Eu disse:
(...) Com a UALE a receber UH-60, a BrigRR passaria a poder coordenadar com aquela unidade sem todas as desvantagens de comunicar com outro ramo, operações aerotransportadas não só de infantaria ligeira mas também de artilharia de campo. (...)
Só são desvantagens por causa das quintinhas. Num país normal tal não seria tão problemático.
No fim de contas, numa operação fora do país, há a possibilidade destas forças da BRR serem transportadas dentro dos UH-60, os UH-60 serem operados a partir de um navio da Marinha, e o CAS, SEAD/DEAD e superioridade aérea ser feita por caças da FAP, para que estes UH-60 possam operar no TO. Esta ideia de operar de forma independente não é realista em cenários minimamente complexos, e comunicação/coordenação será sempre necessária.
De resto, a conversa de Chinooks no Exército, é mais um caso de ter "mais olhos que barriga". Não consigo perceber como é que sabendo das lacunas que temos, e dos custos de adquirir e sustentar mais uma frota de helicópteros adicional, se consideraria tal aquisição prioritária.
Lamento, mas entre ter Chinooks, ou reforço da frota de caças para voltar a ter um número próximo das 40 aeronaves de combate, ou procurar adquirir UCAVs como deve ser, etc, os Chinooks seriam das últimas coisas que eu daria prioridade. Antes adquirir um lote adicional de Merlins, militarizados, e pelo menos descomplicava-se a logística.
Eu antes preferia um par de MRTTs, ou 3 AWACS "ligeiros", do que Chinooks.
Resta saber é, se tal ideia se concretizar, o que é que vai sofrer cortes/ter a sua modernização ou substituição adiada. É que depois de se adquirirem os primeiros UH-60, é preciso adquirir mais uns quantos, e adquirir o equipamento necessário para que não se limitem a helicópteros de transporte. Se com tanta invenção, não virmos os nossos UH-60 do EP armados com Hellfires e restante armamento, vai ser das coisas mais absurdas de sempre.