A estimativa para custos unitários desse tipo de caças, chega a ultrapassar os 200M por avião (apenas o avião, sem as coisas que tipicamente vemos nos contratos). Com sorte, com as linhas de produção activas, talvez reduzam para 150M cada um, dependendo de vários factores.
Para nós, ou fazemos o salto geracional mais óbvio e mais prático, com o F-35, ou aceitamos ficar na segunda linha da aviação de caça, com um caça de geração "5-", tipo KF-21, ou entramos no campeonato dos grandes, onde temos as opções GCAP e FCAS.
Neste último caso (GCAP ou FCAS), para conseguir justificar os custos exorbitantes (o F-35 seria barato ao pé deles), teríamos de entrar no programa relativamente cedo, e ter algum tipo de envolvimento no seu desenvolvimento e produção. Para isso é preciso nos comprometermos com essa decisão, e não saltar fora a meio.
O debate é este, estaria o país apto a:
-modernizar os F-16 para que aguentem até 2040;
-e entrar e seguir o programa (mais provável o FCAS) até ao fim?
Se a resposta for sim, esquece-se o F-35, investe-se nos F-16, e criamos as condições para termos participação no programa. Se a resposta for não, é para esquecer, e mais vale fazer como outros países europeus que já têm 5ª geração.