Agora divagando, seriam 2 esquadras com 15 aviões operacionais e os restantes 10 em manutenção? Ou 30 no total como actualmente e os 10 como uma espécie de "reserva" para quando se perdesse algum avião?
30 com os outros 10 a rodar, por assim dizer. 
Entenda-se por 10 a rodar: aproveitamento das células já modificadas para o padrão MLU enquanto havia outras aeronaves a serem alvo do mesmo procedimento (quer do PA I, como do PA II) e outras também em manutenção/reparação. Uma espécie daquilo a que os norte-americanos dão a designação de "Hot Reserve", mas com vista à alienação daquelas células, considerando-as assim depois da autorização dos EUA como EDA's (Excess Defense Articles).
Caro Charlie, em Monte Real já ouvi muitas coisas, entre elas a FAP estar interessada em Typhoon...
No entanto, os planos sempre foram 2 esquadras com 40 aparelhos (201 e 301) !
E os Alpha Jet da 301 serem substituidos por helis de ataque.
Mas de boas intenções está o diabo cheio !
De vez em quando vens aqui desenterrar umas coisas engraçadas.

Typhoons, assim que se soube que o mais provável seriam Tranche 1 em segunda-mão com todas as limitações e custos a isso associados, deixaram logo de estar em cogitação. E dizem as más-línguas que quando o referido CEMFA adiantou essa possibilidade ia-lhe acontecendo o mesmo que aconteceu recentemente ao da Luftwaffe quando manifestou interesse no F-35 para substituir o Tornado.

O plano inicial contemplava sim a ideia de duas Esquadras a 20 aeronaves, mas como já respondi antes rapidamente se chegou à conclusão que face às verbas e recursos humanos disponíveis 30 bastariam, tal como sucede na Dinamarca por exemplo. Daí que se tenha optado por comprar todos os kits MLU para modernizar as células designadas para isso, e em seguida deu-se início aos primeiros contactos e negociações com várias nações (que saiba Roménia, Bulgária, Croácia e Paquistão) até à venda à FAR.
Os Alpha-Jet da Esquadra 301 serem substituídos por helicópteros de combate foi uma hipótese avançada no final da década de 90 pelo então CEMFA, Gen. PILAV Aleixo Corbal. Este mencionou várias vezes o Apache, muito provavelmente a versão A, e pessoalmente ouvi-o referir-se a isso em duas ocasiões. Apareceu numa publicação também, de que até tinha o recorte de imprensa, no entanto não o encontro.
Por isso, se fores pelo velho ditado que diz que de boas intenções está o inferno cheio, só em relação à FAP e aos processos de intenções, desejos não concretizados, sonhos, etc, deve haver uma bela biblioteca para o diabo se entreter lá em baixo. Ainda agora o Luís Proença e o Mário Diniz publicaram na Mais Alto a 1ª parte da história dos F-5A/B, por exemplo.
