MARME significa Mecânico de ARMamento e Equipamento, é a especialidade dentro da FAP encarregue, entre outras atividades de âmbito militar, de efectuar o aprontamento e manutenção do armamento terrestre e aéreo, bem como dos equipamentos de voo, sobrevivência e salvamento. Daí a sua alcunha de "Metralhas". 
Não tinha conhecimento, mas obrigado pelo esclarecimento!

Foi só para o boneco, uma prenda dos MARME para os camaradas que compareceram ao encontro. O que mostra é a potencialidade bélica do F-16 que em Portugal nem sempre é completamente explorada, por uma razão ou outra. É preferível fazer QRA(I) com 2 Sidewinder e canhão do que levar também um par de AIM-120 não vá aparecer por aí outra vez um qualquer Bear russo escoltado por Flankers. 
Em relação à ausência de mísseis ar-solo no nosso arsenal, segue a tendência norte-americana que neste momento apenas emprega o HARM, por exemplo. Ganharíamos bastante com mais munições gravíticas inteligentes, sobretudo para operações marítimas, e mesmo a aquisição do APKWS, no entanto pouco ou nada se sabe quanto a eventuais aquisições de armamento para os planeados próximos 10 a 15 anos de operação.
Sim, já nos aniversários da FAP costumam surgir imagens da exposição estática com armamento dos nossos caças, incluindo JDAM e Paveways nos pylons. Mas voar com as ditas é que é raro. Aliás o mais "bélicos" que vi os nossos F-16 até agora, foi da última vez que patrulharam o Báltico, em que andavam com 2 mísseis de cada (reais, não as munições de treino).
Pois mas a tendência americana respeita o facto de eles terem uma panóplia gigante de meios aéreos para atacar alvos em terra, que incluem desde bombardeiros com mísseis de cruzeiro e bombas, até helicópteros com rockets e Hellfires, vários tipos de caça diferentes, e às centenas... Nós temos os F-16 e com jeitinho os P-3, portanto sempre achei que se deveria ter o armamento mais completo possível nos caças, tanto para treino, como para dissuasão. Isto para não falar de não termos ainda AIM-9X ou equivalente...