenário: mísseis balísticos a serem lançados do Norte de África, como é que resolvem sem caças, para atacar as pontos de lançamento e/ou para retaliar em força com um ataque idêntico?
O F-35 nunca seria utilizado em qualquer situação no Atlântico, por razões óbvias. Podem não ser utilizados em conflitos no leste da Europa, se os americanos considerarem que estaríamos a violar alguma regra de compra.
O que sobra, é a compra dos F-35 para nos defendermos de um ataque espanhol.
Porque raio é que o F-35 não seria utilizado numa situação no Atlântico?

Supondo que não o uses contra os americanos nem contra um aliado, tens todo o direito a usá-lo.
Seria um desastre geopolítico não haver permissão dos membros da NATO usarem o F-35 num conflito a Leste. Punha em causa a existência da NATO, e afundava por completa toda e qualquer aspiração das empresas americanas de vender material militar para o exterior. Penalizava directamente grandes empresas americanas do sector, punha empregos em risco. Mais depressa o Trump ou um dos seus era assassinado (tipo whistleblower da Boeing), por andar a lixar o negócio.
O que sobra, é um F-35 que continua a poder ser usado sem problemas em 99% dos cenários plausíveis. E em que o cenário mais provável para a sua utilização, é a enfrentar uma ameaça russo-chinesa no Atlântico, e ameaças no Norte/Centro de África, na perspectiva de um conflito de larga escala.
Em tempos de paz, continua a funcionar lindamente tal como os F-16. Qual é a dúvida?
Se querem falar de alternativas de forma séria, então têm de compreender o seguinte:
-é preciso modernizar os F-16 para o padrão V completo, e aguentá-los até 2040+- (e adquirir armamento de topo para os ditos, incluindo armamento stand-off);
-e é preciso entrar no programa FCAS, e aguentar com os custos de desenvolvimento, com os custos de aquisição muito mais elevados (que o F-35), e não fugir a sete pés (como aconteceu com o A-400) assim que virem os custos a aumentar. Depois é preciso adquiri-los numa quantidade relevante (20+) e adquirir UCAVs Loyal Wingman (30+).
O que não pode ser feito, é ficar na indecisão, ou tomar decisões que não são nem carne nem peixe (caça de geração 4.5). Podemos falar a sério, ou podemos brincar com o assunto.