e sempre em inferioridade numérica, acho que Portugal nunca vos defrontou em superioridade numérica, isto só prova a superioridade do soldado português.
Oiste falar algunha vez de Montijo no ano 1644?
http://www.geocities.com/aow1617/Montijo.html
The Battle of Montijo 26/05/1644 Spanish Victory (Tactical)
Portuguese Army
Commander: Matías Alburquerque
Infantry : 7 0000 - 8 000 men
Cavalery : 1 600 men
Artillery: 6 guns
Losses: less than 4 000 men
Spanish Army of Extremadura
Commander: Marques of Torrecuso
Infantry ~ 4 400 men
Cavalry: 1 700 men
Artillery: 4 guns
Losses: around 900 men
Se os meus calculos non me enganan entre 8.600 e 9.600 son máis que
6.100
MENTIRAS E MAIS MENTIRAS! Portugal ganhou essa batalha! o que eu vou apresentar aqui está na grande enciclopédia portuguesa e brasileira (felizmente eu tenho em casa, mas todas as bibliotecas a têm)
os factos narrados estão no volume 17 pág. 777 (esta é mais completa da língua portuguesa, e já considerada a 3ª melhor do mundo a seguir á Grande enciclopédia inglesa e á francesa.
A Batalha deu-se no municipio espanhol do Montijo (portanto fora de Portugal) em 26-V-1644 entre as forças portuguesas e espanholas.
Forças portuguesas- 7000 homens comandadas por Matias de Albuquerque
Forças espanholas- 8500 homens comandadas pelo Marquês de Torrecusa, tendo em chefe o Barão de Mollingen.
"A seguir á restauração, as dificuldades em organizar exércitos e pôr em estado de defesa as fortificações de fronteira foram enormes; e os homens capazes de comando não eram muitos. Matias de Albuquerque, porém com largos serviços no Brasil e no Norte de África, foi um dos que se impuseram por qualidades apreciáveis de inteligência equilibrada, espírito de decisão e compreensão das responsabilidades como chefe, e por isso escolhido para mestre-de campo-general junto do rei, em Abril de 1643.
A campanha, que até aí se arrastava incerta, começou a ter sentido mais ofensivo e realista, procurando afastar a fronteira militar por meio de conquista de praças espanholas e pelo enfraquecimento consequente da importância de Badajoz.
Ora em Maio de 1644, continuando nos seus propósitos de isolamento de Badajoz, Matias de Albuquerque entrou por Espanha com cerca de 7000 homens, talando campos, arrazando povoações, até que em 26, depois da
tomada de Montijo,se preparava para entrar em Portugal. Foi então que de Lobon, na margem esquerda do Guadiana, saíram tropas que o marquês de Torrecusa ali concentrarasob comando do barão de Mollingen, no efectivo de cerca de 8500 homens. Albuquerque, porém trazia na marcha disposição tal que as formações de infantaria se poderiam mover com relativa facilidade sem se encontrarem na manobra, de modo a poder apresentar qualquer frente ao inimigo. Este realmente «atravessou-se» aos portugueses com larga frente de infantaria, mas sem qualquer espécie de reserva, decerto com a impressão de que as forças portuguesas não estariam em condições de grande resistência. Albuquerque esperou o ataque com disposição mais sólida, com reserva forte, e protegendo as alas e a própria reserva com abundante carriagem em três filas. E a batalha começou pelo ataque de cavalaria espanhola da direita contra a nossa esquerda, em que havia mercenários holandeses que, não saindo á frente para o combate e não suportando o embate, caíram sobre as mais próximas formações de infantaria que, por isso, se desorganizaram.
Na nossa direita, a cavalaria contagiada pela fuga dos outros, cedeu também, com prejuízo da infantaria da ala. Assim se começou a desorganizar a sólida formação dos terços de infantaria; e nesta altura, os terços espanhois caíram contra a linha portuguesa, exercendo pressão que era aumentada pela cavalaria, liberta por completo da nossa já em fuga. Foi então o momento confuso da batalha, que se chegou a julgar já perdida; a nossa artilharia, tomada pelo inimigo, começou a atirar sobre os nossos terços; o desânimo apoderou-se de algumas unidades e os espanhois começaram no trabalho de saque em alguns nucleos da carriagem. Albuquerque mostrou então as suas grandes qualidades de comando; sem se deixar abater moralmente, reuniu toda a sua escolta alguns dos seus subalternos e, á frente de formações menos atingidas (certamente as de reserva), lançou-se «com as espadas nas mãos», contra as forças inimigas mais desorganizadas, que foram surprendidas. Este impulso inesperado conseguiu dar certa coordenação ás forças abaladas e daqui veio a recuperação da artilharia e a seguir um ataque impetuoso ás forças espanholas, ás quais a preocupação do triunfo dera desagregação fatal que lhes não deixou resistir nem procurar coesão.
Seguiu-se o que sempre acontece em casos idênticos: a matança e fuga dos surpreendidos. Moliingen conseguiu reunir os restos do seu exército e atravessar á pressa o Guadiana.
Albuquerque vencera devido ás suas qualidade de chefe; a vitória como ele próprio disse, fora «singularidade jamais vista» e, na verdade a sua firmeza e decisão equilibrada, a convicção de que só é vencido aquele que assim se considera, levaram-no a encarar o momento crítico com serenidadee objectividade. Acostumado nas lutas com holandeses, no brasil, a vicissitudes também graves.
De facto, a vitória (que foi a primeira batalha de vulto a seguir á restauração) teve efeitos militares de importância e também diplomáticos, como é fácil de avaliar. Matias de Albuquerque foi agraciado com o título de conde de Alegrete.