Sobre a futilidade da ideia de um Islão Moderado

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« Responder #75 em: Janeiro 21, 2007, 07:30:47 pm »
Roubado do http://25centimetrosdeneve.blogspot.com/


Ask any foreign-policy expert how the West will know it is winning the war on terror, and the likely response will be, “When the Islamic world rejects radicalism.” But just who are Muslim radicals, and what fuels their fury? Every politician has a theory: Radicals are religious fundamentalists. They are poor. They are full of hopelessness and hate. But those theories are wrong.

Based on a new Gallup World Poll of more than 9,000 interviews in nine Muslim countries, we find that Muslim radicals have more in common with their moderate brethren than is often assumed. If the West wants to reach the extremists, and empower the moderate Muslim majority, it must first recognize who it’s up against.



Because terrorists often hijack Islamic precepts for their own ends, pundits and politicians in the West sometimes portray Islam as a religion of terrorism. They often charge that religious fervor triggers radical and violent views. But the data say otherwise: There is no significant difference in religiosity between moderates and radicals. In fact, radicals are no more likely to attend religious services regularly than are moderates.





It’s no secret that many in the Muslim world suffer from crippling poverty and lack of education. But are radicals any poorer than their fellow Muslims? We found the opposite: There is indeed a key difference between radicals and moderates when it comes to income and education, but it is the radicals who earn more and who stay in school longer.



Whenever a suicide bomber completes a deadly mission, the act is often attributed to hopelessness—the inability to find a job, earn a living, or support a family. But the politically radical are not more “hopeless” than the mainstream. More radicals expressed satisfaction with their financial situation and quality of life than their moderate counterparts, and a majority of them expected to be better off in the years to come.



The war on terror is premised on a key question: Why do they hate us? The common answer (...) is that Muslim radicals hate our way of life, our freedom, and our democracy. Not so. Both moderates and radicals in the Muslim world admire the West, in particular its technology, democratic system, and freedom of speech.




What, then, separates a Muslim moderate from a Muslim radical? Although almost all Muslims believe the West should show more respect for Islam, radicals are more likely to feel that the West threatens and attempts to control their way of life. Moderates, on the other hand, are more eager to build ties with the West through economic development. This divergence of responses offers policymakers a key opportunity to develop strategies to prevent the moderate mainstream from sliding away, and to check the persuasive power of those who would do us harm. Foreign Policy
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JQT

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« Responder #76 em: Abril 22, 2007, 11:01:03 pm »
Eu já desconfiava.

Da Folha de São Paulo:
Citar
"Carne de porco provoca homossexualidade", diz site muçulmano da Ansa, em Berlim

O consumo de carne de porco transforma heterossexuais em homossexuais. A afirmação, divulgada no site da organização muçulmana Ahmadiyya, está provocando polêmica entre os homossexuais de Berlim e entre os opositores à construção de uma mesquita da mesma organização na região leste da capital alemã.

A organização muçulmana Ahmadiyya, originária da Índia, está construindo atualmente no bairro de Heinersdorf a primeira mesquita da região leste de Berlim.

"Este modo de raciocinar dos Ahmadiyya contradiz a Constituição alemã. E não queremos que seja difundida entre nós", disse nesta segunda-feira ao jornal "Berliner Zeitung" o porta-voz do movimento de protesto contra a construção da mesquita, Joachim Swietik.

No artigo publicado na internet, a autora muçulmana se baseia nas afirmações do falecido líder da comunidade Ahmadiyya, Kalif Mirza Tahir Ahmad, segundo o qual "a crescente tendência à homossexualidade tem relação com o consumo de carne de porco em nossa sociedade".

"Estas afirmações equivalem a uma perseguição espiritual", criticaram associações de homossexuais berlinenses.

"O artigo apresenta uma suposição, não uma afirmação", defendeu-se o presidente da comunidade Ahmadiyya na Alemanha, Abdullah Uwe Wagishauser, segundo o qual "é sabido que a alimentação tem um efeito sobre o corpo humano e seu comportamento moral".

"Também os homossexuais são bem-vindos na mesquita", acrescenta Wagishauser, que afirma não querer disseminar o ódio contra esse grupo na sociedade. Berlim, capital européia famosa por sua liberdade, atualmente é governada por Klaus Wowereit, político declaradamente homossexual do Partido Social-democrata (SPD).


Site da organização: http://www.alislam.org/

Não dei com a alegada afirmação. Talvez tenham tirado de lá depois da polémica.

JQT