https://www.facebook.com/share/r/XwN3G6MxUX9BY61m/
Mais um caso de um tipo de arma que "não temos" veículos para ela. Tinham de se mandar vir de Marte
Aquela suspensão ao fim de vinte ou trinta disparos há de ficar boa sim ...
Costumo nestes casos lembrar que até em Portugal temos exemplos de plataformas onde foram instaladas armas, desadequadas para a dimensão da viatura.
Exemplo é o V150, um veículo equivalente ao Chaimite (com casco moldado e não casco soldado como o da Chaimite) e que recebeu uma torre com uma peça de 90mm.
Aquilo até fica muito guerreiro e fica até bem em paradas militares. O problema, é que o problema detetado em Portugal foi detetado em outros países. A energia do recuo, quando a peça dispara, por muitos cuidados que se tenha, tem sempre que ir para algum lugar e numa viatura de quatro rodas isso fica complicado.
O resultado é sempre o mesmo, e as rachaduras na estrutura começam a aparecer por aqui e por ali.
Os fabricantes gostam sempre de apresentar as suas armas como as mais eficientes e flexiveis que existem no mundo, mas a realidade acaba sempre por ser mais complicada...
No entanto, há sistemas deste tipo que tentaram pelo menos resolver o problema da absorção da energia, colocando literalmente o morteiro no chão, sendo depois recolhido para sair da área.
O problema, evidentemente, é o tempo que demora para voltar a montar o estaminé.
A viatura Pandur-II evidentemente, teria capacidade para operar um morteiro de 120mm e é uma das falhas mais graves de todo o programa, juntamente com a falta de um sistema anti-aéreo de curto alcance