Tenho a forte convicção que se os PA I fossem convertidos em Viper (AESA, novos motores, etc.), poderiam operar em conjunto com os futuros F-35 até 2040. Poderiam não só desempenhar missões de apoio aos F-35, mas também missões de soberania (QRA), poupando assim as células dos 35 e diminuído os custos operacionais.
Ficávamos com uma mistura hi-lo, com os F-35 a desempenhar primariamente missões expedicionárias e os Viper missões de soberania, mas complementando-se sempre que necessário. As munições seriam as mesmas e assim até se podiam comprar menos

Para isto ser viável tinha que se avançar de forma a que o upgrade Viper estivesse concluído até 2025 e os F-35 operacionais até 2030. Mas se já em condições normais tal cenário seria difícil de concretizar-se, com a desculpa do konavírus, as FFAA portuguesas não passarão no futuro de guardas de honra glorificadas.
Tenho a certeza que em muitos estados-maior por essa Europa fora, os PowerPoints a justificarem o futuro investimento nas suas FFAA, depois do papel que tiveram no combate ao konavírus, já estão prontos há várias semanas. Da mesma forma, tenho a certeza os especialistas-tachistas em PT estão a polir os argumentos de “as FFAA estão conscientes que a grave situação do país vai levar ao adiamento de programas importantes, mas a sua operacionalidade nunca vai estar em causa”.