Já tinha visto uma discussão sobre esta notícia noutro fórum, e parece-me, se bem me lembro, que a conclusão era a de que a notícia era, no mínimo, pouco credível...
However, it has been revealed that the first batch are to be delivered without the capability to fire air to air missiles or precision air to surface munitions due to ongoing software bugs in the aircraft's weapon systems.
Esta parte é um erro puro e simples... Não têm sido noticiados quaisquer problemas com o software, para além dos que são normais no desenvolvimento. Para além disso, não vos parece um bocado estúpido que o Reino Unido fosse comprar um avião que não pode disparar mísseis ar-ar, nem usar armas ar-solo, e que ainda por cima não tem um canhão?
) britânico esteja disposto a pagar pelo F-22
Quanto à Austrália, parece ponto assente que eles vão comprar o JSF. Parece que eles vão abdicar do alcance do F-111 porque acham que os sistemas AWACS e UAV's, em conjunção com as armas de longo alcance do JSF, vão diminuir essa necessidade...
De qualquer maneira, há quem fale em versões futuras do JSF com a fuselagem e sistemas do A (mas ligeiramente aumentada) e as asas do C (maior superfície alar para maior alcance e capacidade de armas), bem como a versão FB-22, com um F-22 convertido (aumentado) para as missões de ataque... Logo se verá.
Se realmente tal notícia se confirmar, penso que o mais lógico ( se a solução for apostar em outra aeronave ) seria adquirir o JAS-39 Gripen, aeronave sob o qual a BAe tem bastante envolvimento.
Não me parece muito lógico, Ricardo. O RU parece estar a apostar numa mistura hi/lo, com o EF-2000 no "hi-end" e o JSF no "low-end". Se a notícia se confirmar, o défice em aeronaves seria no "hi-end", com missões típicas de intercepção, superioridade aérea e ataque. Ora o Grippen não foi feito para isto... Seria uma duplicação das capacidades do JSF (talvez com maior capacidade de dogfighting, mas sem stealth) que pouco iria acrescentar. Para além de que o RU precisaria de uma aeronave com alcance, e é preciso não esquecer que isto foi um dos aspectos que levou a que o Grippen ficasse para trás no programa brasileiro de aquisição de caças.
Apesar de muito improvável, o F-22 parece-me ser uma opção mais lógica do que o Grippen... Mas nunca se sabe