Fusão entre PSP e GNR

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TOMKAT

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Fusão entre PSP e GNR
« em: Maio 24, 2005, 02:24:08 am »
Notícia SIC online

O Sindicato dos Profissionais de Polícia defendeu hoje a fusão da PSP e da GNR numa Polícia Nacional Civil. Uma proposta polémica que não recolhe o apoio da Associação dos Profissionais da Guarda.

"A fusão da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana só teria vantagens, quer a nível económico, quer de meios materiais e humanos", afirma em comunicado o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP).

Não é a primeira vez que o sindicato defende a fusão das duas forças, mas hoje promenorizou a sua proposta, a propósito da comissão de segurança interna encarregue pelo ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, de apurar as carências de meios humanos e materiais existentes na PSP e na GNR e apresentar propostas de reorganização das duas corporações.

Para a segunda maior estrutura sindical na PSP, com a fusão das duas forças de segurança seriam aproveitadas "as grandes quantidades de efectivos da GNR em Lisboa e Porto sem desempenho de funções de segurança ás populações".

Fim dos "atropelos nas áreas de actuação"

De resto, segundo o SPP, " com a fusão das duas forças não havia prejuízo para a vida pessoal/familiar dos seus profissionais, uma vez que ficavam a desempenhar funções nos mesmos locais, beneficiando as populações, porque são conhecedores dos deliquentes e das formas com actuam".

Como um dos argumentos para a fusão, o SPP questiona: "Com a saída da PSP das cidades com menos de 20 mil habitantes, como é que a GNR, com défice de efectivos, consegue efectuar o policiamento nessas localidades?".

"Com a fusão passariamos a ter um só Corpo de Intervenção, uma Divisão de Trânsito e um Grupo de Operações Especiais, além de que acabariam os atropelos nas áreas de actuação de cada força, o que só beneficiaria as populações", afirma também o SPP.

O Sindicato dos Profissionais de Políciaacrescenta que não seria inédita a fusão da PSP e da GNR, alegando que processos semelhantes aconteceram, recentemente, com forças de segurança no Luxemburgo, Bélgica e Holanda.

Dúvidas na GNR

O ex-director nacional da PSP Mário Morgado tamém propôs, recentemente, a junção da GNR e da PSP, com a alegação, nomeadamente, de que Portugal é um país pequeno demais para possuir váris forças de segurança, numa referência ,igualmente, à Polícia Judiciária.

Um oficial da GNR, contactado pela Agência Lusa, afirmou que "a junção é naturalmente possível, mas criaria outros problemas, pois a GNR e a PSP têm características orgânicas e filosofias diferentes, embora ambas visem a segurança das populações".

"Uma PSP de natureza civil e uma GNR de cariz militar constituem, de resto, uma forma de equilibrio no âmbito das forças de segurança e no quadro do Estado de direito democrático", salientou o oficial,que defendeu em vez de uma junção, "uma colaboração cada vez mais estreita e eficaz".

Associação da Guarda contra a fusão

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) tabém é contra a fusão, embora defenda a transformação da GNR em força policial de natureza civil, à semelhança da PSP. "Consideramos que é imcompatível uma cultura militar com o serviço policial. A transformação que defendemos é para tornar a GNR mais capaz de servir os cidadãos e o país", afirmou à Agência Lusa o presidente da APG,José Manageiro.

O SPP, que diz representar cerca de 6 mil dos 21 mil efectivos da PSP, exige que a comissão de segurança unterna ausculte os sindicatos da PSP e da GNR sobre a reorganização das duas forças de segurança.


 :conf: Mais uma comissão,...para aumentar a confusão...ou talvez não...
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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NVF

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« Responder #1 em: Julho 12, 2005, 03:04:02 pm »
Nunca mais se falou neste assunto por ai, em Portugal?

Devo dizer que concordo em parte. Nao faz sentido ter dois corpos de policia nacionais. Por outro lado, a GNR tem uma grande tradicao e e' uma forca militar.

O que acho que fazia algum sentido era unificar todas as forcas policiais 'normais', tipo esquadras ou postos, unidades de patrulha e de intervencao rapida sobre a bandeira da PSP.

Com a GNR ficavam todas as unidades ditas especiais. Da GNR: os actuais Regimentos de Infantaria e de Cavalaria, a BT e a Brigada Fiscal. Da PSP: o GOE, o CI e o Corpo de Seguranca Pessoal. E claro as unidades de inactivacao de explosivos de ambas as forcas.

Alem disso, no ambito de uma GNR mais musculada e especializada, podia criar-se uma unidade de Policia Militar — como na Gendarmerie e nos Carabinieri — que podia efectuar a seguranca 'as instalacoes militares e intervir no estrangeiro, 'a semelhaca do que aconteceu na missao do Iraque.
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Cabeça de Martelo

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Policia
« Responder #2 em: Julho 12, 2005, 05:55:01 pm »
NFV esse tipo de restruturação não fazia sentido porque o território nacional já foi dividido entre estas duas forças policiais. A PSP fica com os grandes centros urbanos, a GNR fica com as zonas mais rurais. A PSP tem como unidades especiais o Corpo de Intervenção e os GOEs. A GNR o Regimento de Cavalaria, Regimentos de Infantaria e as Brigadas de trânsito. Como podes ver está tudo muito bem dividido e não desperdicios em relação aos meios humanos e materiais. Na verdade a questão é que há uma falta bastante acentuado no número de efectivos na PSP e é por isso é que eles querem uma fusão com a GNR. O problema é que as duas instituições têm naturezas bastante diferentes e antes de se pensar em fusão é preciso mudar a natureza de uma delas. Ou a GNR passa a ser menos militarizada ou a PSP tem que se militarizar, senão o choque de mentalidades e de modos de operar seria tal que em vez termos duas forças policiais que operam relativamente bem (apesar da falta de meios), iamos ter uma força policial que pura e simplesmente não funcionava correctamente!
Eu concordo com esta fusão, mas tem que ser uma fusão real e não uma assimilação (como aconteceu com os Comandos em 94 com resultados desastrosos).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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NVF

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« Responder #3 em: Julho 12, 2005, 07:41:12 pm »
Bem isso de fazer sentido parece-me ser mais uma questao de opiniao do que outra coisa qualquer. E o argumento de que o territorio foi dividido entre as duas forcas parece-me ser demasiado redutor — mas isto ja' e' a minha opiniao.

Eu por mim, acho que a actual situacao e' que nao faz sentido. O pais e' demasiado pequeno para estar divido entre duas forcas que sao uma replica da outra, so o cenario de intervencao e as fardas e' que mudam.

Pode-se argumentar que uma forca e' civil e a outra militar, mas o que e' um facto e' que na maioria dos casos — exceptuando a BF — ha' duplicacao de estruturas e de unidades.

Imagine o que nao se poupava so' pelo facto de ter uma unica estrutura de comando nacional (sem comandos regionais) para a GNR. Claro que se pode ser fundir por completo as duas forcas como voce advoga e poupar assim uns cobres.

Vejo que descreveu as unidades especias de ambas as corporacoes praticamente da mesma forma que eu. Entao e nao acha que as missoes operacionais do CI, por um lado, e do RI/RC, por outro, nao sao muito similares? E j'a agora, o mesmo entre o GOE e o pelotao de OE do RI?
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papatango

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« Responder #4 em: Julho 12, 2005, 10:27:15 pm »
Pessoalmente, sou favoravel apenas a uma fusão parcial.

Ou seja:

Todas as funções de vigilância e patrulhamento seríam para a PSP, passando para a PSP alguma parte do efectivo da GNR. Mas a GNR (mais encolhida) manteria a brigada de transito, e a sua estrutura militarizada, unidades de cavalaria e infantaria.

A GNR teria todas as forças especiais de intervenção, além de responsabilidades como a Guarda Presidencial etc...
A GNR teria ainda capacidade para representar Portugal em operações "musculadas" de paz no estrangeiro, como aconteceu no Iraque.

Ideias  :roll:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Yosy

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« Responder #5 em: Julho 13, 2005, 04:28:47 pm »
Citação de: "papatango"
Pessoalmente, sou favoravel apenas a uma fusão parcial.

Ou seja:

Todas as funções de vigilância e patrulhamento seríam para a PSP, passando para a PSP alguma parte do efectivo da GNR. Mas a GNR (mais encolhida) manteria a brigada de transito, e a sua estrutura militarizada, unidades de cavalaria e infantaria.

A GNR teria todas as forças especiais de intervenção, além de responsabilidades como a Guarda Presidencial etc...
A GNR teria ainda capacidade para representar Portugal em operações "musculadas" de paz no estrangeiro, como aconteceu no Iraque.

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Completamente de acordo
 

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Jorge Pereira

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« Responder #6 em: Julho 14, 2005, 04:13:48 pm »
Estou completamente contra essa fusão. Esta complementariedade entre uma força civil com responsabilidades em zonas urbanas e uma militarizada para as zonas rurais e para eventuais situações de crise ou guerra, parece-me das mais eficazes do mundo. Não será de todo útil poder contar com uma força militarizada para situações graves de crise ou até de guerra, em vez de só ter uma civil? Claro que sim, é lógico e faz todo o sentido. Podemos e devemos é fazer uma reorganização da GNR para retirá-la das zonas urbanas, como acontece de forma absurda em Lisboa, e distribui-la de uma melhor forma pelo meio rural.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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NVF

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« Responder #7 em: Julho 14, 2005, 07:02:17 pm »
Qual das fusoes, Jorge? A total como e' referido na noticia, ou a parcial que o PT e eu advogamos?

Nao percebo por que e' que a actual situacao e' das mais eficazes do mundo. Talvez se voce me explicar eu entenda.

Mas por que e' que quem vive em areas urbanas tem direito a ser policiado por uma forca civil e os que vivem em areas rurais por uma forca militar?

Sinceramente, nao compreendo qual a eficacia desse sistema. A ineficacia percebo bem: duplicacao de comandos e unidades e, consequentemente, de pilim.

Em contrapartida, se a GNR ficasse com todas as unidades especiais, poderia continuar a actuar nas areas fiscal e do transito, ficar com o exclusivo quase total das forcas antimotim e de operacoes especiais e ate' ter um papel militar mais activo do que o actual.

Alias, nao sei ate' que ponto a PJ nao deveria tambem ser integrada na PSP. Talvez com a excepcao das directorias (ou seja la' qual for a sua designacao) que fazem o combate ao terrorismo e que poderiam ser integradas no SIS e as do combate 'a fraude economica que poderiam ser integradas na BF, ou mesmo no proprio Ministerio Publico.
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Jorge Pereira

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« Responder #8 em: Julho 15, 2005, 01:49:12 pm »
NVF:

Não concordo com nenhum tipo de fusão. Nem parcial nem muito menos total.

Quando digo que este é um dos métodos mais eficazes do mundo, digo-o pelo facto de que um país que possui um sistema de forças de segurança interna no qual uma delas é de carácter militar (GNR), isto da uma garantia ao Estado de que poderá sempre contar com uma força que não está submetida a lutas, reivindicações e exigências que são comuns nas forças de carácter civil e que até podem desencadear fenómenos extremos como greves. Nestas situações o Estado tem sempre uma força que pelo seu carácter militar estará sempre disponível para colmatar tais situações sem ter que recorrer as forças armadas, que é o que acontece na maior parte dos países quando se vêm confrontados com essas situações, com todas as consequências que estas mobilizações normalmente trazem.

Em tempos de crise ou de guerra o carácter militar da GNR permite um melhor desempenho das suas funções nessas circunstancias do que qualquer força civil.

É por poucos conhecidos mas o Reino Unido estudou em pormenor o “conceito” da GNR para a sua eventual utilização no conflito da Irlanda do Norte. Diziam eles que mobilizar o exército tinha consequências graves tanto para a instituição como para a sociedade e que o ideal era contar com uma força como a GNR para lidar com aquele conflito. Entretanto a pacificação aparente do conflito acabou por “engavetar” esta ideia.

Também não tenho dúvidas que este carácter militar (treino, equipamento, doutrina, comando etc.) adequa-se melhor para um serviço à sociedade fora das áreas urbanas.

A título de exemplo surgia ontem a notícia de que a PSP ameaça cortar o trânsito nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril como sinal de protesto pelo aumento da idade da reforma. Ora isto é inadmissível. Se isto avançar (espero sinceramente que não e quero acreditar no bom senso dos polícias da PSP) quem deve o Governo enviar para repor a circulação nas ditas pontes? O Exército? Claro que não. Será com certeza a GNR. E se fosse noutro país? Já pensaram na gravidade da situação? Enviar o Exercito contra a polícia. É por tudo isto que este é a meu ver um dos melhores sistemas do mundo.

Claro que é necessário alterar muita coisa, como por exemplo e volto a repetir, retirar o excessivo número de unidades da GNR que estão nas cidades e entregar estás áreas à PSP.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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« Responder #9 em: Julho 15, 2005, 02:59:37 pm »
Citar
Também não tenho dúvidas que este carácter militar (treino, equipamento, doutrina, comando etc.) adequa-se melhor para um serviço à sociedade fora das áreas urbanas.


Jorge, continuo a nao perceber. E' esta a sua explicacao para justificar a divisao das duas forcas entre areas urbanas e rurais? Ha' paises muitissimo maiores do que Portugal em que o policiamento das areas rurais esta' entregue a policias civis e nao me parece que se tenham dado mal.

Quanto aos outros paragrafos, nao percebo o que voce esta a tentar justificar, porque nada — com a excepcao da noticia que iniciou esta discussao — do que aqui foi dito apontava para a extincao da GNR ou do seu caracter militar. Antes pelo contrario! O caracter militar da GNR ate' seria acentuado.
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« Responder #10 em: Julho 15, 2005, 04:48:49 pm »
Este é um assunto bastante complicado. O Pereira apresentou boas razões para se manter o sistema actual, assim como o PT e NVF para o mudar. Eu acho que o GOE devia passar para a GNR, e esta devia ser retirada de Lisboa (e de outras cidades) ficando livre para a parte rural do país. Assim o carácter militar da GNR seria acentuado.

Vergonhoso o que os sindicatos da PSP planeiam fazer.

Pereira pode desenvolver esse assunto que referiu: britânicos a tentarem criar uma GNR para a Irlanda do Norte.
 

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alfsapt

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« Responder #11 em: Julho 15, 2005, 06:10:32 pm »
Isto não é mais do que propaganda.

Para além dos serviços administrativos, que na PSP até armados os fazem atrás das secretárias, nunca irá existir só uma força policial.
O que acontecerá é termos vários tipos de forças com o mesmo nome, seja ele PSP ou outra coisa que a máquina de marketing invente.

Interessa saber até que ponto se justifica uma força militarizada.

Na minha opinião existem razões para além da história e situações específicas. A GNR ainda hoje é um factor de equilíbrio nas engrenagens desta República democrática pela natureza do seu estatuto militar.

Reorganizar sim, mas extingui-la trará mais lacunas do que soluções.
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma."
Padre Antonio Vieira
 

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Jorge Pereira

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« Responder #12 em: Julho 15, 2005, 06:53:41 pm »
Citar
Citação:
Também não tenho dúvidas que este carácter militar (treino, equipamento, doutrina, comando etc.) adequa-se melhor para um serviço à sociedade fora das áreas urbanas.  


Citação de: "NVF"
Jorge, continuo a nao perceber. E' esta a sua explicacao para justificar a divisao das duas forcas entre areas urbanas e rurais? Ha' paises muitissimo maiores do que Portugal em que o policiamento das areas rurais esta' entregue a policias civis e nao me parece que se tenham dado mal.

Não é só isto. É também tudo aquilo que referi na minha anterior intervenção.

Em relação aos outros países penso que o nosso sistema é melhor. Não se esqueça que um militar sempre se dá melhor num ambiente não urbano :wink:

Citação de: "NVF"
Quanto aos outros paragrafos, nao percebo o que voce esta a tentar justificar, porque nada — com a excepcao da noticia que iniciou esta discussao — do que aqui foi dito apontava para a extincao da GNR ou do seu caracter militar. Antes pelo contrario! O caracter militar da GNR ate' seria acentuado.


Como faria a fusão entre uma organização civil e uma militar preservando a essência de ambas? Não acha que uma prevaleceria sempre sobre a outra? Ou então seria o caos e a confusão geral. Esclareça-me por favor.

Yosy:

Esses contactos existiram por volta dos anos 80, na tentativa de se dar uma resposta à cada vez mais crescente hostilidade da população do Ulster para com o exército britânico e o consequente desgaste deste na realização duma tarefa para a qual não estava vocacionado.
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« Responder #13 em: Julho 16, 2005, 10:53:39 am »
Jorge, de uma vez por todas, o que o PT e eu propomos e':

GNR, militar, com BF, BT, RI e RC a que se juntariam (vindos da PSP) o CI e o GOE. Campo de actuacao: todo o territorio nacional.

PSP, civil, com todo o policiamento 'convencional'. Campo de actuacao: todo o territorio nacional.

Citar
Como faria a fusão entre uma organização civil e uma militar preservando a essência de ambas? Não acha que uma prevaleceria sempre sobre a outra? Ou então seria o caos e a confusão geral. Esclareça-me por favor.


NUNCA (com a excepcao da noticia, mas isso nao fomos nos) foi proposto a fusao total entre das 2 organizacoes. A essencia das 2 organizacoes mantem-se por que ambas as organizacoes se mantem. Os que se mudassem e' que tinham que se adaptar 'a sua nova organizacao.
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Cabeça de Martelo

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GOEs
« Responder #14 em: Julho 16, 2005, 05:13:05 pm »
Ninjas já têm jipes

Tiago Sousa Dias

Os três jipes Toyota Land Cruiser que irão equipar o GOE em Riade e Bagdad custaram 300 mil euros
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) já adquiriu os três jipes blindados (Toyota Land Cruiser), necessários ao arranque da missão do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP em Riade, capital da Arábia Saudita, e ao reforço da missão de segurança dos ‘Ninjas’ da Polícia na embaixada portuguesa em Bagdad, Iraque. O investimento total foi de cerca de 300 mil euros.

 
O negócio foi fechado pelo Governo com uma empresa, sediada na Alemanha, especializada na venda de viaturas blindadas. Cada jipe teve um custo unitário de 100 mil euros. “O vendedor é uma empresa perita em transformação de viaturas automóveis. Cada uma das viaturas adquiridas, depois de sair do fabricante, foi transformada. Para além do reforço da blindagem da chapa, foram feitas outras alterações estruturais”, disse ao CM uma fonte policial.

Cabe agora ao MNE providenciar o transporte das viaturas para os locais da missões. Riade, onde dois dos jipes adquiridos serão pedra basilar na missão de segurança às instalações da representação diplomática portuguesa; e Bagdad, local onde o terceiro jipe do ‘pacote’ servirá para dar mais segurança às deslocações dos operacionais do GOE.

Depois de, em Setembro de 2004, ter feito o pedido para a realização de uma missão em Riade, cabe agora, ao MNE definir a data de início.

“Está escolhida a equipa, composta por 14 operacionais, a chancelaria e a residência do embaixadora em Riade foram renovadas, os jipes estão comprados. Falta só a luz verde do Governo”, concluiu o mesmo informador policial.

OUTROS ASPECTOS

RIADE

Em Riade, capital da Arábia Saudita, os operacionais do Grupo de Operações Especiais da PSP irão providenciar segurança ao embaixador português, e a oito funcionários.

BAGDAD

Desde Janeiro de 2004 que o Grupo de Operações Especiais da PSP tem operacionais colocados em Bagdad, Iraque, encarregues da segurança da missão diplomática portuguesa.

KINSHASA

Anunciada na quarta-feira, a missão dos ‘Ninjas’ da PSP em Kinshasa, Congo, já está a ser preparada. Uma equipa de operacionais esteve no país, na última semana de Junho
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