Comemoração dos 31 anos da unidadeCorpo de Intervenção da PSP vai apostar em pistolas de Paint-Ball 27.03.2007 - 11h32 Lusa O Corpo de Intervenção (CI) da PSP, que comemora hoje o Dia da Unidade (31 anos), vai apostar em pistolas de "Paint-Ball" com tinta e borracha para repor a ordem, no ano de mudança das polícias.O comandante do CI, em vésperas de aniversário daquela unidade policial, faz um balanço das suas actividades, reconhecendo carências a vários níveis.Novas pistolas de Paint-Ball, armas com bolas de tinta e de borracha, gases imobilizadores e dispositivos eléctricos são algumas das necessidades do Corpo, para fazer frente ao tipo de situações com que se deparam durante as operações.Este tipo de armas já são empregues por outras polícias europeias, foram utilizadas com maior visibilidade durante os Jogos Olímpicos em 2004 e no Mundial de França em 2006.Os novos tempos obrigam a polícia a reagir com outras formas de combate ao crime: "Temos treino para operar e causar o mínimo de danos, o objectivo é resolver o problema o mais rápido possível".Já utilizam novas munições, um pequeno pedaço de pano com material rijo mas flexível é suficiente para travar um opositor, sem lhe causar prejuízos físicos, apesar de ser disparado por uma "Shot- Gun" (espingarda de cano curto).Embora o Dia da Unidade seja hoje, este ano e pela primeira vez na sua história, os festejos decorrem a quarta-feira, 28, em conjunto com o Grupo de Operações Especiais (GOE), com o objectivo de reduzir custos e responder à nova orgânica que o governo decidiu a 1 de Março, integrando todas as forças especiais da polícia, em Belas."Não faz qualquer sentido a polícia carregar sobre pessoas, queremos actuar apenas sobre quem provoca o distúrbio e de uma forma eficaz, imediata e com o mínimo de violência", disse o intendente.Devido à necessidade de mobilidade, este corpo de reserva da Polícia de Segurança Pública (PSP), evoluiu dos grandes autocarros blindados com protecções e de aspecto robusto para carrinhas pequenas leves e de grande mobilidade, com poucos elementos."Apesar de não termos todos os meios, nunca deixámos de realizar e concluir com êxito todas as missões que nos foram confiadas" disse o intendente.Esta força é composta por oito grupos operacionais, num total de 800 homens distribuídos por Lisboa, Porto e Faro.Os elementos do CI são colocados à prova todos os dias, através de operações desenvolvidas em conjunto com outras polícias como, por exemplo, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Polícia Judiciária e a PSP.Quanto à formação, qualquer candidato para integrar o CI recebe a formação inicial de polícia na escola prática de Torres Novas, tem de possuir o mínimo de dois anos de serviço na PSP e idade inferior a 32 anos.Os homens oferecem-se como voluntários, passando depois por provas de selecção físicas, exames médicos, testes psicotécnicos, uma prova de cultura geral, terminando com uma entrevista.Passada esta fase, os candidatos começam o "Curso de Ordem Pública", onde é ministrada formação jurídica, de defesa, abordagem pessoal, armamento, tiro e educação física, durante sete semanas.Do último curso, que terminou em Novembro, dos cerca de 500 voluntários iniciais, só terminaram com aproveitamento 70 elementos, os quais estiveram sete semanas em formação contínua, com um grau de prontidão de 24 sobre 24 horas.Após integrarem o CI, todos os operacionais continuam um processo de formação contínua, onde lhes é ministrada actualizações nas diferentes áreas de actuação, duas vezes por semana.O CI representou Portugal em missões internacionais na Serra Leoa, Timor, Iraque, Bósnia e Kosovo integrado nas diferentes forças internacionais da ONU, onde efectuaram missões de policiamento, treino de efectivos e reposição da ordem pública.Estes polícias criaram assim uma mais-valia e consolidaram as boas práticas que aplicaram no Euro 2004, na gestão e controlo de multidões em que empregaram modelos militares.Os desafios e objectivos que se colocam ao CI no século 21 são diferentes dos que estiveram na sua génese."Não temos violência generalizada e de massas, estamos a montante, evitamos que os problemas se alastrem e actuamos por antecipação, mas por vezes não os conseguimos evitar" disse o mesmo responsável.Os problemas a que as forças policiais são chamadas a intervir "são pontuais, provocados por pequenos grupos ou de um modo isolado; é a nova realidade de violência urbana com problemas sociais e económicos", reforçou o responsável do CI.As admissões na polícia estão encerradas durante os anos de 2008 e 2009, mas o CI pode receber alguns funcionários excedentes da função pública.O intendente alerta que o grau de exigência e prontidão do destacamento não se compadece com horários e actividades praticados pelos civis.O CI foi criado em 1976 com a integração das "Companhias Móveis", autoridade que patrulhava e impunha a ordem nas ex-colónias, e que após o 25 de Abril regressaram a Portugal.O cenário político-social em 1976 era de protestos sociais, manifestações frequentes com revindicações de estudantes, agitação de classes e situações de desordem pública, ao que o poder político respondeu com uma unidade para repor a ordem e a autoridade do Estado.Da conhecida "Polícia de Choque, que actuava sobre pessoas, com cargas de violência massiva sem distinção, evoluiu para uma filosofia de não mostrar força e de perfil agressivo, o que só causa mais problemas", disse à Lusa o intendente.O intendente Paulo Lucas tem 40 anos, é natural de Fátima, tem dois filhos e ingressou na PSP no Curso de 1984, na Escola Superior de Polícia.Foi formador da escola prática de polícia de Torres Novas, em 1990 e integrou a esquadra de Benfica em 1991, no ano seguinte comandou as Brigadas Anti-Crime de Benfica, até 1995.Integrou o Núcleo de Informações de Lisboa em 1995, passando a formador da Escola de Polícia de Torres Novas em 1996.Pereira Silva Lucas, foi nomeado adjunto operacional do Comando de Cascais em 1997, cargo que ocupou até 2001.Responsável pelo Comando de Operações e Segurança em 2002, seria nomeado segundo-comandante de Lisboa em 2003, assumindo a direcção do Departamento de Operações da Direcção Nacional entre 2003 e 2004.É comandante do Corpo de Intervenção desde 2005, lidera oito grupos operacionais, num total de 800 homens distribuídos por Lisboa, Porto e Faro.
O CI teve no Iraque???
Citação de: "Raven"O CI teve no Iraque??? a fazer o que?
Citação de: "Artic Fusion"Citação de: "Raven"O CI teve no Iraque??? a fazer o que?A dar apoio aos GOE. Era necessaria uma força mais musculada então enviaram elementos do CI para prestar apoio.
Citação de: "Raven"O CI teve no Iraque???
Citação de: "Raven"O CI teve no Iraque??? Sim, qual é o espanto? Até já tivemos em Nova Iorque!Art Fusion,Acho que tb estiveram ou estão envolvidos na formação da policia local.
Citação de: "Trafaria"Citação de: "Raven"O CI teve no Iraque??? :lol: :lol: :lol: Bom ponto de vista...
Citação de: "Raven"O CI teve no Iraque??? :lol: :lol: :lol: Bom ponto de vista...
O CI teve no Iraque??? :lol: :lol: :lol: Bom ponto de vista...