Obrigado pela resposta. A minha questão vem no sentido de que me parece que com a massificação dos drones, um sistema parado é um sistema morto.
Faz-me mais sentido sistemas de disparar e sair. Mas tambem pouco percebo do ponto de vista operacional. Dai perguntar
Acaba por ser sempre uma questão do contexto onde são usados. Normalmente, mantém-se as LG ou outro sistema rebocado na BRR, e o sistema AP 155 na BrigInt. As LG conferem à BRR uma capacidade de poder de fogo aeromóvel (de helicóptero) que de outra forma não teriam.
Mas aqui o nosso problema é outro. Nós estamos tão atrasados em relação aos outros, que vemos a tecnologia a evoluir, novos conceitos, novas doutrinas, novas estratégias, etc, a ser desenvolvidas, e na hora de decidir o que devemos comprar, andamos aqui a comparar sistemas que se complementam e não substituem, mas que por falta de dinheiro, temos de escolher só um. De notar que já vai tudo saltar para a artilharia de rockets, e nós ainda estamos aqui a decidir se vamos substituir os M114 de uma brigada média de rodas, por um sistema rebocado ou AP.
Entretanto, e para vos complicar ainda mais a vida... o ideal passava por complementar os LG, com isto (idealmente montado em Vamtac):
http://www.military-today.com/artillery/hawkeye.htmPodíamos se necessário reduzir o número de LG (passando à reserva), para acomodar uns quantos destes na BRR. O facto destes poderem, em teoria, ser transportados 3 de cada vez num KC-390/C-130 (em contraste com apenas 1 Caesar), permite uma maior facilidade na hora de destacar uma maior quantidade de sistemas para um determinado TO, de forma a conferir poder de fogo altamente móvel para apoiar forças ligeiras (igualmente aerotransportáveis e móveis).
A outra vantagem que este sistema Hawkeye poderia trazer, era que, passando a ser o principal sistema AP aerotransportável, este podia deixar de ser um critério na hora de escolher o modelo AP 155mm para a BrigInt, passando as opções mais pesadas a entrar no programa. Francamente, esta ideia de a BrigInt ser aerotransportável, é nada mais que um mito. Realisticamente não temos capacidade para transportar a tralha toda para um TO, por avião. Dá jeito numa situação ocasional, mas nunca será um método eficiente de transportar a tralha toda.
Para mim, passaríamos a ter 2 GACs:
-o da BRR, com L119 ou M777 + Hawkeye
-o da BrigInt, com ATMOS + PULS
O da BrigMec, neste momento, não faz sentido existir, dado esta brigada não ter qualquer capacidade de operar de forma independente, nem terá tão depressa. Mais fácil que a BrigMec ficasse reduzida a 50 Leopard + 50 IFV de lagartas, incorporados numa Brigada Mista com a BrigInt, do que veríamos uma modernização total da brigada.