Rangers, Comandos, Paras, etc

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Cabeça de Martelo

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« Responder #330 em: Setembro 20, 2008, 10:58:02 am »
Citação de: "HSMW"
Pois. Mas tanto curso e nem sequer tem o de Precursor.


O oficial em questão não é originário dos Pára-quedistas, mas sim dos Comandos (acho eu). Dúvido que tenha mais algum curso relacionado com as operações aeroterrestres excepto o Curso de Pára-quedismo.

PS: respondi à questão da página anterior e só agora é que vi que já houve alguém que respindeu à questão. :oops:

PS2: no Curso de Pára-quedismo militar Espanhol não se arranha, aquilo é apenas uma semana para aprender as técnicas de salto e outra a saltar, mais nada. Em Portugal é que se passa semanas a fazer sessões de toros, calestenias, etc.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ShadIntel

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« Responder #331 em: Outubro 24, 2008, 05:25:00 pm »
Citação de: "EPI"
Caros amigos, tenho para vos por uma dúvida que me assola desde há muito.
Lembro-me que aqui há já uns perto de 20 anos (ainda se usava aquele dolman curto), estar na estação da CP do Entroncamento um Furriel "Comando", cuja imagem nunca esqueci. Era um tipo até algo forte (gordinho), mas no entanto devia ser uma máquina, o dolman dele estava cravejado de crachás...
Mas a minha dúvida é esta: ao lado no emblema dos Comandos na boina, ele tinha as letras douradas "MD". Que raio quer isto dizer?
Alguém me ajuda???
 

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feliped

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« Responder #332 em: Outubro 26, 2008, 09:50:30 pm »
Após ler alguns posts aqui no forum, descobri que se não entrar no quadro permanente o militar serve apenas 6 anos e depois é obrigado a ir para a reserva.

Isso se aplica também as tropas especiais? Me parece uma grande estupidez treinar um individuo para as tropas especiais e após 6 anos manda-lo para a reserva, quando um individuo tem capacidades fisicas de servir facilmente até os 40 anos.

Tenho 22 anos e estou estudando engenharia. Gostaria de me juntar ao exercito (CTOE) aos 24 anos, mas perdi minha motivacão ao descobrir que estarei "velho demais" para entrar no quadro permamente e após 6 anos (com apenas 30 anos) serei mandado para casa, mesmo tendo tido um treinamento tão arduo como o das tropas especiais.
 

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SpecOps

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« Responder #333 em: Outubro 26, 2008, 10:41:45 pm »
Citação de: "feliped"
Após ler alguns posts aqui no forum, descobri que se não entrar no quadro permanente o militar serve apenas 6 anos e depois é obrigado a ir para a reserva.

Isso se aplica também as tropas especiais? Me parece uma grande estupidez treinar um individuo para as tropas especiais e após 6 anos manda-lo para a reserva, quando um individuo tem capacidades fisicas de servir facilmente até os 40 anos.

Tenho 22 anos e estou estudando engenharia. Gostaria de me juntar ao exercito (CTOE) aos 24 anos, mas perdi minha motivacão ao descobrir que estarei "velho demais" para entrar no quadro permamente e após 6 anos (com apenas 30 anos) serei mandado para casa, mesmo tendo tido um treinamento tão arduo como o das tropas especiais.


Não estás velho demais para entrar para o quadro permanente, simplesmente passas a idade para concorrer a AM, podes sempre concorrer à ESE
 

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PereiraMarques

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« Responder #334 em: Outubro 26, 2008, 10:45:45 pm »
Mas se for licenciado pode ser oficial, a não ser que deliberadamente queira ir para a categoria de Sargento de forma a manter mais "portas em aberto" :idea:
 

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feliped

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« Responder #335 em: Outubro 26, 2008, 11:04:23 pm »
Obrigado pelas respostas!

Então se eu entendi direito, com meu bacharelato em engenharia eu tenho até os 27 anos para me alistar as operacoes especiais.

Após alistado eu tenho 6 anos para concorrer à ESE antes de ir para a reserva.

Se eu concorrer a ESE eu deixaria de ser um "Ranger" e teria que me dedicar 100% à ESE ou é algo que pode ser feito juntamente aos cursos das operacoes especiais?
 

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tyr

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« Responder #336 em: Outubro 26, 2008, 11:14:34 pm »
podes concorrer à ESE (desde que não vás para oficial) mesmo como ranger, durante o CFS teras que ficar um ano na ESE e um ano na escola pratica(ou mais no caso de alguns serviço), findo isso, se quiseres, facilmente voltas para lamego.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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PereiraMarques

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« Responder #337 em: Outubro 26, 2008, 11:16:41 pm »
Citação de: "feliped"
Se eu concorrer a ESE eu deixaria de ser um "Ranger" e teria que me dedicar 100% à ESE ou é algo que pode ser feito juntamente aos cursos das operacoes especiais?


Claro :roll:
 

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tyr

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« Responder #338 em: Outubro 26, 2008, 11:21:46 pm »
eu não estou em lamego gporque não quero, mas se quisesse conseguia lá fazer quase toda a minha carreira.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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feliped

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« Responder #339 em: Outubro 26, 2008, 11:32:50 pm »
Pois acabo de ver no site da ESE as normas de admicão e uma das condicões é não ter completado 24 anos até 31 de dezembro do ano do concurso.

Estou então enganado ao achar que se eu me alistar na CTOE e passar pela seleccão da CTOE eu estarei sempre em Lamego?

EDIT: Vi alguem neste tópico dizendo que o CTOE é o equivalente da SAS em Portugal. Porém ao ser aceito na SAS o soldado faz parte da SAS até o fim da sua carreira. Não é o mesmo no CTOE?
 

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tyr

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« Responder #340 em: Outubro 27, 2008, 12:00:35 am »
não, apesar da missão ser semelhante, o modo de funcionamento e selecção de pessoal é muito diferente.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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PereiraMarques

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« Responder #341 em: Outubro 27, 2008, 12:02:23 am »
Citação de: "feliped"
EDIT: Vi alguem neste tópico dizendo que o CTOE é o equivalente da SAS em Portugal. Porém ao ser aceito na SAS o soldado faz parte da SAS até o fim da sua carreira. Não é o mesmo no CTOE?


A quantidade de pessoas que tiram os cursos só para ter as boinas e os cráchas :?:
 

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feliped

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« Responder #342 em: Outubro 27, 2008, 12:07:52 am »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "feliped"
EDIT: Vi alguem neste tópico dizendo que o CTOE é o equivalente da SAS em Portugal. Porém ao ser aceito na SAS o soldado faz parte da SAS até o fim da sua carreira. Não é o mesmo no CTOE?

A quantidade de pessoas que tiram os cursos só para ter as boinas e os cráchas :?:


Este é meu problema. Minha esperanca era me alistar aos 24 anos nas operacoes especiais e ser militar enquanto meu corpo permitir. Porém pelo que estou a ler estou realmente sendo optimista.
 

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PereiraMarques

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« Responder #343 em: Outubro 27, 2008, 12:11:33 am »
Só para ter uma ideia da possível carreira de um militar de OE do QP, ficam as biografias do actual comandante e do adjunto do comandante do CTOE:

Citar
Coronel de Infantaria Diogo Maria da Silva Pinto de Sepúlveda Velloso foi admitido como Cadete na Academia Militar em 1979, tendo ingressado no Quadro Permanente em Outubro de 1985. Para além de diversos cursos curriculares possui o Curso de Operações Especiais, o Curso de Comandos e o Curso OTAN de Planeamento das Operações Especiais. É licenciado em História pela Universidade Aberta. Como Oficial Subalterno e Capitão foi instrutor dos diversos curso ministrado no CIOE e comandante de Companhias de Instrução e Operacionais no Centro de Instrução de Operações Especiais e no Regimento de Guarnição Nº 1, nos Açores. Como Oficial Superior desempenhou funções de Oficial de Estado Maior no Centro de Instrução de Operações Especiais, no Regimento de Guarnição Nº 1 e em Quartéis Generais de missões da OTAN na Bósnia e Herzegovina e das Nações Unidas, em Timor Leste e no Líbano. Integrou ainda missões Nacionais e Multinacionais no Ex- Zaire, e no Sahara Ocidental. O Coronel Sepúlveda Velloso desempenhou as funções de 2º Comandante do Centro de Instrução de Operações Especiais de 2003 a 2006 e antes de ser nomeado por escolha para as funções de Comandante do Centro de Tropas de Operações Especiais desempenhava as funções de Chefe de Estado Maior do Comando Combinado e Conjunto de Operações Especiais no EMGFA. Da folha de serviço constam oito louvores dos quais cinco são de Oficial General e os restantes três são de Comandante de Regimento ou Unidade equivalente. É condecorado com a Medalha de Apreço Militar – Grau Prata do Ministério da Defesa Nacional do Líbano, Medalha Comemorativa da UNIFIL – Líbano, Medalha Comemorativa da UNMISET – Timor-Leste, Medalha Comemorativa da MINURSO – Sahara Ocidental, Medalha NATO/IFOR – Bósnia, as Medalhas Comemorativas das Comissões dos Serviços Especiais das Forças Armadas – Bósnia/1996, Sahara – 2000/2001 e Timor 2002/2003, Medalha de Comportamento Exemplar – Prata, Medalha D. Afonso Henriques – Mérito do Exército – 2ª Classe e a Medalha de Mérito Militar de 2ª Classe.

Citar
O Sargento-Mor de Infantaria Jorge Manuel Fernandes Veiga dos Reis, ingressou no Exército em 1979, frequentando nesse mesmo ano o 6º Curso de Formação de Sargentos em Lamego, sendo promovido ao posto de 2º Sargento do Quadro Permanente em 1980. Em 1991 frequentou na ESE o Curso de Promoção a Sargento – Ajudante, tendo sido promovido ao actual posto em 2004. Para além destes Cursos curriculares, possui o Curso Monitor de Educação Física Militar, o Curso de Operações Especiais, Curso de Sobrevivência, Curso de Tiro e Curso Monitor Comando – França. Como 2ºSargento esteve colocado na EPI e no RIQ onde executou funções como Sargento de Pelotão. Em 1983 como 1º Sargento, foi transferido para o CIOE cumprindo várias funções, quer como Sargento de Pelotão, quer como instrutor de vários Cursos de Operações Especiais, Operações Irregulares e Montanhismo. Em finais de 1987 foi transferido para a extinta Casa de Reclusão da Região Militar do Norte, regressando ao CIOE no início de 1989. Em 1991 foi promovido ao posto de Sargento – Ajudante. Desempenhou funções de Adjunto de Comandante de Companhia no Batalhão de Instrução até 1993, data em que foi transferido para a Academia Militar, onde exerceu o cargo de Chefe da Secretaria -Geral. Em 1994 regressou ao CIOE e ao Batalhão de Instrução. Em 1997 foi promovido ao posto de Sargento – Chefe exercendo funções como Chefe de Batalhão de Operações Especiais e posteriormente Sargento de Operações e Informações. Neste posto participou em várias exercícios e missões de âmbito internacional nomeadamente na Noruega, Espanha, Guiné e em Timor esta última integrado no Destacamento de Operações Especiais. Em 2004, foi promovido ao actual posto sendo transferido para a Direcção Geral de Equipamento e Defesa do Ministério da Defesa Nacional, executando funções no Gabinete de Importação e Exportação de Material de Guerra até 2006, data em que foi nomeado por escolha para as funções de Adjunto do Comandante do RI 19, onde se manteve até 2007. Em Abril do referido ano foi nomeado por escolha para as funções que actualmente exerce. Da sua folha de matricula constam 12 Louvores um dos quais do CEMGFA e quatro de TEN General e os restantes de Comandante de Unidade ou equivalente. È condecorado com a Medalha de Comportamento Exemplar Grau Cobre e Prata, Medalha de Mérito Militar 4ª Classe, Medalha Cruz S. Jorge 4ª Classe, Medalha Comemorativa da UNTAET – Timor – Leste e a Medalha Comemorativas das Comissões dos Serviços Especiais das Forças Armadas com a legenda TIMOR -2000/2001.
 

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feliped

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« Responder #344 em: Outubro 27, 2008, 12:40:56 am »
E para aqueles que nao tem ambicões em se tornar coronel ou sargento mor e quer apenas fazer parte das operacões especiais durante 10-12 anos?