Se com plataforma, te referes ao camião, parece-me ser (quase) à vontade do freguês.
Por exemplo o PULS, vês no site da Elbit montado tanto num camião Mercedes Actros, como num HEMTT.
De qualquer maneira, pouca diferença fazia, já que qualquer um dos casos, os modelos de camião MLRS e de artilharia AP, seriam sempre diferentes entre si, seja com Caesar, Archer, HIMARS, Astros, Boxer.
Opções há, para que um dia se ganhasse capacidade MLRS e AP de rodas, poderá faltar é vontade.
Certo é que este concurso dinamarquês, destaca uma coisa importante: que é possível melhorar e muito as capacidades de certas vertentes das FA, por um valor relativamente contido. Já a mesma comparação tinha sido feita, quando, pelo preço de um único KC, se comprava 1 ou 2 baterias de NASAMS. Agora por um valor parecido, se compra uns 8 MLRS modernos.
Relativamente ao ATMOS, a tripulação de 4 é um dos seus grandes pontos fortes. Para comparar, se antes para se operar uns míseros 10 M114, eram necessários 110 homens, o mesmo número de ATMOS requer apenas 40.
Não sei se será bem mais barato. Agora para nós, faz mais sentido ter um sistema transportável por C-130, do que um mais pesado que não o pode fazer. Sendo o HIMARS um sistema que poderá vir a ter capacidade anti-navio, a capacidade de mover com rapidez para os arquipélagos, é ainda outro ponto forte.
M270 também terá essa capacidade, o que potencia a capacidade é o PrSM que poderá ser usado pelas duas plataformas
O caro do HIMARS é a munição acima de tudo. Por exemplo a Estónia vai comprar 6 por 500M, a Lituânia 8 por um valor semelhante, os Países Baixos vão comprar 20 por 670M, etc. Isto vai sempre variar com o que está dentro do contrato.
Já para não falar que o M270 já nem está em produção e não vejo os americanos os querem vender, nem acho que faria sentido para nós
O sistema israelita não conheço bem sinceramente portanto não sei.
Astros II nem vale a pena considerar ou pensar em, aliás nada da indústria brasileira é interessante para nós sinceramente
O PrSM só terá capacidade de atingir alvos móveis (nomeadamente navios) mais tarde. E sendo a besta de um míssil com 500km de alcance, capaz de ser lançado de um simples camião, poderá haver entraves à sua venda à maioria dos aliados. Seria obviamente interessante. A certa altura chegou a ser falada da possibilidade de integração no HIMARS do míssil NSM, não sei como ficou isso.
Sim, num MLRS com munição guiada, a parte barata é mesmo os camiões com a plataforma de lançamento, sendo que depois rockets às centenas é que encarecem muito. Mas também no nosso caso, nem precisamos de comprar todos os tipos de rockets, bastando por exemplo GLSDB, M30A2 e M31A2 (e um futuro míssil com capacidade anti-navio, fosse PrSM ou NSM ou outro), também não precisávamos de comprar rockets às carradas, já que a doutrina de uso passaria por usar os HIMARS para ataques cirurgicos a alvos de elevado valor, e não rajadas constantes de foguetes.
O Astros II é um como qualquer outro. Terá vantagens e desvantagens. Também há o K239 Chunmoo sul-coreano, comprado pela Polónia (em largas quantidades) e a ser equacionado pela Noruega.
Nexter e Hanwha, mas não entregavam tão depressa.
O atmos já tinha sido o escolhido pelo exército anteriormente, só que, por motivos políticos, a Elbit foi desclassificada e tiveram de levar com o Caesar. Agora vingaram-se com classe.
O PULS é muito versátil, os mísseis é que não são baratos. E não devem estar incluídos nenhuns nesta aquisição.
Sim, já vi, Nexter com o Caesar, Hanwha com o K9. Se de facto o ATMOS é melhor, que venha ele.
Duvido que o contrato não inclua mísseis/rockets. Poderá é só ter estes últimos, ou numa quantidade relativamente reduzida, e não contando, por exemplo, nem com o Delilah, nem com o Predator Hawk.