Meu Caro, tantos que temos !
Vamos a eles!

A minha questão seria se, à medida que chegam ao fim da validade, se serão usados em exercícios de fogos reais, ou se os deixam apodrecer.
Apodrecer não apodrecem até porque normalmente o fabricante coloca ao dispor do cliente medidas de renovação/revitalização de modo a prolongar a data de validade dos mísseis, por assim dizer, até um determinado período máximo (20 anos, por exemplo). Mas uma altura chegará em que caso não sejam usados/disparados, o combustível e explosivos começam a perder as suas propriedades químicas, bem como todos os componentes electrónicos que possuem inclusivé uma vida mais curta.
Depois há o número de horas que o míssil real aguenta em voo montado ou preso à aeronave, sujeito aos elementos, manobras G, etc; por exemplo, o Matra Mica aguenta 200 horas de voo cativo e mais 100 se entretanto for modernizado. E como os nossos AMRAAM só saem da toca no Báltico, é extremamente difícil saber o tempo de vida que resta a estes mísseis. No primeiro BAP em 2007 os F-16A/AM levaram apenas Sidewinder, do segundo em 2014 em diante levaram sempre AIM-120.
Shelf life is how long you can store the missile before it needs major reworking (most likely issue: your solid propellant has turned into something no longer resembling propellant). Air life is, for lack of a better explanation, how long the missile will last underwing before all the forces acting on it in flight (acceleration, gravity, etc) render it almost useless (ie, if you fly an AMRAAM for 1500 hours, the electronics inside might be starting to resemble parts from Radio Shack thanks to constant buffeting).
Já agora, os MLU podem receber a nova calha tripla ou é exclusivo do V?
Será do V em diante, quer sejam aparelhos novos ou modernizados.