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É verdade que Timor aparentemete terá pouco inetersse objectivo e material para nós, como o tem a Guiné ou S. Tomé.
E há muita gente oriunda das ex-colónis que agora afirmarm coisas do género:
"se quiseram a independência, agora que se amanhem".
Ora Portugal se perder todos os laços com as suas ex-colónias, acabará por perder a sua dimensão atlãntica e ultramarina, não já numa perspectiva colonial, mas cultural, linguística, e geo-estratégica.
E isso poderá permitir que Portugal tenha um peso politico especifico no seio da União Europeia.
Como aconteceu na Guiné-Bissau em 1998, em que não tivessemos intervido, a França tornaria a antiga colónia numa protectorado ou agora com Timor, relativamente à Austrália.
O que se passa é que Portugal, como qualquer outro país tem interesses geo-estratégicos a defender que lhe valem esse valor específico de que lhe falei.
Por isso o interesse que mostra, dentro das limitações de um país pequeno e sem grandes meios financeiros e materiais.
Se Timor interessa à Austrália, porque não poderia interessar a Portugal?
Se a Guiné-Bissau, um dos países mais pobres de África interessa à França, porque Portugal deveria dar esse território de bandeja?