Curiosidade.
Qual a vantagem, nas ilhas, de serem sistemas móveis autopropulsionados?
Abraço
Nenhuma.
As ilhas tem campos de tiro que justificam o emprego desses sistemas de Artilharia ?
Na década de 80 foi elaborado um estudo que até excluiu o emprego dos OM 105/56 optando-se pelo emprego de mort médios e pesados, pois nessas orografias o tiro curvo dos morteiros tem até maior eficácia que o tiro vertical dos obuses que obrigam a um maior esforço/desgaste dos recuperadores e freios hidráulicos de recuo das BF, e a uma cadência mais lenta que os morteiros suportam.
Cumprimentos
Não chegou a existir uma Companhia de Morteiros Pesados (apenas em OB talvez? na ZMA? Acho que era no RG1.
Duarte, como bem sabes todos os RI, RG incluídos, possuem em OB, um PelMorPes.
O que aconteceu no RG1, se não estou enganado, foi alterarem a designação do dito PelMortPes para companhia, com o reforço, de apenas, e é aqui que a info que possuo poderá estar incorrecta, quatro Mort 120, ficando a tal CompMortPes, a pouco mais de meia orgânica.
O objectivo de tal constituição da subunidade era permitir o Apoio de Fogos reforçado às 3 CAts, com um PelMort por cada, evitando as mudanças constantes de posição do Pelotão original sempre que fosse necessário reforçar uma ou outra CAt, consoante as necessidades operacionais naquele TO.
Este reforço de meios de apoio de combate, que nada tem a ver com o emprego da Artilharia de Campanha, deveria ser implementado pelo menos nos dois RG da ZMA.
A possibilidade de adquirir os morteiros embarcados, fossem eles os médios ou os pesados, para estas duas Unidades deveria ser encarada, pois aumentaria em muito a sua eficácia no Apoio de fogos as subunidades de manobra, mas para tal acontecer é necessário que haja subunidades de manobra e isso são outros quinhentos.
Querer colocar subunidades de artilharia de campanha, nas ilhas é um desperdicio de meios e um erro !
Abraços