Portugal comecerá a recuperar?

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comanche

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« Responder #180 em: Novembro 16, 2007, 02:02:52 pm »
OE 2007: Défice do subsector Estado baixa 16% até Outubro


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Lisboa, 16 Nov (Lusa) - O défice do subsector Estado baixou 16 por cento até Outubro, com as receitas a crescerem mais do que as despesas, de acordo com a execução orçamental divulgada quinta-feira à noite pela Direcção-Geral do Orçamento.

O saldo entre as receitas e as despesas baixou para menos 4.911,8 milhões de euros, com uma melhoria de 939 milhões de euros face ao valor registado no final de Outubro de 2006.

A justificar esta melhoria esteve um crescimento de 8,2 por cento das receitas, sobretudo à custa da subida das receitas fiscais (8,2 por cento), que ajudaram o Estado a arrecadar mais 2.360 milhões de euros de receitas totais.

Este aumento das receitas permitiu mais do que compensar a subida de 4,1 por cento das despesas, no valor de 1.421 milhões de euros, em 10 meses em que o grau de execução da despesa ficou abaixo do previsto (o padrão de segurança era 83 por cento mas o grau de execução ficou nos 80,4 por cento).

Se a despesa se repartisse de igual modo ao longo do ano, então no final de Outubro o Estado poderia ter gasto 83 por cento do orçamentado, como gastou menos do que isso quer dizer que o Executivo está a poupar.

As despesas com o pessoal aumentaram 2,9 por cento, cerca de 303 milhões de euros, com as remunerações certas e permanentes a cresceram apenas 0,6 por cento.

Do lado da receita, o grau de execução está nos 82,4 por cento, interrompendo a tendência que mostrava um andamento melhor do que o esperado nesta rubrica, face ao orçamentado, com o IRS, o IVA, o ISP e o Imposto sobre o Tabaco abaixo do previsto.

O IRC continua a apresentar uma boa taxa de execução (93,4 por cento), permitindo a entrada de mais 930 milhões de euros nos cofres do Estado do que nos primeiros 10 meses de 2006.

O governo tem dito que esta melhoria da receita de IRC, que se tem verificado ao longo do ano, não tem a ver com o crescimento dos lucros das empresas mas sim com o aumento dos lucros apresentados para efeitos fiscais.

Em termos de IVA, os dados da DGO mostram ainda a receita fiscal cresceu 5,8 por cento até Outubro.

IRE.

Lusa/Fim
 

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comanche

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« Responder #181 em: Novembro 22, 2007, 02:19:51 pm »
OE 2008: Oposição critica governo por desorçamentação e falta de rigor



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Lisboa, 22 Nov (Lusa) - O debate na especialidade em plenário do orçamento do Estado para 2008 começou hoje com acusações da oposição ao governo de desorçamentação, falta de rigor e enfraquecimento do controlo da despesa.

"A imagem de rigor e transparência que o governo tenta vender ao país não passa de publicidade enganosa", afirmou Mário Patinha Antão, deputado do PSD.

Há desorçamentação, o governo não paga a tempo aos fornecedores, autarquias e regiões autónomas e está a recorrer a receitas extraordinárias, como as da venda da concessão do Alqueva à REN e a concessão da Estradas de Portugal, ao contrário do que tinha prometido aos portugueses, acrescentou o mesmo deputado.

Para Patinha Antão, se as cativações fossem consideradas na despesa, se a concessão das Estradas de Portugal fosse contabilizada, se a dotação provisional fosse incluída e se se excluíssem a receitas extraordinárias, então o défice público ascenderia a 4,71 por cento, mais 2,31 pontos percentuais do que o previsto pelo governo para o próximo ano.

O ministro das Finanças classificou a intervenção de Patinha Antão de "atabalhoada" e com "graves erros técnicos" e lembrou que foi o governo anterior que fez cativações superiores a 20 por cento da despesa, que foi o "campeão" das receitas extraordinárias e efectuou uma desorçamentação "clara e explícita" com a Estradas de Portugal.

A dotação provisional está incluída no défice e as dívidas do Estado são contabilizados no apuramento do défice, garantiu Teixeira dos Santos.

"Os valores do défice são escrutinados por gente com maior capacidade técnica" que a do deputado Patinha Antão, referiu ainda o ministro.

"A transparência é pouca ou nula, a credibilidade está a cair" e controlo da despesa está a enfraquecer, afirmou Diogo Feio, do CDS-PP, relativamente ao orçamento do Estado para 2008.

Francisco Louçã do Bloco de Esquerda voltou a argumentar que o governo tem estado a enganar o Parlamento porque não diz em quanto é que o défice das Estradas de Portugal entra para o défice público e porque quer cobrar um imposto disfarçado de contribuição rodoviária.

Louça lembrou ainda que a bancada do PS não tem mostrado apoio ao modelo de alteração da Estradas de Portugal, recordando que o socialista Manuel Alegre veio dizer até que está em causa uma "forma encapotada de privatização".

O PCP também acusou o governo de falta de credibilidade com esta proposta de orçamento, por estar a retirar as Estradas de Portugal das contas públicas.

Teixeira dos Santos, visivelmente irritado, afirmou que a oposição tem estado empenhada em "fazer um embuste" à volta da Estradas de Portugal, levantando uma "suspeição infundada".

As características do OE 2008 são de "rigor e transparência", acrescentou o ministro das Finanças, voltando a acusar os governos anteriores de pouco desorçamentação e pouco rigor.

"Não existe desorçamentação na Estradas de Portugal", repetiu Teixeira dos Santos porque há consolidação do défice da EP para o perímetro de consolidação das contas públicas e porque a contribuição do serviço rodoviário é uma receita própria da EP e não um imposto (não tem que estar no OE 2008).

O socialista Afonso Candal afirmou ainda que o governo tem procurado fazer "melhor" e "fazer mais" relativamente à Estradas de Portugal e que prova do rigor e da credibilidade do executivo de Sócrates é a execução orçamental e a melhoria das contas públicas.

 

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FinkenHeinle

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« Responder #182 em: Novembro 23, 2007, 12:31:18 pm »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "Doctor Z"
Ainda há muito para fazer claro, mas já estou a ver o luz que saí do túnel !
Lamento, mas a luz ao fundo do tunel foi desligada como forma de contencao do defice. :twisted:

HAHAHA... Essa foi boa, muito boa...
Um Forte Abraço.
André Finken Heinle
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"Em condições normais, corro para vencer e venço. Em situações adversas, também posso vencer. E, mesmo em condições muito desfavoráveis, ainda sou páreo." (AYRTON SENNA)
 

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bragança

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culpados
« Responder #183 em: Novembro 23, 2007, 03:37:55 pm »
quem também tem culpa da situação económica de portugal são os imigrantes.
aceitam ganhar tuta e meia...
mas não só:eu particularmente não gosto de ver imigrantes nas nossas ruas,provocam-me o sentimento de insegurança.

PORTUGUESES ABRAM OS OLHOS

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Nota da Moderação:

O ForumDefesa não defende a xenofobia e/ou o racismo e pede ao utilizador "bragança" que se abstenha de fazer novos comentários dessa natureza.

Editado por PereiraMarques
 

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comanche

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« Responder #184 em: Novembro 23, 2007, 06:47:13 pm »
Orçamento do Estado 2008 aprovado com os votos do PS

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O Orçamento do Estado para 2008 foi hoje aprovado na Assembleia da República em votação final global com os votos favoráveis do PS. A Oposição votou em peso contra o documento.

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Tal como já tinha sucedido com a votação na generalidade, PSD, CDS-PP, BE e Partido Ecologista "Os Verdes" reprovaram também na votação final global a proposta do Governo.

Para o registo, fica ainda que o PS apenas aprovou seis propostas de alteração ao Orçamento, todas do CDS-PP e Bloco de Esquerda, recusando as iniciativas do PSD e PCP.

O CDS-PP teve seis iniciativas aceites pela Maioria socialista, propostas que se centram na área fiscal e de defesa do consumidor. Entre as propostas populares, o PS acolheu a iniciativa que obriga ao pagamento automático de juros de mora por parte do Estado quando este se atrasa nos pagamentos ou devoluções aos contribuintes - deixa, portanto, de ser necessário o contribuinte accionar o pagamento dos juros devidos.

Entre as propostas do CDS-PP, a bancada do PS acolheu favoravelmente o reforço de verba para compensar municípios dos encargos que suportam com os transportes escolares, mais benefícios fiscais para empresas situadas no interior e a majoração da dedução para as empresas, em sede de IRC, dos custos relativos a creches, lactários e jardins de infância.

A Maioria aprovou as iniciativas do BE de alargamento da dedução fiscal (majoração de 10 por cento) com juros e obras em habitação própria nos edifícios com maior eficiência energética e a proposta de redução do IVA de 21 para 5 por cento nos produtos de comida vegetariana e bebidas, iogurtes e sobremesas de soja.

Por outro lado, e a propósito de uma proposta do BE, o Governo comprometeu-se no debate orçamental a acabar com a discriminação dos contratados no acesso ao subsídio de maternidade e paternidade, assegurando-lhes essa prestação.

Ministro das Finanças e primeiro-ministro alinhados na bitola do rigor

No discurso de encerramento do debate da proposta de OE, o ministro das Finanças garantiu que o 2008 será um ano de "tolerância zero" na luta contra a fraude e evasão fiscais, garantindo o empenho da Administração Fiscal no que respeita aos grandes processos de fraude.

Fernando Teixeira dos Santos sublinhou a necessidade deste combate, lembrando que, "se não houvesse incumprimento por parte daqueles que se evadem e procuram defraudar o fisco, os contribuintes cumpridores poderiam pagar quase menos 38 por cento de IRS ou menos 25 por cento de IVA".

"Se pretendemos de facto dar alívio aos contribuintes cumpridores não podemos, de forma alguma, dar qualquer alívio àqueles que se evadem ou recorrem à fraude", frisou o titular da pasta das Finanças, após considerar a fraude e a evasão fiscais "um problema sério com uma dimensão que não se pode menosprezar".

A encerrar o debate, o ministro Teixeira dos Santos fez ainda uma avaliação negativa da Oposição - "a oposição perdeu claramente o debate deste orçamento" - devido à incapacidade para apresentar "qualquer alternativa credível à proposta do Governo".

"Foram incapazes de o fazer porque, por maior que seja a sua retórica, os resultados estão à vista e, como diz o ditado, 'contra factos não há argumentos'. O défice reduziu-se, a dívida começa a descer o seu peso, a economia vai intensificando a sua recuperação", concluiu o ministro das Finanças, para acusar os partidos da Oposição de "não resistirem à tentação de acenar já aos portugueses com benesses que o país não pode nem está ainda em condições de suportar".

O ministro das Finanças seria depois secundado por José Sócrates, quando o primeiro-ministro garantiu que o Governo continuará a "manter uma linha de rigor" no próximo exercício orçamental. Discursando já após a aprovação do Orçamento, o chefe do Executivo socialista respondia a acusações anteriormente lançadas pela Oposição para recusar que o seu Governo esteja a preparar um plano que assegure uma perspectiva mais populista em 2009, ano de eleições.

José Sócrates garantiu antes que com a aprovação deste Orçamento, "as contas públicas ficarão em ordem". "É evidente que isso não causará aplauso fácil, mas os portugueses sabem também que o país ficará melhor e o seu futuro mais garantido havendo contas em ordem", sustentou o primeiro-ministro.

Nesta linha de rigor e contenção, e após ter sido interrogado sobre a possibilidade de o Governo baixar os impostos em 2008, José Sócrates disse que não, alegando que o seu Executivo "continuará a ser rigoroso".

Oposição acusa Governo PS de estar mais preocupado com as eleições de 2009 do que com os portugueses

A Oposição uniu-se hoje nas críticas ao Orçamento do Estado para 2008, mas sem esquecer a actuação anterior do Governo e aquilo a que se referiram como a preparação de uma fase mais populista que antecederá o período eleitoral de 2009.

O deputado Jorge Neto, do PSD, acusou o Governo de ter mandado "às malvas qualquer esforço de consolidação orçamental" e de estar antes mais preocupado em preparar um cenário favorável ao "ciclo eleitoral" de 2009.

O deputado social-democrata considerou o Orçamento "uma falácia, um logro", um "verdadeiro embuste" que tem como único objectivo" adaptar a "política orçamental a um cenário favorável ao ciclo eleitoral que se aproxima com vista à distribuição de benesses pelo Governo" e acusou o José Sócrates de "mandar às urtigas, sem apelo nem agravo, o esforço de consolidação orçamental e os sacrifícios pedidos aos portugueses".

A acusação de um plano com vista ao ciclo eleitoral foi reverberada pela bancada comunista que, a par dos verdes, contestou a reestruturação da Estradas de Portugal - que apelidou de "negociata milionária".

No encerramento do debate, o deputado comunista Honório Novo lembrou ainda a proposta do PCP de descida do IVA. "O Governo só não o fez porque estará já à espera do Orçamento do Estado para 2009 no qual irá certamente introduzir as suas surpresas eleitorais", ironizou. O deputado comunista reiterou a acusação no respeitante ao dossier (aumento de) salários, quando sustentou que, pelas palavras do ministro das Finanças, "já se percebeu que alguma correcção deste tipo irá ser incorporada no Orçamento do Estado para 2009, coincidentemente com vários actos eleitorais".

A mesma ideia foi transmitida no discurso Heloísa Apolónia ("Os Verdes"), que referiu que "o Governo continua a promover a desvalorização dos salários e insinua que em 2009, ano de eleições, é capaz de fazer uma correcção dessa desvalorização".

Já o BE, considerou que o OE 2008 não apresenta credibilidade nem resultados e elegeu as alterações na Estradas de Portugal como "o grande buraco" da proposta orçamental.

"Descobrimos que as contas do passado recente não estão certas e que as do futuro imediato são muito duvidosas. Falta credibilidade e faltam resultados", acusou a deputada bloquista Ana Drago, para quem a transformação da Estradas de Portugal em Sociedade Anónima "conduz à ocultação de um imposto" e condiciona a credibilidade das contas do Orçamento.

"Por causa deste negócio, as contas do défice de Estado para 2008 não têm credbilidade: o Governo decidiu esconder do Parlamento e do país a dívida que esta empresa vai determinar. O défice pode ser 2,4 por cento como pode ser 2,6 por cento ou mais, ninguém sabe, a alma deste negócio é o segredo", acusou a deputada do BE.

O CDS-PP acusou o primeiro-ministro de ter falhado os compromissos eleitorais a que se propôs em matéria de desemprego, impostos e crescimento e classificou o Orçamento para 2008 como "o mundo ao contrário".

"Os impostos era para descerem, sobem. O poder de compra das famílias era para subir, desce. O desemprego era para descer, e não pára de subir. A despesa pública era para descer, subiu mais uma vez", acusou Telmo Correia, lembrando que este orçamento é o quarto de aumento de impostos e representa "um aumento da carga fiscal de 3.250 milhões de euros".

O deputado popular deixou um alerta ao Governo socialista: "Se à primeira caem todos, os portugueses não se deixarão enganar uma segunda vez".

Declaração de voto de Manuel Alegre

O deputado socialista Manuel Alegre, que votou com a sua bancada a aprovação do Orçamento para 2008 - explicaria mais tarde que assim o exigia "o seu entendimento quanto às obrigações do deputado em matéria de orçamento" -, entregou na mesa da Assembleia da República uma declaração de voto por escrito, tal como já havia feito no final da votação na especialidade.

Na declaração de voto, Manuel Alegre lamenta "que tenham ficado por esclarecer as dúvidas suscitadas pela questão da Estradas de Portugal". O deputado e vice-presidente da Assembleia da República alerta ainda que, "para combater o desemprego, precisamos de uma política agressiva de investimento. Neste aspecto o Orçamento é bastante decepcionante".

"Não posso deixar de recordar que para além do défice orçamental há um défice social e um défice de esperança, agravados pelo panorama do desemprego", sublinha Manuel Alegre na sua nota, lançando por fim uma forte crítica aos agentes nacionais: "continua a existir um défice nacional de reflexão e visão estratégica".

Para além do socialista, também os três deputados do PSD/Madeira apresentaram uma declaração, acusando a Maioria PS de ter "chumbado" propostas "conversadas" com o Governo.

"Eram propostas que não tinham implicações no aumento da despesa e as que tinham procurámos apresentar soluções para a receita", afirmou Guilherme Silva, que assina a declaração de voto com os outros Hugo Velosa e Correia de Jesus.
 

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bragança

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abstenho-me...
« Responder #185 em: Novembro 23, 2007, 06:57:50 pm »
mas que fique presente isto: quem diz a verdade não merece castigo,ok?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #186 em: Novembro 24, 2007, 12:02:16 pm »
Os Franceses tb devem sentir-se muito inseguros por ver todos aqueles Portugueses...e os Alemães, belgas, Canadianos, Americanos, Australianos, etc.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zocuni

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Re: abstenho-me...
« Responder #187 em: Novembro 24, 2007, 12:05:39 pm »
Citação de: "bragança"
mas que fique presente isto: quem diz a verdade não merece castigo,ok?


É verdade.Já quem escreve asneira...
zocuni
 

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FinkenHeinle

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Re: abstenho-me...
« Responder #188 em: Novembro 24, 2007, 06:48:44 pm »
Citação de: "zocuni"
Citação de: "bragança"
mas que fique presente isto: quem diz a verdade não merece castigo,ok?

É verdade.Já quem escreve asneira...

Hahaha... Boa Zocuni... Esse é dos meus, rsrs...
Um Forte Abraço.
André Finken Heinle
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comanche

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« Responder #189 em: Novembro 27, 2007, 06:01:50 pm »
Petróleo: Subida do preço pode levar a estagnação de economia portuguesa com inflação - Golden Broker


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Lisboa, 27 Nov (Lusa) - A economia portuguesa, bem como as economias europeia e norte-americana, podem entrar num período de estagnação do crescimento com inflação (estagflação) se se mantiver a tendência de subida de petróleo, afirmou hoje a corretora Golden Broker.

"É sempre possível uma correcção de curto prazo, mas parece-nos que, nos próximos anos, o petróleo fará quase sempre máximos e mínimos anuais superiores aos do ano anterior", explicou o analista Alexandre Mota.

A Golden Broker considera ainda que a relação euro-dólar tem um potencial de queda muito superior ao de subida, devendo cair para os 1,35 dólares.

"O mercado vai, normalmente, para onde é mais fácil, pelo que a nossa previsão é que o euro/dólar recue para os 1.35 dólares, valor que também estimamos, pelo menos, para 2008", adianta o mesmo analista.

Esta previsão está, contudo, dependente das decisões que venham a ser tomadas pela Reserva Federal norte-americana.

"Se o FED for agressivo na descida de taxas e o Banco Central Europeu as mantiver é possível que o euro/dólar suba um pouco, mas se as expectativas actuais se cumprirem, a margem de subida do euro será muito reduzida", refere a Golden Broker.

A corretora considera "injustificável e artificial" o desempenho em alta do euro, afirmando que a sua valorização se deve ao facto dos investidores estarem a comprar euros contra dólares por não terem oportunidade de comprar yuans contra dólares.

"Recorde-se que, ao longo de 2007, o euro beneficiou do facto do banco central chinês estar a controlar a apreciação do yuan, intervindo todos os dias no mercado, pelo que, não fosse essa intervenção, o dólar teria caído muito mais face à divisa chinesa", afirma a Golden Broker.

O analista diz que a valorização do euro pode "arrasar o sector exportador europeu e não resolve os problemas inflacionistas".

"Entendemos que a alta do euro vai colocar dificuldades à economia europeia", concluiu.

 

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« Responder #190 em: Novembro 30, 2007, 12:32:06 pm »
Conjuntura: Clima económico melhorou em Novembro em Portugal - Comissão europeia


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Lisboa, 30 Nov (Lusa) - O indicador de clima económico em Portugal, calculado pela Comissão Europeia, subiu em Novembro para 104,5 pontos (mais 4,7 pontos), fixando-se no nível mais alto do ano.

A melhoria do clima, segundo os dados da Direcção-geral para os Assuntos Económicos e Financeiros (DG Ecfin) da Comissão Europeia, deve-se à melhoria da confiança da indústria, construção, comércio e serviços e dos consumidores.

O nível de Novembro situou-se acima da média de longo prazo (índice 100), quando no mês anterior estava ligeiramente abaixo.

O indicador de clima económico calculado pela Comissão Europeia teve uma trajectória contrária à do indicador do INE que reflecte as opiniões dos empresários da indústria, construção, comércio e serviços e piorou ligeiramente em Novembro, apontando também para um agravamento do pessimismo na construção.

Também na confiança dos consumidores, o INE apresenta uma tendência contrária à calculada pela DG Ecfin, indicando que o pessimismo dos consumidores atingiu o pior nível em mais de ano e meio.

A tendência apontada para Portugal é contrária à indicada para a União Europeia e Zona Euro, onde o indicador de clima económico piorou em Novembro, em ambos os casos pelo quinto mês consecutivo.

Na Zona Euro, o indicador de clima económico baixou para 104,8 pontos em Novembro, menos 1,2 pontos do que em Outubro, com a confiança a piorar na construção, nos serviços e entre os consumidores e a melhorar na indústria e no comércio a retalho.

Na União Europeia, o clima económico baixou 2 pontos, situando-se em 107,6 pontos em Novembro, tal como na Zona Euro com a confiança a melhorar na indústria e no comércio a retalho e a piorar nos serviços e na construção e entre os consumidores.

A DG Ecfin salienta que houve um número semelhante de países da União Europeia com melhoria e com degradação do clima económico.

 

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comanche

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« Responder #191 em: Dezembro 06, 2007, 02:26:06 pm »
OCDE: Restrições no crédito e abrandamento nos EUA são riscos para o crescimento português


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Lisboa, 06 Dez (Lusa) - A economia portuguesa deve acelerar no próximo ano, mas os riscos para o crescimento são no sentido descendente, dadas as restrições no crédito e o possível abrandamento dos EUA, avisa hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimentos Económicos.

Existem riscos internos e externos para Portugal, diz a OCDE no seu relatório das previsões económicas hoje divulgado.

"Uma incerteza chave é saber se o investimento vai continuar a crescer em resposta à recuperação das exportações e da consolidação orçamental", escrevem os analistas da organização.

Além disso, se as restrições na concessão de crédito continuarem nos mercados internacionais, o custo dos empréstimos vai aumentar em Portugal e limitar o investimento.

Por outro lado, essas restrições no crédito podem também limitar o consumo privado e, indirectamente, moderar o crescimento económico português, acrescenta a OCDE.

Outro dos riscos para o crescimento prende-se com a possibilidade dos EUA virem a abranadra mais do que o esperado, restringindo a actividade económica da Europa e assim limitando o espaço para crescimento das exportações portuguesas.

No entanto, continua a OCDE, se as alterações estruturais da economia portuguesa continuarem ao mesmo ritmo dos últimos anos e se o ritmo das exportações se mantiver, é possível que o crescimento seja até maior do que o previsto.

A OCDE espera que a economia portuguesa cresça este ano 1,8 por cento, acelerando para 2,0 por cento em 2008 e para 2,2 por cento em 2009.

Ao contrário do que dizia em Maio, a OCDE diz agora que os exportadores portugueses estão a ganhar quota de mercado, a beneficar de um forte crescimento da actividade económica dos seus parceiros europeus.

Ao nível da política orçamental, a OCDE repete as previsões do governo, esperando uma redução do défice público para para os 3,0 por cento PIB este ano.

Em 2008 esse rácio deve ficar nos 2,4 por cento, baixando para 1,5 por cento em 2009.

 

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comanche

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« Responder #192 em: Dezembro 06, 2007, 02:35:25 pm »
OCDE: Economia portuguesa acelera em 2008 e converge com a Zona Euro pela primeira vez em 7 anos


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Lisboa, 06 Dez (Lusa) - A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) prevê que o crescimento da economia portuguesa acelere para 2,0 por cento no próximo ano, ultrapassando a Zona Euro pela primeira vez em sete anos.

O relatório de previsões económicas da OCDE, hoje divulgado, mantém as expectativas de crescimento de Portugal em 2007 e 2008, mas revê em baixa as previsões para a Zona Euro, em linha com o que têm feito outras organizações internacionais.

Portugal deverá crescer 1,8 e 2,0 por cento este ano e no próximo, respectivamente, enquanto a Zona Euro se expandirá a um ritmo de 2,6 e 1,9 por cento.

A verificarem-se estas previsões, 2008 será o primeiro ano dos últimos sete em que Portugal convergirá com os seus parceiros comunitários.

As previsões para a Zona Euro traduzem uma revisão em baixa, já que em Maio a OCDE antecipava um crescimento de 2,7 e 2,3 por cento, em 2007 e 2008, para os países da moeda única.

O crescimento português de 1,8 por cento para 2007 está alinhado com as previsões do Governo e com a generalidade de outras organizações internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou a Comissão Europeia.

Para 2008, a OCDE continua a ser menos optimista do que o executivo de Sócrates e o Banco de Portugal, já que estes acreditam que Portugal crescerá 2,2 por cento.

No entanto, as previsões hoje conhecidas acompanham as da Comissão Europeia e são 0,2 pontos percentuais mais elevadas do que as do FMI.

Os analistas da OCDE dizem que a aceleração da actividade económica assentará na melhoria da procura interna (consumo e investimento) e, apesar de manterem as suas previsões iguais às de Maio, tanto para 2007 como para 2008, alteraram a contribuição das diferentes componentes para o crescimento do PIB.

Para 2009, a OCDE prevê um crescimento de 2,2 por cento em Portugal, que deve continuar assente na melhoria da procura interna (consumo e investimento), tornando-se mais robusta a tendência de convergência.

IRE.

 

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comanche

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« Responder #193 em: Dezembro 06, 2007, 02:56:49 pm »
OCDE: Investimento em Portugal cresce 2,5% em 2007 e recupera mais cedo do que o previsto


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Lisboa, 06 Dez (Lusa) - A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) acredita que o investimento português vai recuperar mais cedo do que o previsto anteriormente, devendo crescer este ano 2,5 por cento.

As previsões económicas hoje divulgadas mostram que o investimento em Portugal vai crescer, afinal, mais 1,7 pontos percentuais do que o antecipado em Maio.

Com uma revisão em alta do crescimento do investimento neste ano, 2008 será um ano de expansão do investimento mais moderado do que o previsto anteriormente, devendo expandir-se 3,8 por cento e não os 5,2 por cento previstos no relatório anterior da OCDE.

Em 2009, esta variável deve voltar a reforçar o ritmo de subida, para 4,3 por cento, tornando-se cada vez mais um dos factores responsáveis pala expansão da economia portuguesa.

Apesar desta revisão em alta do investimento, em 2007, a OCDE manteve a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), já que o ritmo de expansão do consumo privado e das exportações deverá ser ligeiramente mais fraco (em 0,1 pontos percentuais).

O consumo público também foi revisto em alta, com os analistas da OCDE a acreditarem agora que os gastos do Estado vão cair apenas 0,5 por cento e não os 1,0 por cento previstos em Maio.


...................2007........2008........2009
PIB...............1,8..........2,0.........2,2
Cons. Privado.....1,3..........1,4.........1,8
Cons. Público....-0,5.........-0,9........-1,2
Invest............2,5..........3,8.........4,3
Exportações.......6,2..........5,6.........6,1
Importações.......3,3..........3,5.........4,6
IRE.Lusa/Fim
 

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comanche

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« Responder #194 em: Dezembro 08, 2007, 12:52:04 pm »
Plano Tecnológico: Banco Mundial elogia reformas portuguesas na criação de empresas


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Lisboa, 07 Dez (Lusa) - O Banco Mundial refere Portugal como um caso exemplar na modernização de serviços públicos e simplificação de procedimentos, num relatório divulgado hoje em que analisa o projecto "Empresa na Hora".

Tomando como ponto de comparação a situação em 2005, a International Finance Corporation (IFC), integrada no Banco Mundial, mostra a evolução positiva de Portugal nos principais indicadores relacionados com a abertura de uma empresa.

Em 2005, eram necessários 11 procedimentos, 78 dias e 20 formulários, mais do que qualquer outro país da União Europeia

Hoje, bastam 7 procedimentos para começar um negócio e o primeiro passo, a constituição da empresa, demora menos de uma hora, refere o documento, elogiando ainda o facto de em quatro meses o Governo ter desenvolvido e posto a funcionar a projecto.

Esta simplificação permitiu reduzir os custos de criação de uma nova empresa de 13,5 por cento do rendimento nacional bruto per capita em 2005 para apenas 3,4 por cento actualmente, de acordo com os dados referidos.

Estes resultados permitiram que, entre 2005 e 2007, Portugal subisse 75 lugares no ranking de processo de abertura de um negócio incluído no relatório Doing Business do Banco Mundial.

Outras medidas do programa SIMPLEX, como o registo de automóveis, são referidas no documento do IFC, que considera também uma boa prática que todas as medidas tenham uma data definida e conhecida para entrarem em funcionamento.

Recorde-se que o Banco Mundial já tinha considerado Portugal como um país "top reformer" neste domínio.

O coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, contactado pela agência Lusa, congratulou-se que Portugal seja referido como caso exemplar pelo Banco Mundial.

Destacou o facto de ela ser conhecida "no mesmo dia em que a OCDE anuncia que Portal vai voltar a convergir com a média da UE em termos de crescimento económico".

"As agências internacionais convergem na avaliação de que Portugal está a fazer o que deve ser feito para enfrentar os desafios da economia global", sublinhou o Coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico.