Notícias da China

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TOMKAT

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Notícias da China
« em: Agosto 04, 2006, 06:01:10 pm »
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Água do Tibete será transferida para rio Amarelo

 O transvase de água do Tibete para o Rio Amarelo, a fim de promover o desenvolvimento do empobrecido e seco oeste da China, será levado a cabo apesar das críticas dos ambientalistas, anunciou ontem um responsável chinês, sem contudo marcar uma data para o início das obras

"Quando o desenvolvimento económico e social do noroeste chegar a um certo nível e o potencial das medidas de economia de água se esgotar, o projecto será lançado", afirmou em conferência de imprensa Li Guoying, director do Comité de Conservação de Água do Rio Amarelo, dependente do Ministério de Recursos Hídricos.
Para Li, a obra é fundamental para que o esgotado Rio Amarelo, o segundo mais longo do país, afectado por contínuas secas, possa sustentar o desenvolvimento da região ocidental, um dos objectivos do actual Plano Quinquenal (2006-2010).
A obra constitui o chamado "ramal oeste" da transposição de águas do sul para o norte, um projecto faraónico iniciado em 2002. A finalização do programa está prevista para 2050 e deve atender à procura de água em Pequim e outras cidades.
Os outros dois ramais, o leste e o central, servirão para levar água do Yang Tsé, o rio mais longo do país, para o Amarelo, através de dois canais subterrâneos.
O ramal oeste, o mais difícil e caro devido às condições do relevo, levará a água através de 300 quilómetros de túneis e canais, saindo dos rios Yalong, Dadu e Jinsha, no sudoeste do país. O orçamento deste projecto é de cerca de 37.500 milhões de dólares norte-americanos, de um total de 62.500 milhões, segundo Li.
Na primeira fase, o ramal ocidental vai levar 4.000 milhões de metros cúbicos de água por ano; no segundo, 5.000 milhões e na terceira 8.000 milhões. A meta final é de 17.000 milhões de metros cúbicos anuais.
Durante a entrevista colectiva, Li anunciou também a entrada em vigor da primeira norma para regular o volume de água do rio Amarelo com o objectivo de conseguir um uso "sustentável" dos seus recursos e melhorar as condições ambientais nas suas margens poluídas.
O rio Amarelo atravessa, ao longo de 5.464 quilómetros, oito províncias chinesas. Com apenas 2% dos recursos hídricos do país, o rio precisa de fornecer água a 12% dos habitantes e 15% das plantações.

http://www.pontofinalmacau.com/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=10738&mode=thread&order=0&thold=0

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Cidades chinesas terão mais 300 milhões de habitantes em 20 anos

 Os centros urbanos chineses vão absorver 300 milhões de camponeses nos próximos 20 anos, no maior êxodo rural registado no Mundo, segundo um estudo

Segundo um estudo divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 2010 a China terá 125 cidades com mais de um milhão de habitantes e 50 cidades com mais de dois milhões, que se juntam às mega cidades de Pequim e Xangai, que têm já na actualidade 15 e 17 milhões de habitantes, respectivamente.
O estudo refere que, apesar do crescimento que a China registou desde meados da década de 1980, a contribuição económica dos centros urbanos para a economia chinesa está muito abaixo da média dos países desenvolvidos, devido ao seu crescimento desmesurado, um problema que, segundo o PNUD, teria resolução se o governo incluísse a questão do crescimento urbano na sua estratégia nacional.
O governo chinês encoraja a migração das cidades para os campos para reduzir as diferenças de rendimentos entre a população rural e a urbana, tentando reduzir o número de camponeses para aumentar os seus rendimentos.
Calculam-se que vivam actualmente nas cidades chinesas entre 120 a 150 milhões de emigrantes rurais.
A população rural chinesa era de 745,44 milhões no final de 2005, ou 57 por cento do total, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas da China.
A Academia Chinesa de Ciências Sociais calcula que o rendimento anual médio das famílias rurais será em 2006 de 340 euros 415 dólares americanos, contra um rendimento médio de 1.310 dólares nas cidades, se bem que este valor chega aos 4.000 dólares em Pequim e Xangai, as duas maiores cidades do país.
Desde 1978, quando a China iniciou o processo de reformas económicas, entre 120 e 140 milhões de pessoas abandonaram os campos em direcção às cidades.
Os emigrantes dos campos enchem cada vez mais as ruas cidades chinesas, onde desempenham os trabalhos sujos, arriscados, pesados e mal pagos que as populações urbanas, com maior poder económico, recusam.

http://www.pontofinalmacau.com/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=10737&mode=thread&order=0&thold=0


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Autoridades de Guangdong encerraram 1.500 fábricas

 O chefe do Executivo de Hong Kong, Donald Tsang, está de visita a Guangdong. Tendo em conta a considerável contribuição que a província mais industrializada da China dá para a poluição atmosférica das duas regiões administrativas especiais, o anuncio do encerramento de um milhar e meio de unidades industriais poluentes surgiu como bandeira da despoluição

As autoridades da província de Guangdong anunciaram ontem terem encerrado, nos últimos três anos, 1.500 fábricas responsáveis por poluição, numa tentativa de diminuir a poluição no sul da China.
As cidades de Hong Kong e Macau, localizadas no delta do Rio das Pérolas, são gravemente afectadas com a poluição produzida na província de Guangdong.
O responsável do departamento de protecção ambiental de Guangdong, Li Qing revelou que o governo está a conceder subsídios a centrais de energia na região para instalarem dispositivos que permitem reduzir as emissões de dióxido de enxofre em 90 por cento.
O anúncio das medidas do governo de Guangdong coincide com a visita do Chefe do Executivo de Hong Kong, Donald Tsang, a Cantão para debater aspectos de cooperação bilateral nomeadamente os esforços conjuntos para combater a poluição do ar.
Apenas 18 por cento das fábricas na província de Guangdong possuem equipamentos que permitiram já a redução das emissões de gás na ordem das 200.000 toneladas.
Responsáveis do governo chinês revelaram que até ao final do próximo ano pelo menos metade das fábricas da província de Guangdong terão dispositivos destinados a reduzir substancialmente as emissões de dióxido de enxofre.
O governo de Hong Kong considera que caso as emissões sejam reduzidas nas fábricas de Guangdong a poluição em Hong Kong possa decrescer 15 por cento. Dados oficiais apontam para que 70 por cento das emissões de dióxido de enxofre que atingem Hong Kong são provenientes do continente chinês.
Li Qing revelou que nos últimos três anos foram vistoriadas mais de 110.000 fábricas e encerradas pelo menos 1.500, algumas das quais pertencentes a empresários de Hong Kong.
De acordo com as quotas distribuídas pelo Conselho de Estado chinês à província de Guangdong as emissões de dióxido de enxofre devem ser reduzidas de 1,29 milhões de toneladas por ano para 1,1 milhões de toneladas em 2010.


http://www.pontofinalmacau.com/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=10740&mode=thread&order=0&thold=0
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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JoseMFernandes

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« Responder #1 em: Novembro 04, 2006, 06:12:35 pm »
Na abertura (hoje, em Pequim) da cimeira sino-africana, o presidente chines Hu Jintao realçou a vontade de estreitar os laços do seu pais com África e anunciou que a China iria duplicar  a sua ajuda aos países africanos, oferecer 4 000 milhoes €  em créditos e empréstimos, bem como a construção de escolas e hospitais.

"A China deseja apresentar-se como um importante parceiro económico e social da África, ao mesmo tempo que pretende encontrar nesse continente novos recursos energéticos e também um mercado para os seus produtos - 'sem desenvolvimento combinado entre China e África não haverá paz nem desenvolvimento global' declarou Jintao no seu discurso de abertura perante os dirigentes africanos que foram acolhidos na sede do parlamento chines, e continuou Jintao ' nesta nova era a China e Africa partilham cada vez mais interesses e necessidades comuns'.Na assistência a presença de 35 Chefes de Estado e 13 enviados especiais provenientes de África...Jintao prometeu ainda a criação de um fundo de desenvolvimento China-África, o compromisso de formar 15 000 trabalhadores africanos, duplicar em dois anos o número de bolsas para estudantes africanos, para lá da criação de hospitais, escolas e clinicas anti-malária, bem como o envio de jovens voluntários chineses para África...
Os dirigentes chineses prometeram também que seria aumentado o número de categorias de produtos a beneficiarem de taxas na importação proveniente de países africanos mais pobres e criar entre três e cinco zonas de cooperação económica.
As relações cada vez mais estreitas entre China e África tem sido objecto de críticas, com  alguns observadores a considerarem tratar-se de uma nova forma de colonialismo.Por outro lado militantes de direitos humanos acusam a China de ser conivente com os abusos cometidos  em países como o Sudão e Zimbabwe."
- Le Nouvel Observateur - 4/11/2006

Esta cimeira representa a maior reunião diplomática até hoje realizada na China e confirma (se tal fosse preciso) o interesse da China em África, que representam juntas como lembrou o Presidente chinês mais de um terço da população mundial.
Recordo que a China é neste momento o terceiro parceiro comercial em Africa (depois dos EUA e França), que o comércio sino-africano deverá ultrapassar os 40 000 milhões de € (cinco vezes mais que em 2000) sendo a Africa do Sul Angola e Sudao os primeiros parceiros comerciais africanos dos chineses.Lembremos que a China desde 1993 deixou de ser autosuficiente em petróleo (está já importando um terço das suas necessidades) e entre os seus principais fornecedores estão alguns paises africanos (Argélia,  Nigéria , Angola...).
À sede crescentemente avassaladora em matérias-primas da nova China é de acrescentar a necessidade de escoamento dos seus produtos a preço razoavel, nos mercados africanos, ao mesmo tempo que nao 'põe nenhuma condição politica na sua cooperação' dixit Jintao.
"A  politica chinesa em Africa poderá contribuir para manter tipos de governação política e económica que estão no centro dos entraves ao crescimento económico africano" lembrou  Pierre Braud investigador no Instituto de Estudos de Segurança (organismo dependente da Uniao Europeia).
Pessoalmente, não duvido que a África esta a seguir novos caminhos, e a Europa possívelmente cada vez terá menos a dizer em relação ao seu futuro político-económico ( feliz ou infelizmente)... embora quanto ao número também crescente dos seus refugiados isso já será caso diferente...
 

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ricardonunes

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« Responder #2 em: Fevereiro 06, 2007, 11:39:47 am »
O «namoro» chinês a África

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Depois de ter estado ontem na Namíbia, o presidente chinês chega hoje a Pretória e, quinta e sexta-feira, inicia uma visita a Moçambique. Neste périplo africano, Hu Jintao aposta no reforço dos laços económicos e diplomáticos com o continente.
O presidente chinês, Hu Jintao, chegou ontem à Namíbia, quinta etapa da sua visita a África destinada a reforçar os laços diplomáticos e económicos com o continente. O chefe de Estado chinês, que efectua a sua terceira visita a África desde que chegou ao poder, foi acolhido em Whindoek, proveniente da Zâmbia, por entre apertadas medidas de segurança.
Horas antes, Hu Jintao tinha terminado uma visita de três dias a este último país, onde assinou alguns acordos considerados milionários e que provocaram fortes críticas dos sindicatos e organizações sociais em Lusaca. Hu Jintao negociou a criação de uma zona económica e comercial que visa investir até 2010 mais de 800 milhões de dólares neste país e noutras nações vizinhas. Para além disso, prometeu cancelar a dívida externa zambiana para com Pequim e negociou um acordo de preferências tarifárias que transformam a China no maior investidor estrangeiro da Zâmbia.
Entretanto, hoje, Hu Jintao é aguardado em Joanesburgo para uma visita de dois dias à África do Sul que se centrará na zona de Pretória, a capital sul-africana. Classificada como de “importância histórica”, a visita é ilustrativa da grande ofensiva diplomática chinesa no continente africano, que leva desta vez Hu Jintao a oito nações em busca de consolidar uma crescente influência num continente rico em matérias-primas fundamentais para a economia chinesa.
Inundada por produtos «made in China», forçada a encerrar fábricas têxteis em resultado da «invasão» de produtos manufacturados a preços baixos e de qualidade muitas vezes duvidosa, a África do Sul não deixa de estender o tapete vermelho a Hu Jintao, muito por força da dívida de gratidão que o Congresso Nacional Africano (ANC, no poder desde 1994) tem com a China Popular pela apoio financeiro que deu ao movimento durante décadas de luta contra o regime do «apartheid».
Finalmente, o presidente chinês está, quinta e sexta-feira, em Moçambique para reforçar a “cooperação pragmática” entre Pequim e Maputo. Esta convicção foi expressa pelo ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Li Zhaoxing, num «artigo» escrito pelo chefe da diplomacia de Pequim.

 
O Primeiro de Janeiro
Potius mori quam foedari
 

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JoseMFernandes

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« Responder #3 em: Março 02, 2007, 04:59:28 pm »
A passada terça-feira 27/2, foi considerada por muitos jornais e analistas financeiros  como 'terça-feira negra'.Para lá de se poder considerar exagerada essa expressão (sendo certo que foi a maior queda nos ultimos cinco anos em Wall Street) a verdade é que  foi visivel na maioria dos mercados mundiais.
A origem desta 'queda' explica-se pela excepcional baixa do mercado de Xangai (-8,8%).Nesse dia 'os investidores chineses fizeram tremer o mundo' escreveu o diario americano Los Angeles Times, que se interroga  'mesmo se os mercados americanos se estabilizaram depois de quarta-feira, os analistas e investidores questionam-se como pôde a baixa do mercado de Xangai arrastar  uma vaga de venda de acções, capaz de fazer estremecer o mundo inteiro'.
O vento de pânico  sopra a partir da Asia e 'isso reflecte o sinal de ansiedade latente dos investidores, que vem já de há alguns meses atrás, mais do que um hipotético declinio da economia asiatica' escrevia o  The New York Times 'estes movimentos caóticos são exacerbados pelo facto de os investidores particulares representarem 80% do mercado asiatico.Comparados com as grandes instituições financeiras, os particulares são bem mais sensiveis aos rumores ' (entenda-se.. medidas que aparentemente o governo chines iria tomar para impedir o sobreaquecimento economico)."A economia chinesa tem forças, são industriais...tem fraquezas, são financeiras" assim começava o editorial do jornal 'Le Monde' de 1-03 p.p " a China tornou-se um motor do  crescimento mundial, com fraquezas conhecidas e temidas a primeira das quais é a sobreavaliaçao( indice de 130% em 2006 e ja mais 14% desde o inicio deste ano), este excesso enervou os operadores e a possibilidade de 'aperto' no controle de liquidez pelo governo seria suficiente para a queda."
Lembremos que três quartas partes das empresas por acções são detidas pelo Estado e até ha pouco tempo apenas um terço dessas acções era negociavel(agora 45%), ou seja o Estado empobrece em relação directa com a descida das acções...além da existencia de acções reservadas aos investidores chineses e outras em USDolares...o que conduz a inumeras malversaçoes, acordos ilicitos etc...que a autoridade de controlo tem muita dificuldade em vigiar.A Bolsa na China é um fenomeno social popular ( empregados, reformados, donas de casa todos investem alegremente ao longo do dia).Uma crise financeira seria pois uma crise social...  por alguma razão o jornal  francês terminava questionando...'Fuga para a frente ?'
 
"Primeiros efeitos do despertar de um gigante adormecido" titulava o jornal South China Morning Post de Hong Kong "esta semana o mundo tomou consciência da verdadeira potência económica chinesa.Há cinco anos um acontecimento destes seria inimaginável" e conclui " não é a China já a quarta potência económica mundial ultrapassando a Alemanha ? O Japão esta já na sua linha de mira e até meados do século poderá levar a melhor sobre Estados-Unidos"
 

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Lancero

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« Responder #4 em: Março 13, 2007, 03:24:31 pm »
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Aviação: China constrói aviões comerciais grande porte para competir com Airbus

Pequim, 13 Mar (Lusa) - A China quer desenvolver aviões comerciais de  grande porte até 2020 para competir com os gigantes Boeing e Airbus, numa altura em que o mercado de aviação chinês vive um período de grande expansão, diz hoje a imprensa estatal.          

        O objectivo, anunciado por um responsável da indústria de aviação, surg e na sequência de um ambiente de confiança resultante do aparente sucesso no des envolvimento do primeiro avião comercial chinês, o ARJ-21, um aparelho de média  dimensão que começará a voar no próximo ano.        

        Com a estimativa na procura de novos aparelhos de aviação a atingir as  2230 unidades até 2025, o Governo chinês espera conseguir ainda retirar dividend os para as empresas nacionais que controla, ao traçar novos planos de desenvolvi mento para o sector, segundo o jornal oficial chinês Beijing Daily.          

        Liu Daxiang, responsável da China Aviation Industry Corporation I, cita do pelo jornal, afirma que o programa de desenvolvimento de aviões de grande par te vai exigir novos avanços tecnológicos por parte da China.          

        Liu não avançou pormenores sobre o tamanho do aparelho, mas só os aviõe s com mais de 100 toneladas e capacidade superior a 200 passageiros é que são co nsiderados de grande porte.        

        A China abandonou nos anos 70 um projecto para construção deste tipo de aviões, mas recentemente tornou-se um dos maiores clientes da americana Boeing.  

        A empresa brasileira Embraer SA tornou-se em 2004 a primeira empresa pr odutora de aviões estrangeira a abrir uma fábrica na China, enquanto a Airbus as sinou um acordo no ano passado para instalar uma unidade no país para a construç ão do modelo médio A320.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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JoseMFernandes

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« Responder #5 em: Abril 04, 2007, 03:00:45 pm »
A indústria automóvel chinesa, parece estar a entrar num ritmo de aceleração. Mesmo se até ao momento os carros chineses são (ainda) muito pouco vistos na Europa, já no Proximo-Oriente (o mercado sirio é ja basicamente chines) e no norte de África parecem ter boa aceitação, como se pode ler no artigo francês que transcrevo(e traduzi) a seguir.


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"Longe da sua presença discreta em Genebra em 2005 e no Mondial Auto em Paris em 2006 é uma autentica 'vaga' de viaturas chinesas que se apresenta no Salão Automóvel de Argel...potentes, descomplexadas imaginativas e ao alcance de todos.Ao lado de algumas 'celebridades como a Cherry uma miríade de marcas: GiantMotor, Foryota, JMC,Foton, Hafei e mesmo Jetta'made in China'.A lista de participantes é longa,  não devemos esquecer que existem mais de 140 grupos automóveis na China."Os Chineses dominam a ediçao de 2007, dentro de cinco anos talvez sejam quase os únicos a apresentar-se" diz um organizador.
Realmente a seu lado os construtores ocidentais fazem fraca figura.Alguns já baixaram os braços, como a Renault grande ausente do Salão.Outros acalmam os nervos gozando com marcas desconhecidas, divertem-se com técnicas rudimentares,e com o 'dejá-vu'.Mas na sombra nao podem deixar de estremecer "como lutar contra preços que desafiam toda a concorrência?" declara um construtor europeu "como combater esta estratégia de conquista absoluta?" e acrescenta "os construtores chineses tem todo o seu governo por trás a empurrar!Todos com um objectivo programado, que a industria chinesa possa representar 10% das trocas mundiais do sector até 2015. Nos nossos paises temos de nos sujeitar a regras e restrições.O carro tornou-se um assunto de vergonha.Alguns querem mesmo fazê-lo desaparecer das cidades.Que querem eles ao certo, desfazer a nossa indústria?O que se passa hoje na Argélia como ja aconteceu na Síria é o anúncio do fim programado das fabricas de automóveis na Europa !"
Este veredicto pode ser exagerado, mas ao vermos o ambiente dos argelinos a volta dos carros, é natural que essa ideia nos surja.Mas não sao só argelinos, mas também marroquinos e nacionais de outros paises africanos que se deslocaram.Todos com o mesmo raciocínio: finalmente carros novos acessiveis a populações que há muito tempo estavam habituadas a carros usados provenientes da Europa!
Tenham em conta os preços.O preço ao público de um minibus marca Wuling a 5 000 euros; pick-ups a 8500 euros e carros da gama baixa a 3000 euros.Em 2006 os chineses venderam 26000 carros na Argélia. "que importa a marca" diz um habitante de Constantina"desde que tenhamos um certo conforto!"A médio prazo as viaturas chinesas deverão deter 50% do mercado argelino, avaliado em 2007  num potencial de 160 000 viaturas.E nos concessionários e garagistas, a efervescência cresce.Nos arredores de Oran ou Argel os painéis publicitarios multiplicam-se  indicando que ali e em breve haverá a marca chinesa X !.
A China é ja o segundo mercado do mundo, com 4,4 milhões de carros em 2003, 5,1 em 2004, 5,9 em 2005 e 7,5 em 2006 e a produção deverá duplicar em três anos.Em 2012 a China será o primeiro produtor e mercado do mundo com uma capacidade de 20 milhoes de unidades.Segundo as estatisticas oficiais, a exportaçao automóvel ultrapassou pela primeira vez a importação de 11000 unidades em 2005 e  o excedente passou em 2006 a 137000, principalmente camiões e carros pequenos, que na sua maior parte foram exportados para o Próximo-Oriente, África e Ásia Central.Os indicadores de tendência preveem para 2007 um aumento de 450 000  carros.Em 2010 este numero devera passar de 2 milhões.
A forte vaga parece imparável.  


E na Europa? O consumidor europeu aceitaria o confronto dos seus carros tradicionais com os  chineses? Foram feitas sondagens e estudos de opinião e os resultados indicam que a ideia de fidelidade tradicional do consumidor europeu está a mudar e estariam dispostos a valorizar a novidade mas sobretudo o preço ( é a crise... pois nos anos 70 em estudos semelhantes, a propósito da entrada dos japoneses, apenas 1% dos europeus retinham esse argumento), não existindo pois um grande 'bloqueio psicológico' a compra de carros chineses, mesmo que segundo esses mesmos estudos a mudança nao se faria de hoje para amanhã.
De qualquer modo, temos de reconhecer que a penetração e aumento exponencial de vendas da industria automóvel chinesa no mercado global, irá colocar ainda mais problemas a indústria ocidental e europeia em geral, e até a Portugal em especial se reconhecermos o peso efectivo, a nivel de emprego e exportaçao, que este sector tem entre nós.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #6 em: Abril 04, 2007, 03:36:26 pm »
A diferença entre os Japoneses/Sul-Coreanos e os Chineses é que os primeiros fabricam com grande qualidade e os seus produtos são muito fiáveis e os Chineses...NÃO!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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JoseMFernandes

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« Responder #7 em: Abril 04, 2007, 07:01:15 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
A diferença entre os Japoneses/Sul-Coreanos e os Chineses é que os primeiros fabricam com grande qualidade e os seus produtos são muito fiáveis e os Chineses...NÃO!


Estou de acordo consigo...
Mas repare por um lado na sobrevalorização do factor preço pelo consumidor actual (e nós com as milhares de 'lojas chinesas' abertas em Portugal sabemos alguma coisa sobre isso),  e por outro no crescimento e valorizaçao constante do 'know-how' chinês.Afinal muita (para não dizer  a maioria) da produção está baseada na China, basta observar a aparelhagem mais 'sofisticada' com marca 'ocidental' mas com os componentes  estampilhados 'made in China' (PC portateis ou não de topo de gama, consolas 3D, GPS... ).
Não abordei o aspecto da 'cópia' ilegal, e o problema grave que é (mesmo se os japoneses no inicio também assim fizeram despudoradamente), e que obviamente é muito prejudicial a vários níveis(considero mesmo imoral mas enfim, em negócios não devemos utilizar este termo).Ainda há semanas, numa exposição em Bruxelas efectuada perante as Instituiçoes Comunitarias por Associaçoes Empresariais Europeias pude observar  todo o tipo de material copiado 'descaradamente' na China.Vi-me perante a impossibilidade prática de distinguir na minha  mão  qual de dois  berbequins profissionais BOSCH, um autêntico e outro 'rigorosamente pirata made in China', era o verdadeiro, tiveram que me fazer ver os 'pormenores'; e haviam imensas frrramentas e peças auto igualmente 'contrafeitas'...Os industriais exigem medidas politicas e de fiscalizaçao muito fortes, que não sei se virão a tempo e a  ser inteiramente eficazes.
Outro caso foi-me contado, há dias,  por um ex-responsável na Siemens-Alsthom, aqui presente  na audição de uma Comissão Parlamentar... há poucos anos uma importante empresa chinesa pedira no ambito de um previsivel contrato para fornecimento de 'locomotivas', o envio de um exemplar a fim de ser testado 'in situ'.Passado bem mais de um ano, e após muito insistência, a locomotiva foi devolvida e o negócio ficara sem efeito.O que acontecera foi que os chineses a tinham desmontado meticulosamente, e a partir desse modelo puderam iniciar a sua própria produção 'de vento em popa'!
 
Cumprimentos
 

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SSK

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« Responder #8 em: Maio 26, 2007, 12:45:41 pm »
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25-05-2007 13:46:59
Parceira da Petrobras, empresa lusa abre fábrica na China

Pequim, 25 Mai (Lusa) - A empresa portuguesa Euronavy, parceira da Petrobras, vai inaugurar neste domingo uma fábrica na China, onde produzirá tintas para vender à marinha de guerra chinesa, disse nesta sexta-feira um representante da empresa na Ásia.

"A Euronavy está apostando na China por tratar-se de um grande mercado que ainda não conhece o nosso produto", disse Zhang Yongeiao, administrador-geral da Euronavy China, em declarações à Agência Lusa em Pequim.

A Euronavy é a única empresa no mundo que faz tintas ecológicas para proteção do aço contra a corrosão, sendo inclusive a única fornecedora não-americana aprovada pela armada dos Estados Unidos.

"Além da marinha de guerra chinesa, já temos assegurados clientes muito bons como a Sinopec [maior petrolífera asiática em capacidade de refinação] e a central nuclear de Qingshan, na província orinetal de Zhejiang", acrescentou Zhang.

As estimativas de faturamento até ao final do ano da unidade chinesa da Euronavy giram em torno de 50 milhões de iuanes (R$ 13,4 milhões), um valor que, estimou Zhang, deverá ser dez vezes maior em 2010.

Zhang disse ainda que a Euronavy quer se concentrar apenas no mercado chinês nos dois primeiros anos de funcionamento da fábrica, apostando depois em mercados como Hong Kong, Japão e Coréia do Sul.

A primeira unidade industrial da empresa na China, com 21 mil metros quadrados, será instalada em Nantong, na província de Jiangsu, no leste da China, e empregará 200 pessoas.

Criada em 1982, a Euronavy é tem sede em Setúbal, na região de Lisboa, e espera fechar 2007 com um faturamento de 14,5 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhõs) e 2,5 milhões de litros produzidos, segundo dados da empresa.

No Brasil, a colaboração desde 2002 com a Petrobras já garantiu a venda de tintas para sete plataformas petrolíferas.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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André

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« Responder #9 em: Agosto 05, 2007, 07:24:50 pm »
China retira cartazes a exortar política de um só filho

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O governo chinês ordenou hoje que sejam retirados os cartazes e anúncios em que são utilizadas expressões demasiado severas ou de mau gosto para exortar às famílias que tenham apenas um filho, segundo informaram as autoridades.
Frases como «um novo bebé significa um novo túmulo» ou «tem menos crianças e mais porcos», que apareceram em algumas aldeias da China, serão proibidas e substituídas por 190 expressões escolhidas pela Comissão Nacional de Planeamento Familiar, informou a agência Nova China.

Alguns blogs e fóruns da Internet chineses dedicaram-se procurar e publicar fotografias dos cartazes com as expressões mais graves, do tipo «casas destruídas e vacas confiscadas se for rejeitado o pedido de aborto», o causou polémica entre os internautas.

A comissão que regula a política do «filho único» recomendou a utilização de frases mais positivas, do tipo «a mãe Terra está cansada de apoiar tantas crianças» ou «tanto meninos como meninas merecem o amor dos seus pais» (para evitar o abandono de crianças do sexo feminino em zonas rurais).

De acordo com a instituição, muitos dos actuais slogans «dão a impressão de estar simplesmente a forçar as pessoas a deixarem de ter mais bebés, causando equívocos e prejudicando a imagem do governo».

A comissão também criticou os erros de ortografia nesses cartazes, a fealdade da sua concepção ou a fraca qualidade da impressão.

A política do filho único, introduzida em 1979 para travar o crescimento demográfico da China - nação mais povoada do mundo -, estabelece que a maioria dos pais chineses só pode ter um descendente.

Há excepções que permitem às famílias rurais ter um segundo filho se o primeiro for rapariga. Também os casais de etnias minoritárias podem ter mais filhos.

A China assegura que esta política a ajudou a controlar a sua superpopulação e fará com que antes da metade deste século a sua população comece a diminuir, embora tenha efeitos secundários negativos, como o desequilíbrio de sexos, o envelhecimento da população ou o aumento de abandonos de crianças do sexo feminino no campo.

Pequim reconhece que a sua política choca com a ideia tradicional chinesa de que uma família é mais feliz quanto mais de filhos tiver, o que faz que em muitas zonas rurais os pais tenham numerosa descendência mas apenas registem uma ou duas das suas crianças.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #10 em: Agosto 20, 2007, 11:52:39 pm »
Fabricantes de automóveis com lucros de quase 3.000 M€

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Os fabricantes automóveis chineses registaram no primeiro semestre do ano um aumento de lucros de 65,8% atingindo os 9.980 milhões de dólares (2.949 milhões de euros), disse hoje a associação chinesa do sector.

Segundo a Associação dos Fabricantes de Automóveis da China, as 16 maiores empresas chinesas do sector tiveram receitas de 64.028 milhões de dólares (47.446 milhões de euros) entre Janeiro e Junho de 2007, um aumento de 26,58% face ao mesmo período de 2006.

Os dados, que a associação publicou na sua página na Internet demonstram que as três maiores empresas do sector FAW Wolkswagen, Shanghai Automotive Industry e Dongfeng Motor - tiveram cada uma receitas superiores a 10.531 milhões de dólares (7.803 milhões de euros).

Os dez maiores fabricantes automóveis chineses venderam 4,15 milhões de veículos no semestre, o que representa uma quota de mercado de 83%.

Os chineses compraram no primeiro semestre do ano 2,29 milhões de automóveis, mais 25,9% do que em igual período de 2006.

O sector automóvel chinês aumentou os seus lucros em 46% durante 2006, um crescimento baseado em fortes vendas após o declínio nos dois anos anteriores.

O parque automóvel da China no final de 2006 era de 38 milhões de carros, com o mercado chinês de automóveis a ter ainda espaço para crescer, uma vez que existem em média três carros para 100 chineses, contra uma média mundial de 12 veículos por 100 pessoas.

Apesar do número de carros por pessoa ser baixo, o número absoluto de veículos em circulação vem tornando-se demasiado grande para as infra-estruturas, com a congestão no trânsito a tornar-se um problema crónico em quase todas as cidades chinesas.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #11 em: Setembro 03, 2007, 07:25:09 pm »
Companhia aérea Chinesa Xiamen Airlines encomenda 25 aviões Boeing

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A transportadora aérea chinesa Xiamen Airlines encomendou 25 aviões 737-800 Next Generation ao construtor norte-americano Boeing, no valor de 1,9 mil milhões de dólares (1,39 mil milhões de euros), informa hoje a imprensa estatal chinesa.

«Esta encomenda permitirá ampliar nossa frota com os aviões de maior eficiência de consumo de combustível na sua classe», disse Yang Guanghua, presidente da Xiamen Airlines, citado pelo jornal económico oficial Economic Outlook.
De acordo com o responsável, o Boeing 737 permitirá à Xiamen Airlines reduzir os custos operacionais.

Segundo a companhia norte-americana, a construtora recebeu até ao final de Julho 7,153 mil encomendas de Boeing 737, com os 737 Next Generation a ocupar a maior parcela da lista de encomendas, cerca de quatro mil unidades.

A China assume-se cada vez mais como o maior mercado mundial para a venda de aviões e um dos mercados onde a concorrência entre a Boeing e a construtora europeia Airbus mais se faz sentir.

Segundo cálculos da Airbus, a China necessitará de três mil novos aviões durante os próximos 20 anos.

Segundo as mesmas estimativas, a grande maioria dos aviões, num total de 2.650, será de passageiros, com um mercado previsto de 289 mil milhões de dólares (211,85 mil milhões de euros).

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #12 em: Setembro 04, 2007, 01:59:59 pm »
Mais de mil empresas na lista negra ambiental

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A Administração Estatal de Protecção Ambiental (SEPA, na sigla inglesa) da China colocou 1.162 empresas e projectos na lista negra de contaminação ambiental só desde Julho, informa hoje a imprensa estatal chinesa.

Segundo Pan Yue, subdirector da SEPA, a agência encerrou 400 empresas, enquanto as restantes foram suspensas e multadas, com o objectivo de deter as emissões poluentes nas bacias dos rios Amarelo, Yangtse, Huaihe e Haihe, os maiores do país, refere a agência noticiosa oficial Nova China.

Pan alertou no entanto que o encerramento de algumas unidades ainda está longe de solucionar o problema da poluição ambiental no país.

«É necessário estabelecer um sistema de protecção ambiental para limitar o desenvolvimento de indústrias com altos consumos energéticos e altos níveis de emissões de poluentes», apelou.

Pan apelou ainda à criação de um sistema de avaliação dos funcionários públicos ao nível das províncias e das localidades que, para efeitos de promoção, tenha em conta o desempenho de acordo com padrões ambientais, uma exigência antiga da SEPA, a entidade fiscalizadora do sector ambiental, mas que o governo chinês ainda não implementou no terreno para além da criação de legislação vaga.

«Até ao estabelecimento do sistema, a SEPA fortalecerá a inspecção e a supervisão nas áreas onde há empresas e projectos que sejam consideradas possíveis ameaças ambientais», acrescentou o responsável.

A China foi incapaz de cumprir os objectivos definidos pelo governo para a redução do consumo energético e da poluição em 2006, demonstrando a dificuldade de proteger o ambiente no rápido crescimento económico.

Segundo a SEPA, a poluição atingiu já 70% dos rios e lagos da China, enquanto 90% dos lençóis de água subterrâneos nas cidades chinesas sofrem as consequências de emissões poluentes.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #13 em: Setembro 05, 2007, 09:08:23 pm »
China vai alimentar 100 mil casas a energia eólica

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Pequim vai instalar, a partir do final deste ano, um dos quatro parques eólicos previstos, com 33 turbinas eólicas, no noroeste da cidade, produzindo 100 milhões de watts que vão alimentar de energia 100 mil casas da capital, segundo o jornal China Daily.
O projecto permitirá uma poupança de 50 mil toneladas de carvão, reduzirá as emissões de dióxido de carbono em até 100 mil toneladas, as de dióxido de enxofre em 782 toneladas e as de monóxido de carbono em 11 toneladas.

Antes de chegar à população, a energia produzida pelas novas turbinas eólicas abastecerá as vilas olímpicas, durante os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

É a primeira parte de um projecto que terminará em 2010. Os seus responsáveis esperam dobrar a capacidade do parque.

Muitas empresas estrangeiras entraram no sector da energia eólica na China, entre elas a espanhola Gamesa, a dinamarquesa Vestas, a americana GEWind e a alemã Enercon.

Diário Digital

 

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« Responder #14 em: Setembro 06, 2007, 04:51:30 pm »
China prevê reduzir importações de minério de ferro

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A China vai reduzir as importações de minério de ferro, a segunda maior exportação brasileira para o país, devido ao aumento da produção interna e à redução na produção siderúrgica, diz hoje a imprensa estatal chinesa.

O jornal oficial China Daily, que cita dados da confederação chinesa do sector, afirma que as importações chinesas da matéria-prima vão crescer mais devagar.
«A procura doméstica de minério de ferro deverá aumentar cerca de 70 milhões de toneladas este ano. Como a produção interna é entre 40 e 45 milhões de toneladas, só precisamos de importar 30 milhões de toneladas», disse Zou Jian, presidente da Associação Chinesa de Minas e Metalurgias, citado pelo jornal.

As declarações de Zou surgem depois de uma delegação de industriais chineses de ferro e aço ter iniciado no Brasil negociações sobre os preços do minério de ferro para 2008 que, tal como em anos anteriores, passa por uma fase de disputas estatísticas sobre previsões de procura entre a parte chinesa e as empresas vendedoras.

A China é o maior consumidor mundial de minério de ferro, com as importações do país a atingir os 187,9 milhões de toneladas na primeira metade de 2007, mais 16,46% que em igual período do ano anterior.

A Austrália continua a ser o maior exportador da matéria-prima para a China, vendendo 37,95% do total, seguida da Índia, Brasil e África do Sul.

«O aumento de produção por parte das minas locais deverá fazer reduzir os aumentos dos preços do minério de ferro, uma vez que a produção das minas chinesas subiu 29,28% para as 321,28 milhões de toneladas», disse Chen Xianwen, da Associação Industrial de Ferro e Aço da China, ao China Daily.

«Em 2009 é também de esperar grandes quebras no preço e na produção de aço, devido às projecções de arrefecimento da economia mundial», acrescentou o responsável.

Diário Digital/Lusa