Os RG são, segundo uma notícia recente, os regimentos que mais atractividade têm. Ter nestes regimentos equipamento obsoleto, é desaproveitar este pessoal. De frisar que, equipamento antigo, é pouco eficaz, e tipicamente requer mais pessoal para operar. Ou seja, até o número de militares que estes RG têm, estão a ser subaproveitados.
Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis, como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
Nada claro. Uns bárbaros podem desembarcar em Porto Santo ou na Madeira, irem lá fazer merd@ e saírem
Como se diz, é para constar.
Falta dinheiro nada. Apareceu quase 500 milhões para gêneros. Falta é interesse.
Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo
O que estás a pensar é isto:
Vê o que serão os futuros MARINE LITTORAL REGIMENT (MLR), reduz os meios a 1/3 e tens algo para trabalhar como objetivo para os nossos Regimentos de Guarnição.
Isso era excelente, mas já me contentava com um MLRS, tipo HIMARS ou semelhante, que pudesse ser aerotransportado do continente para as ilhas e vice-versa (e portanto não ter lá estacionado em permanência). Em alternativa, e como o NSM é caro, podíamos olhar para algo bem mais simples, como lançadores terrestres de Harpoon (sempre ficavam mais baratos, e já seria um salto qualitativo face aos actuais meios dos arquipélagos).
Há várias questões diferentes que devem ser debatidas:
1 - Se este meio em concreto é ainda minimamente eficaz no campo de batalha atual (na minha opinião não o é);
2 - Se eles estão a simular a forma como estes meios seriam empregues pelo Exército Português (na minha opinião estão);
3 - Se este tipo de meios é usado de uma forma diferente na Ucrânia ou pelos Exército aliados, da que estamos a observar nestas fotografias (na minha opinião não o é).
Uma coisa são a artilharia rebocada outra coisa é a artilharia autopropulsada.
Se alguém tem algum dado relevante, comprovando com vídeos ou fotografias, força!
O M114 é de facto, obsoleto e desadequado para a função. E é unânime, ao ponto de termos oferecido alguns os ucranianos, e eles recusaram, por considerarem inútil. De resto, tem alcance inferior às LG, e ainda a desvantagem do peso muito mais elevado e de uma cadência de tiro muito menor. Não existe portanto razão para ter esta arma hoje em dia, tirando o caso de Taiwan, onde não têm outro remédio e usam-nas para fazer número.
Provavelmente sim, no Exército devem planear essa utilização, até que sejam substituídos por algo novo, e aí o seu emprego irá variar se for um meio AP ou rebocado.
Os aliados não usam, na sua maioria, M114. Tanto sistemas rebocados que usam, como AP, possuem alcances e cadências de tiro superiores. Só pelo alcance e pela possibilidade de usar munição guiada, o emprego mesmo que idêntico, é inerentemente diferente. Também relembrar que cada caso é um caso. Ora se a ideia é esconder a peça numa floresta/mato minimamente denso, é obviamente mais fácil de o fazer com uma arma rebocada, do que com grande sistema AP. Na Ucrânia vemos que sistemas mais pequenos e discretos (e portanto mais facilmente omitidos numa linha de árvores), como os LG, têm uma sobrevivência maior do que os sistemas maiores.
Mas é inegável, as capacidades oferecidas pelos sistemas AP, nomeadamente de rodas, principalmente se for um TO com muitas estradas que permitam grande mobilidade. Daí que, pessoalmente, acredito que o M114 devia ser substituído por um meio AP de rodas, e o investimento em sistemas rebocados devia ser reforçado na modernização e/ou substituição/complemento dos LG por M777.
Os sistemas de lagartas, se tivesse de escolher, e sabendo que a probabilidade de utilização da BrigMec num TO actual ou futuro ser virtualmente nula, preferia abdicar destes sistemas, e obter MLRS de rodas. É que as capacidades oferecidas são imensamente superiores, tal como a capacidade de sobrevivência é muito superior. Com a agravante que, com o desenvolvimento de uma munição capaz de atacar alvos móveis para o HIMARS, podemos estar a falar de um sistema capaz de atacar veículos e navios em movimento, a distâncias impensáveis.